Anatomia Corpo Espiritual
CORPO CAUSAL….
O Mental Superior (Causal):
SINÔNIMOS: Corpo Causal, Manas Superior, Buddhi-Manas, Ser integral, Sutrâma Reencarnador, fio-ego, Corpo Buddhi, corpo de Manas, Eu superior, super-Ego.
DEFINIÇÃO: Sabemos que todos os corpos do agregado espiritual estão interligados pelo cordão de prata e pelos cordões fluídicos dos chakras. Assim, o Mental Superior mostra em sua anatomia essa ligação energética, com bastante clareza. É preciso passarmos a conhecer a constituição anatômica do Mental Superior.
É constituído de nove pétalas mais apétala nuclear, sendo que cada pétala corresponde a um dos corpos do agregado espiritual e pode demonstrar importantes características para diagnósticos claros e precisos. Seguindo a seqüência numérica crescente, temos:
Pétala numero 1 mostrando a ligação com o CORPO BUDHI e suas três almas: CONSCIENCIAL (lembranças de vidas ocorridas há mais de 700 anos); INTUITIVA (lembranças de vidas entre 300 e 700 anos) e MORAL (lembranças de vidas vivenciadas há menos de 300 anos).
Nessa pétala poderemos observar de que época estão brotando os eventos desarmônicos propulsores de dificuldade da consciência física. As alterações na abertura dessa pétala podem propiciar sérias dificuldades. A diminuição da abertura (estreitamento) significa baixo fluxo de informações e experiências já vividas necessárias ao processo de aprendizado contínuo.
Já o aumento (alargamento) da abertura superior da pétala correspondente ao CORPO BUDHI, mostra um grande fluxo de lembranças de outras vidas, podendo incorrer na esquizofrenia. Pétala número 2 mostra a ligação com o próprio Mental Superior. Nessa pétala, podemos observar sinais de obsessão, auto-obsessão ou simbiose.
Estes sinais poderão ser observados nas demais pétalas, com exceção da número 1 e da número 10. A abertura na ponta desta pétala, apresentar-se-á concomitante à abertura das pétalas 3, 8 e 9 (Mental inferior e Átmico), SOMENTE para indicar o grau de elevação espiritual. São poucos os encarnados que possuem essa abertura.
MEMÓRIA DO SER HUMANO:
Segundo Annie Besant, este corpo, é o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo E ACUMULANDO vivências.
É no corpo causal que são assimiladas todas as experiências do ser humano, todas suas reencarnações, intermissões, aquisições experimentais do espaço-tempo, os gérmens de todas as qualidades afim de serem transmitidas para as próximas reencarnações. Portanto as manifestações inferiores dependem inteiramente do progresso e do desenvolvimento deste homem. O corpo causal, é um corpo que se constrói na medida que o ser humano evolui. Todas as ações, são impregnadas ao corpo causal, que se liga como uma ponte energética ao corpo mental inferior que está interpenetrado no corpo astral, que está interligado molecularmente ao corpo físico. Esta ponte assimila as experiencias, porém nem todos os seres tem acesso a essa memória em sua integralidade, porque determinados laços energéticos são bloqueados, como exemplo: Lembrar de vidas passadas. Porém na medida que o ser humano evolui, esses laços vão sendo construídos e desbloqueados, aparecendo gradativamente nos seres mais evoluídos espiritualmente.
Porém o corpo Causal é um receptáculo tanto do mal como do bem, ele é tudo o que resta depois que o homem se descarta dos corpos INFERIORES (Corpo físico, Duplo Etérico, corpo Astral e Mental Inferior). As energias doentes, que são sentimentos e emoções geradas por essa degradação, impregna o corpo causal, que leva o espírito a buscar reencarnações na terra afim de tratar diretamente essas energias opacas, que causam manchas terríveis (infra-vibracionais) e impedem o corpo causal de crescer (sofrendo pressões de contrações). É da natureza do Corpo Causal se expandir e brilhar como espírito que busca a evolução,vibrante, luminoso, livre de sentimentos como a tristeza, egoístas, ambição, raiva, ódio, rancor, baixa estima, desequilíbrios de ordens vibracionais.
Por isso o Ego com ansiedade de evoluir, busca nos planos concretos, o mundo das manifestações temporais, para tratar essas energias, no caso REENCARNAR no mundo físico, onde a energia plasmada pode ser melhor tratada, usando um tempo bem menor.
Manas, Buddhi-Manas ou Manas superior (corpo causal)….
Os Vedas o chamam de Vijnanamayakosha. É a luz da mente que conecta a Mônada dual (Atma-Buddhi descritos adiante), o nosso “Eu superior”, ao eu inferior descrito anteriormente. Segundo Paramahansa Yogananda, “é uma matriz ideativa para os corpos astral e físico”
Segundo ele, o corpo causal compõe-se de 35 ideias elementares do Espírito, correspondentes aos 19 elementos do corpo astral e aos 16 elementos químicos materiais básicos do corpo físico Existe em uma outra dimensão, a dimensão da intencionalidade, ou dimensão hárica.
É a parte nossa responsável pelo nosso pensamento abstrato, o qual é trazido à consciência física quando “desce” ao hemisfério cerebral direito. É o nosso “corpo” sutil que nos diferencia dos animais, nos capacita a noção abstrata de infinitude e nos abre a possibilidade de tomar as rédeas de nosso desenvolvimento. É a nossa alma humana possuidora de todas as nossas qualidades essenciais em latência, que, à medida que se desenvolve, confere ao homem características divinas que o distinguem do selvagem, possuidor de uma alma que é uma pedra preciosa ainda por lapidar. Dessa forma vemos que um corpo causal desenvolvido nos capacita a tomar parte ativa em nosso desenvolvimento.
“A grande maioria das pessoas civilizadas do mundo atingiu, em sua evolução, o estágio em que o corpo astral é bastante desenvolvido, a mente inferior também é desenvolvida até um certo ponto, mas somente no caso de cientistas, filósofos e outros grandes pensadores, o corpo causal pode ser considerado atuante no sentido real do termo” .Igbal Kishen Taimni (1.898-1.978)
Uma porção mais sutil do corpo causal, conhecida como Ovo Áurico, é o repositório da essência de todas as experiências vividas numa vida humana. Assim, é nele que ficam registradas todas os nossos hábitos e tendências (nosso Carma ), bons e maus. Energias essas que, no processo de encarnação são assimiladas em parte e manifestadas na personalidade que então se forma. Por isso se diz que ele é a matriz a partir da qual se desenvolvem os corpos astral e físico-etérico, ou, em outras palavras, o corpo causal é a causa do corpo astral e esse é a do físico-etérico.
O caminho para se chegar a ele, desenvolvê-lo, é através do corpo mental inferior.
Necessitamos desenvolver um corpo mental lógico para podermos desenvolver plenamente o corpo mental abstrato. O mesmo grau de dificuldade que se tem em perceber a existência do corpo etérico e do corpo astral separados do corpo físico, se tem em perceber a existência do corpo causal separado do astral.
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990), mestre espiritual hindu, o chama de Corpo Espiritual.
Mental Superior e Mental Inferior…
O homem pode ser portador de brilhante intelecto, fulgurante inteligência e outras características mentais de destaque, contudo, tudo isso não passa de uma manifestação do Mental Concreto, portanto, valores que podem ser conspurcados pela arrogância, vaidade, egoísmo, prepotência. São faculdades artificiais, sem consistência, não levando nada de positivo para o enriquecimento do Corpo Causal. Muito pelo contrário, servindo até de sério obstáculo à libertação do homem.
O verdadeiro Gênio, ou Jina é aquele que, embora possuindo os altos valores de uma inteligência superior, a mesma está isenta de qualquer mescla emocional de natureza tamásica ou astral inferior. Ele é portador da inteligência ou genialidade pura, não conspurcada por qualquer tipo de energia contaminada.
O Corpo Causal não é a Tríade Superior – O Eu Superior, ou Ego, é, como já vimos, a Tríade – Atman – Budhi – Manas. O Corpo Causal é apenas um estojo da substância do Mental Superior que expressa as qualidades adquiridas durante a encarnação da Mônada.
Embora o Corpo Causal tenha sua sede no “Chakra Cardíaco”, ele se expande no homem evoluído, formando aquilo que é conhecido por “Ovo Áurico”, com múltiplas formas, tamanhos, cores, luminosidades, etc.
Quando se atinge, na meditação, o estágio de Pratiaharara, a nossa mente alcança uma perfeita quietude, sem nenhum “vittris” a turbilhioná-la. Pode acontecer que se atinja um aprofundamento mental de alto nível, que transcenda o próprio Corpo Causal e se contate com Budhi e até mesmo com Atman. Quando os impulsos astrais e os tumultos mentais são dominados, no processo da meditação iniciática, a Voz do Silencio pode ser ouvida. Nesse estagio, cessa o raciocínio oriundo do Mental Concreto para dar lugar ao surgimento de uma energia espiritual de incalculável poder de penetração. A Mônada lança, então, sua benfazeja aura sobre a Personalidade.
Quem medita entra em contato com seu Mestre Interno que é o portador de todo saber universal. O carma negativo é gerado pela ignorância e quem tem a Sabedoria do Mestre é um sábio; dispõe de armas que eliminam qualquer circunstancia desfavorável que possa prejudicar a sua evolução e causar-lhe sofrimento e dor futuramente.
O primeiro passo na senda da iniciação será sempre o de conseguir a conquista do controle mental, sem o qual nada se logrará. Todos os Colégios Iniciáticos, seja do Oriente como do Ocidente, são unânimes em defender este princípio. O único caminho para se dominar a mente, ou seja, não permitir que vórtices vibratórios chamados pelos orientais de “vittris”, venham tumultuar a nossa mente, é inegavelmente a auto-educação mental através da meditação iniciática constante. Esta verdade está expressa na figura excelsa de Budha, que aparece sempre em profundo estado de meditação nas suas imagens representativas. Estado designado pela palavra Sânscrita de Dhyana, cujos portais sagrados nos livram do mundo maiávico, gerador de dolorosos carmas.
Mental Superior – Enquanto o Mental Concreto é analítico, o Mental Abstrato é sintético, não se ocupa com formas, atua por lampejos instantâneos e globalizantes.
Uma criatura muito racional, acostumada a pensar elaborando imagens encontra grande obstáculo no mundo da abstração, onde se desconhecem as formas mentais definidas. Mesmo no mundo humano, um intelectual habituado à análise lógica não alcança os altos níveis de abstração dos filósofos Iniciados.
A Venerável Alice A. Bailey, teósofa americana dos idos anos vinte de nosso século, assim se expressou sobre o assunto em pauta:
“O homem que contacta com o abstrato pouco se importa e se preocupa com a vida dos sentidos ou observações externas. Seus poderes são recolhidos, já não corre para fora em busca de satisfação. Vive calmamente dentro de si, buscando compreender as causas, ao invés de se deixar perturbar pelos efeitos. Aproxima-se cada vez mais do reconhecimento do UM que está imanente na diversidade exterior. À proporção que a Mente Inferior se subordina, os poderes do Ego afirmam sua predominância. A Intuição se desenvolve do raciocínio. O homem comum aceita o fardo cármico porque não sabe alterá-lo. Tem pouca força de vontade. O sábio apodera-se do seu destino e modela-o. O vicio pertence apenas aos veículos inferiores e não ao homem real no Corpo Causal. Nos veículos inferiores a repetição dos vícios pode provocar impulsos de difícil domínio. Será cortado pela raiz se o Ego criar uma virtude oposta. O Eu não pode assimilar nada de mal porque o mal não pode tocá-lo em nível de consciência. O Eu não é consciente do mal, nada sabe sobre o mal, não pode ser impressionado pelo mal.
Tudo quanto é mal, por mais forte que possa parecer, traz consigo o germe da sua própria destruição. O segredo reside no mal ser desarmonioso, portanto, contra as Leis Universais. Todo bem – estando em harmonia com as Leis Universais – é levado para frente por ela. Faz parte da corrente da evolução, jamais será destruído. Só o bom passará, o mau será rejeitado”.
Fonte: Azagadir
(FIAT LUX – caderno 5 – novembro 1995)
Site:http://ordemaleph.confrariamisticabrasileira.org.br/artigos/corpo_causal.php
O CORPO CAUSAL….
Texto retirado do Livro:
OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos
O corpo Causal também é conhecido como Alma ou Espírito. O envoltório mais elevado do Eu, conhecido como buddhi (percepção interior, sabedoria, “visão clara” ou prajna), é chamado de “causal” porque, segundo o esoterismo, ele conduz a intencionalidade fundamental de ser do Eu, que é a causa última da nossa existência.
Não importa qual o nome, essa é a dimensão real, duradoura, da verdadeira existência dentro de cada um de nós – aquela que subsiste através de todas as mudanças e vicissitudes da vida, atribuindo-lhe significado e continuidade.
Essa dimensão espiritual é a origem de tudo que há de melhor em nós, podendo exercer uma poderosa influência no sentido do crescimento e da autotransformação. De acordo com a doutrina da reencarnação, os frutos da experiência que transformamos em qualidades permanentes assinalam o crescimento ou a evolução do eu individual. Elas passam de vida para vida no interior do corpo causal que se toma uma combinação das qualidades mais elevadas do Eu: a percepção interior, a intuição ou conhecimento direto, a criatividade, a intencionalidade, o anseio de Deus ou do Bem, e as formas mais puras de amor e compaixão. Ele pode ser considerado o verdadeiro veículo da autopercepção, se com isso estivermos nos referindo à consciência universal focalizada no eu individual.
Sob o aspecto da clarividência, o corpo causal é pálido e etéreo, possuindo cores iridescentes como as de uma bolha de sabão. Ele foi chamado de Augoeides pelos gregos, a irradiação luminosa do Eu Espiritual, da qual a vida encarnada é apenas a sombra. Mas ele também é denominado “causal” porque reúne os frutos das nossas longas lutas e sacrifícios para ter mais entendimento, e é nele que se encontram as verdadeiras causas daquilo que somos aqui e agora as sementes das qualidades da nossa mente e do nosso coração.
Nesse nível, o Eu não é restringido pelos limites usuais de tempo, espaço e causalidade, sendo capaz de sentir a universalidade da vida além de perceber significados e relacionamentos que nos são amiúde ocultados durante a existência física.
O corpo causal não se desintegra com a morte como acaba acontecendo com os corpos astral e mental, perdurando vida após vida. No Tibete, os tulkus ou “encarnações” são considerados santos ou mestres que renascem repetidamente tendo acesso às mesmas lembranças e habilidades que possuíam anteriormente. Embora esses casos sejam raros, a dimensão causal contém a essência de toda a experiência terrena do indivíduo, e como está sempre presente, este registro é acessível a qualquer pessoa que tenha a capacidade de percebê-lo.
No caso de alguns de nossos pacientes, ficou claro para DVK que os problemas que encontrou tinham suas raízes em níveis além do físico, do emocional ou até do mental, e ela foi portanto buscar sua explicação num nível mais profundo, na dimensão causal.
Fonte:OS CHAKRAS e os Campos de Energia Humanos – Shafica Karangulla, M.D. Dora van Gelder Kunz
CORPO BÚDICO (BUDDHI – ALMA ESPIRITUAL)…
- SINÔNIMOS: Corpo Cósmico, Alma Espiritual, Alma Divina, Corpo Búdico, Eu Sou, Ego Superior, Veículo de Manifestação de Atman,Buddhi.
- DEFINIÇÃO: Mohan Chandra Rajneesh – o Osho (1.931-1.990) o chama de Corpo Cósmico. É a nossa alma espiritual, chamada nos Vedas de Anandamayakosha.
É aquela parte responsável pela compreensão, discernimento, inteligência abstrata, sabedoria e intuição. Nos dá o sentimento de unidade interior com o Universo, com os Princípios Universais, aprovando ou desaprovando nossos usos do livre-arbítrio.
Enquanto Kama-Manas combina e coordena as vibrações provindas de nossos órgãos físicos dos sentidos, conhecendo e reconhecendo objetos, cabe a Buddhi compreender qualquer objeto. Essa compreensão das coisas gera a inteligência, a capacidade de compreender a importância e o significado do conhecimento obtido. Essa capacidade, quando voltada para os problemas mais profundos e fundamentais da vida, fazendo ver a vida e seus conflitos como são em sua essência, faz com que se desenvolva o discernimento entre o Real e o Ilusório.
E é esse discernimento que faculta ao homem a capacidade de reconhecer e compreender as verdades mais profundas, sem precisar usar a mente, o intelecto racional ou abstrato.
Mas para desenvolver plenamente Buddhi, nossa intuição, precisamos compreender e “controlar” Kama, nossas emoções. A uma personalidade regida e controlada pela diversidade de emoções fica difícil desenvolver a sabedoria e a intuição de Buddhi.
Mas desenvolver e controlar Kama-Manas, e conhecer e desenvolver Manas superior, não necessariamente traz a percepção direta da verdade da existência de Buddhi.
Para essa percepção não existe nenhum método ou caminho, é apenas uma dádiva divina (Cf. em “ILUMINAÇÃO”).
Buddhi é o veículo ou instrumento de manifestação de Atma.
Fonte: Princípios Superiores – Escrito por Cláudio Azevedo
CORPO ATMICO….
SINÔNIMOS: Corpo Nirvânico, Espirito Puro, ìntimo, Atma ou Jiva, Eu Crístico, Eu cósmico, Eu Divino. Na realidade o termo CORPO não condiz com o plano abstrato, pois a manifestação do corpo (Ârupa = Sem Corpo) dispensa esse ferramental, por isso o nome: O IMANIFESTADO.
DEFINIÇÃO: Procede da Vida Una, eterna e fundamental, sendo a vida que impregna a Mônada dual (Atma-Buddhi), o Espírito vivente bíblico. A Fonte Cósmica de Vida Una, quando embebe o corpo físico, denomina-se Prana e quando embebe nossa alma espiritual (Buddhi) denomina-se Atma.
Está unido com a ordem implícita do Universo, com O TODO de infinita paz e infinita alegria.
Mohan Chandra Rajneesh – o Osho – (1.931-1.990) o chama de Corpo Nirvânico.
Segundo José Lacerda de Azevedo: Alguns o chamam de “Eu Crístico, Eu Cósmico, ou eu Divino e constitui a Essência Divina presente em cada criatura. A linguagem humana é incapaz de descrever objetivamente o espírito. A milenar filosofia védica parece-nos mais esclarecedora.
Brahman, o Imanifestado, transcendente e eterno, ao se manifestar, torna-se imanente em sua temporária Ação; os indivíduos d’Ele emanados contém sua essência, assim como o pensador está em seus pensamentos. Assim, somos idênticos à Deus pelo Ser (Essência), mas diferentes d’Ele, pelo existir. Deus não “existe”. Deus é, eternamente presente.
Daí porque Jesus afirmou “Vós Sois deuses”. O evoluir do Homem consiste em viver e experienciar em todos os níveis da criação, desde o físico até o Divino ou Espiritual, para, desta experiência, recolher conhecimento e percepções que propiciam o desenvolvimento harmonioso de seu intelecto e sensibilidade de maneira a tornarem-no sábio e feliz. Ao longo de sua jornada evolutiva a criatura humana sofre sucessivas “mortes” e vai perdendo seus corpos, sem perder os “valores” inerentes a cada um deles. É como a flor que na sua expressão de beleza pura, contém a essência do vegetal por inteiro.
Fonte: Princípios Superiores – Escrito por Cláudio Azevedo
- Natureza do Homem em diversas Cultura…
Em todas as civilizações e culturas, desde as épocas mais remotas, o homem busca compreender sua essência íntima, ponto de ligação com a Divindade e fator de entendimento para o mistério da vida e da morte. - Denominada, simplificadamente, como Alma ou Espírito, representa a esperança na continuidade do ser e de sua vida de relações afetivas após a morte física, assumindo posição de destaque nas diversas filosofias e religiões.
- Nos antigos povos da Ásia e do Egito surgem concepções bastante complexas e semelhantes sobre a natureza imaterial humana, frutos de uma mesma “raiz iniciática” de conhecimento.
CHINA:
Na China antiga, ensinava-se que o corpo humano apresentava um complexo sistema de canais ou meridianos de energia, no qual circula a Força Vital ou Chi, responsável pela manutenção da vida e da saúde. A Medicina Tradicional Chinesa utiliza este sistema para tratar as enfermidades e os desequilíbrios orgânicos. Além desta força vital, acreditava-se na existência de uma energia ancestral (Tinh) associada à energia mental ou psíquica (Than), correspondendo ao conjunto dos sentimentos e pensamentos humanos. Como outras instâncias da individualidade humana, citam ainda a Alma Inferior, a Alma Superior e o Espírito Divino.
ÍNDIA:
Na Índia dos brâmanes e budistas, entende-se que o corpo físico (Sthula Sharira) é envolto por um veículo composto pelo “éter”, denominado Linga Sharira. Estas entidades, corpo físico e corpo etérico, são energizadas pela força vital ou Prana, uma corrente do oceano de vitalidade (Jiva) ou fluido cósmico universal. Como princípios intermediários, temos o corpo das paixões, das emoções e dos sentimentos (Kama-Rupa), a mente ou alma humana (Manas), que se divide em Manas Inferior (Intelecto) e Manas Superior(Consciência). Num nível acima teríamos a alma espiritual ou Buddhi, que é a manifestação da Sabedoria Celestial, intuindo o homem ao auto-aperfeiçoamento moral e espiritual. Como entidade máxima teríamos o Atma (Espírito), fonte primordial de onde emanam todas as demais manifestações.
EGITO:
No Egito dos faraós, a constituição humana era compreendida, além do corpo material (Kha; Chat), pela aura ou invólucro etéreo (Ba; Anch), pelo veículo das paixões e emoções ou corpo astral (Khaba; Ka), pela alma animal (Seb; Ab-Hati), pela alma intelectual ou inteligência (Akhu; Bai), pela Alma Espiritual (Putah; Cheybi) e pelo Espírito ou Alma Divina (Atmu; Shu).
GRÉCIA:
Na Grécia antiga, Platão, elaborando as concepções de Sócrates, transfunde a idéia de que o homem era composto pela “dualidade corpo e alma” (Eu superior), intercalados pelos prazeres e pelas emoções (thumos ou coração). Aristóteles, seu grande seguidor, alterou a concepção do mestre, definindo a alma como o princípio vital e racional, material e espiritual, que habita o homem, misturando conceitos distintos (Aether, Quintessência, Alma), por não acreditar numa vida transpessoal após a morte física [Apoiado nos conceitos aristotélicos, São Tomás de Aquino (Idade Média) estrutura os fundamentos escolásticos da Igreja Católica, contrapondo-se às concepções reencarnacionistas das escolas orientais]. Hipócrates, o “pai da Medicina”, define a força vital (vis medicatrix naturae) como uma força instintiva e irracional, que se esforça para manter o equilíbrio das funções orgânicas, sem qualquer relação com o conceito aristotélico. Em linhas gerais, a filosofia grega reconhece no homem o corpo material (soma), a força vital (vis medicatrix naturae), a alma animal ou veículo das paixões e emoções (psyche) e a alma humana, mente ou intelecto (nous).
De Hipócrates até o século XIX, a Medicina foi influenciada pelo pensamento vitalista, que aceitava a existência de um princípio energético, vital, ligado substancialmente à materialidade orgânica, responsável pela manutenção da saúde do corpo físico. Personalidades como Erasistrato, Rhazes, Paracelso, Sydenham, van Helmont, Stahl, von Haller, Claude Bernard dentre outras, defendiam o princípio vitalista, mas sem utilizarem um método terapêutico para equilibrarem a força vital orgânica em desequilíbrio. No final do século XVIII, Samuel Hahnemann cria a Homeopatia, inaugurando uma etapa da terapêutica humana em que a unidade entre a doença e o doente é valorizada, atuando com seus medicamentos dinamizados nas distonias da força vital, transmitindo ao restante da individualidade humana (Mente e Espírito) um bem-estar indizível.
Da língua latina provém a origem de inúmeras dificuldades interpretativas dos termos que definem as entidades imateriais do homem, por colocarem diante de um único elemento material até seis elementos invisíveis: animus, anima, mens, spiritus, intellectus e ratio. Ao invés das complexas diferenças conceituais que abrigavam termos semelhantes, os idiomas franco-saxões mantiveram o simplismo teológico dos dois princípios imanentes: corpo e alma. Desta forma, disseminou-se a idéia geral de que o homem possui um corpo e uma Alma ou Espírito, sem levar em consideração as demais entidades imateriais da individualidade humana.
O animus corresponderia a um princípio localizado no coração, responsável pela coragem, o valor, o arrojo e a impetuosidade humana frente aos grandes empreendimentos. O termo anima aplica-se à força vital, fluido universal ou Linga Sharira, intimamente ligada ao corpo físico, com a propriedade de transmitir vida à matéria inerte. Grande parte das confusões referidas anteriormente surgem da tradução destes termos (animus e anima) pela palavra “alma”, que engloba a totalidade das faculdades intelectuais. Assim sendo, a palavra mens é que corresponde à alma humana da teologia católica, com o significado de mente humana ou Manas da concepção hindu, sem estar unida ao corpo sistematicamente. Ao spiritus corresponderia o corpo astral ou Kama, ao intellectus o entendimento superior ou Buddhi e à ratio a entidade espiritual de caráter divino ou Atma.
CRISTIANISMO:
Na concepção cristã do Novo Testamento, encontramos conceitos como Alma e Espírito, utilizados indistintamente como sinônimos, representando a entidade espiritual e divina que habita o corpo humano. Em inúmeras passagens, a palavra “espírito” é utilizada com o significado de entidades obsessoras que perturbam os homens, causando-lhes doenças e outros tipos de perturbações psíquicas. São Paulo, na Primeira Epístola aos Coríntios (I Co. XV, 35-49), delega uma natureza corporal ao espírito, como as concepções orientais citadas anteriormente (“também há corpos celestiais e corpos terrestres”; “se há corpo natural, há também corpo espiritual”). Na Segunda Epístola aos Tessalonicenses (II Ts. V, 23), utiliza a divisão tríplice humana (corpo, alma e espírito): “e o vosso espírito, alma e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis”; relaciona a alma às faculdades sensitivas e o espírito à mente ou razão, de acordo às concepções esotéricas orientais de corpo astral e corpo mental, respectivamente (Hebreus IV, 12). Apesar da concepção tríplice do homem (corpo, alma e espírito) ter sido admitida e ensinada pelos precursores da Igreja Católica (Irineu, Justino Mártir, Clemente, Orígines, Gregório e Santo Agostinho), não é ensinada atualmente pela mesma.
CABALA:
Segundo a Cabala hebraica, que corresponde ao conhecimento esotérico do povo judeu, o homem apresenta um Guph (corpo físico), unido substancialmente ao Nepesh (alma vivente), servindo de morada terrena às demais estruturas sutis em processo de evolução. Como entidades intermediárias temos a alma animal ou Tzelem (ou Nephesh) e o Ruach (alma intelectual). Constituindo uma tríade superior, temos o Neshamah (Alma Humana), o Chiah (Alma Espiritual) e o Yechidah (Espírito Divino). Estes princípios eram associados às Dez Sephiroth ou potencialidades humanas (Árvore da Vida).
ROSACRUZ E TEOSOFIA:
Como fruto deste “conhecimento iniciático oriental”, trazido por Christian Rosenkreuz e Helena P. Blavatsky, surgem, no Ocidente, a Ordem Rosacruz e a Teosofia, apresentando um estudo pormenorizado da natureza imaterial humana. Dentro das concepções rosacruz e teosófica, teríamos, respectivamente, o corpo vital e o duplo etérico (Linga Sharira); o corpo de desejos e o corpo astral (Kama-Rupa); a mente e o corpo mental (Manas inferior); o Espírito Humano e o Corpo Causal (Manas Superior); o Espírito de Vida e o Corpo de Beatitude (Buddhi); e, finalmente, o Espírito Divino e o Espírito (Atma).
Associando sua percepção aos conhecimentos rosacruzes e teosóficos, Rudolf Steiner cria a Antroposofia, trazendo contribuições às várias áreas do conhecimento humano. Divide a natureza sutil humana em corpo etéreo ou vital, corpo anímico-sensitivo ou corpo astral, alma do intelecto ou organização do Eu, Alma da Consciência, Personalidade Espiritual e Homem-Espírito, em analogia às demais definições citadas.
ESPIRITISMO:
Finalizando, citemos a concepção imaterial do homem segundo a Doutrina Espírita, que é bastante divulgada em nosso meio. Simplificando conceitos, apresenta uma visão ternária do homem constituída pelo princípio vital (união entre corpo físico e força vital), perispírito e Espírito. Com o termo perispírito, une o corpo astral e o corpo mental das demais concepções, em vista da dificuldade de separarmos, na prática, os sentimentos dos pensamentos humanos. Segundo suas definições, o Espírito também englobaria o Corpo Causal e Corpo de Beatitude anteriormente citados.
CONCLUSÃO:
Nestas concepções filosóficas antigas, que parecem ter se originado de uma fonte de conhecimentos comum (raiz iniciática), os princípios imateriais humanos e suas manifestações são amplamente estudados, numa natureza séptupla de extrema complexidade. Sob este prisma, o modelo antropológico humano adquire matizes fascinantes.
No contato com os alunos da APH, observamos, freqüentemente, que ao buscarem a Homeopatia, além do interesse despertado pela observação de resultados clínicos surpreendentes, a idéia da existência de uma força vital imaterial, responsável pela manutenção da saúde e foco de atuação do tratamento homeopático, são razões suficientes para atrair muitos profissionais a estudarem esta prática terapêutica, apesar do preconceito existente entre os colegas de profissão. No meio homeopático, é grande o número de profissionais que acreditam em alguma concepção espiritualista (espíritas, rosacruzes, teosóficos, maçons, budistas, etc.).
Embora o modelo homeopático seja praticamente experimental e científico, apresentando uma terapêutica que se baseia no “princípio da similitude” e na “experimentação no homem são”, o modelo filosófico vitalista amplia o entendimento da enfermidade e seu tratamento, trazendo, inclusive, subsídios para que se compreenda o emprego das “doses infinitesimais” (medicamento dinamizado) pela Homeopatia. Por outro lado, os conceitos vitalistas trazidos por Hahnemann, buscando explicar o mecanismo de ação dos medicamentos homeopáticos (despertar da reação vital ou efeito secundário), fruto da observação minuciosa do efeito das substâncias medicinais no organismo humano, encontram respaldo nos mecanismos homeostásicos do organismo, estudados pela Fisiologia e pela Farmacologia modernas através do efeito-rebote.
No intuito de ampliarmos a compreensão do vitalismo homeopático, ensinado nos Cursos de Especialização em Homeopatia, geralmente, sob o conhecimento restrito e limitado das escolas médicas fundamentadas na vis medicatrix hipocrática, acrescentamos novos conhecimentos a este estudo padrão, que, certamente, ajudarão a dirimir as dúvidas que ainda possam restar sobre o entendimento da força vital hahnemanniana. Com esta abordagem universalista, estamos sugerindo uma maior dinâmica e integração com os alunos, segundo o modelo filosófico-religioso que acreditem.
Desde o momento em que lançamos a obra Concepção Vitalista de Samuel Hahnemann, retirada de circulação em 1997, judicialmente, por transgressões da Editora aos direitos do autor, sempre tivemos a ideia de ampliá-la com conceitos de outras escolas médicas e filosóficas, que estamos apresentando, detalhadamente, neste novo trabalho.
TEIXEIRA, M. Z. A natureza imaterial do homem. Informativo APH 12(79): 10-11.
ENERGIAS: Segundo KEN WILBER As três grandes famílias de energia são: bruta, sutil e causal. (Quando necessário, podemos adicionar a família turiya e a família turiyatita.).
Iluminação Espiritual…
Sinônimos: Transcendência, ascendência, batismo do espírito, big-bang consciencial, expansão da consciência, consciência intercósmica, super-consciência, consciência super-lúcida, Bem-aventurança, Auto-realização consciência supra-mental, consciência transpessoal, consciência cósmica, grande voo, euforia extra-física, interfusão total, maturidade espiritual, maturidade extra-física, Nirvana, Bodhi ou Extinção (Budismo), Satori ou Iluminação (Zen-Budismo), sentimento oceânico, samadhi ou Conjunção (Yoga), super-mente, Tao Absoluto (Taoismo), wu (China), Unio Mystica (ocidente), kensho, aniquilação (sufismo), mente universal, unificação do espirito com Deus, integralização do ser, casamento cósmico, batismo cósmico, estado atmico, estado búdico, fundição no Atman, mergulho no self, despertar consciente do superego, despertamento espiritual, despertar crístico, super, ascensão Kundalínica, terceira visão, escada de Jacó (bíblia), etc.
DEFINIÇÃO: Quando o ser humano atinge sua evolução espiritual total ele se liberta roda de samsara, que é o ciclo de reencarnações nos planos inferiores, e nos respectivos corpos físico, astral e mental.
SAMADHI….
Samadhi é um termo utilizado no yoga, meditação budista e hinduismo. Samadhi é também o Hindi palavra para um mausoléu, uma estrutura comemorar os mortos (semelhante a um túmulo, mas sem se mantém).
Samadhi é um termo sânscrito para a prática que produz meditação completa(entre os “normais” um). Segundo a Vyasa, “Yoga é samadhi” decifrou como o controle completo (samadhana) sobre as funções da consciência (melhor é maior controle sobre si mesmo).
O significado exato e uso do termo varia entre as tradições religiosas indianas (como o hinduísmo e budismo), mas o seu significado é de “Sam”, com o (a), juntamente + ‘a’ para + ‘DHA’ para levar (para obter , à espera). O resultado é verídico coalescentes vários graus de aquisição da verdade (samapatti). Samādhi (sânscrito , samyag,”correto”, ādhi, “contemplação”) pode ser traduzido por meditação completa.
Samadhi é o estado de estar ciente da existência de um sem pensar, em um estado de indiferenciado – Beingness.
Três tipos de Samadhi são geralmente entendida (intensidade – profundidade) :
- Laja Samadhi – é latente ( “laja”), o potencial nível de samadhi. Inicia-se em profunda meditação ou Trance – mesmo com o movimento, como a dança, etc. Trata-se de estado de alegria, profunda e sensação de bem estar completa(euforia do espirito), pacífico estado meditativo (também com renda a partir de fonte conhecida como nível de freqüência alfa do cérebro).
- Savikalpa Samadhi – refere-se à inicial (início) estado de completo valorizada Samadhi. A mente ainda está presente com o trabalho (ING), que é razão para a palavra KALPA (sanKALPA) – o que significa imaginação (sankalpa significa desejo, que é definido neste exemplo, como imaginação com vontade de obtê-lo).
O Savikalpa Samadhi ocorre com a Kundalini subindo até o Vishuddha, na garganta. O Nirvikalpa Samadhi, bem mais raro, ocorre com a Kundalini no topo do crânio e é quase desconhecido entre não-renunciantes, não-swamis.
Mahasamadhi, “Grande União”, ocorre quando a pessoa (e sua kundalini) sai definitivamente do corpo por esses chakras superiores; desencarna.
Satya
Em Savikalpa Samadhi chegarmos ao sabor de glória e do contentamento, mas ainda estão anexados aos nossos apegos, ao intelecto e numa errada identificação com o corpo, bem como para os nossos inúmeros atrativos mundanos. Existe a Verdade para tocar-lhe, entre todas as ilusões, falsos sentidos e opiniões – entre todas as imaginações.
VIKALPA significa “contra a imaginação”, pois este nível de samadhi vai para a calma e espírito aberto pela superação de trabalho da mente – como são imaginações (até mais) que o resultado do trabalho). Portanto, esse nível de Sankalpa à Verdade entre qualquer liga de espírito (que são principalmente imaginação). SA significa “com”, por esse caminho. Então SAvikalpa SAMADHI significa “Samadhi (meditação superior) com o (a tendência) contra ou melhor ENTRE imaginações.
Nirvikalpa Samadhi – (ou Sahaja Samadhi) é o resultado final. Não há mais KALPAs (imaginações, desejos e outros produtos do trabalho da mente, porque a mente está finalmente sob controle e, neste caso, silente, quieta,vazia, tranquila …).
Nirvikalpa Samadhi é a Realização do Bem mais precioso. Durante Nirvikalpa Samadhi, a Realidade é intuída no seu todo. É a experiência de Unicidade com o Absoluto. Ficam com Super-Consciência Brâhmica, no mesmo lugar da Consciência de Jiva (Alma individual). Experiência do Todo é chamada de Samadhi. É libertação de todo o sofrimento. É bem-aventurança absoluta. Samadhi não é a abolição da personalidade, é o completar da mesma. Naquele estado de Suprema Iluminação, sentes a Unicidade do sujeito com o objeto, aparte disso, não vês mais nada, não ouves mais nada, não sabes de mais nada. O Conhecimento simplesmente Ilumina. E não requer que faças alguma coisa depois dessa Iluminação. Saber é Ser. Saber e Ser não podem ser separados. Chit (Consciência) e Sat (Existência Absoluta / Verdade) são um e o mesmo. Onde prevalecerem o Conhecimento e a Existência Absoluta, existirá a Bem-aventurança Absoluta.
Samadhi Entrando no início leva esforço. Holding a um estado de Samadhi tem ainda mais esforço. O início das fases Samadhi são apenas temporários. Mas esse “esforço” não significa que a mente tem de trabalhar mais (como na concentração ou de forma), mas isso significa que trabalhamos para controlar a mente, a libertação auto I.
Note que os níveis normais de meditação (principalmente a níveis mais baixos), pode ser deter quase “automaticamente”, como “estar no estado de meditação”, em vez de “fazer meditação”. Mas essa capacidade dando muitos resultados positivos (incluindo material prático), é difícil obter sair. Recomenda-se para encontrar alguns (espiritual) Mestrado, ensinar sobre o “nível alfa” (e maiores níveis de freqüência de trabalho do cérebro) e assim por diante …
Após entrar Nirvikalpa Samadhi as diferenças são grandes com os Samadhis anteriores já que vimos antes estados desbotada da verdade e apenas uma parte substancial é visto com prazer. Nesta condição, porém atinge-se a pura Conscientização e a integral Perfeição.
Samadhi é a única estável imutável Realidade. Tudo o resto é sempre em mudança e não traz a paz eterna ou a felicidade verdadeira. Nirvikalpa Samadhi é fácil, mas até mesmo de esta condição deve eventualmente retornar a um ego-consciência.
Caso contrário, esse nível mais elevado de Samadhi leva ao Nirvana, o que significa total Unidade com lógica final de forma individual (final de sua alma e também a morte ou desmaterialização do corpo). No entanto, é perfeitamente possível para ficar em Nirvikalpa Samadhi e ainda ser totalmente funcional neste mundo físico (mundo das ilusões). Esta condição é conhecida como Sahaja Nirvikalpa Samadhi (sahaja significa “espontânea”). Só a verdade Iluminada (mestres espirituais e assim por diante) podem ser Spontaneously Livre.
Nirvikalpa Samadhi é alcançado através do avançado e prolongada prática de Kriya Yoga ou outras formas de Yoga (ou mesmo sem a Yoga, algumas escolas iniciáticas espirituais e doutrinas, também possuem ensino a respeito) e é o estado de harmonia com o Atman – a verdadeira alma (como parte da consciência inteiramente a Deus). Em Nirvikalpa Samadhi, todos apego ao mundo material e todos os carma é dissolvida.
Todo conhecimento é retiradas passo a passo a partir das práticas física, astral e causal num trabalho metódico e elaborado nestes organismos, buscando a auto-realização ou harmonia com a alma que é alcançado. Durante este processo, atinge-se estágios avançados de contemplação como deixar respirar, o coração para de bater. Consciente e plenamente consciente unicidade com alma é, então, alcançado em uma forma mais amorosa e todas as células do corpo físico são inundadas com o oceano do Divino Amor, para qualquer período de tempo – horas, dias, semanas até que o indivíduo transfere a sua consciência de a alma de volta para o corpo físico.
Por estar plenamente funcional neste palavra, ele consciência permanecer em ligação com o Divino, mas estadia (costas) no corpo, que normalmente não é funcional. Mas alguns “estranha” as condições estarão lá – melhor saúde (quase invulnerável), melhor sentimentos (mesmo para outra pessoa que toca o corpo, com alma atached à Divina) e “milagres” só pela presença, fala (desejos!) E gestos (ações) do Divino pessoa (também chamado de o Iluminado).
Nirvikalpa Samadhi é uma etapa preparatória para Maha Samadhi e serve como extrema moralizante de todos os órgão vibração (veja acima) e conduz a completa cicatrização das feridas cármicas a abrir portas a Deus e amor divino para um maior progresso no seu caminho para Deus.
»Samadhi» é o tema principal da primeira parte do chamado Samadhi Yoga Sutras-pada.
Maha Samadhi (literalmente grande samadhi) é a palavra para Hindi percebeu jogue uma partida da consciência do corpo físico no momento do óbito. Que também é conhecido como Nirvana.
Maha Samadhi é o último consciente de abandonar o corpo físico. Cada ínfimo pedaço de penhora ou carma é completamente entregue Deus e dissolvido no oceano do Divino Amor. O indivíduo transcende mundos para além do carma e retorna a Deus para fundir em Deus ou Nirvana, que literalmente significa “extinção” e / ou “extinção” e é o culminar da jogue o exercício da libertação.
“No Bhagavad Gita Krishna fala sobre Samadhi e principais fases do Nirvana: Nirvana em Brahman (o Espírito Santo) e Nirvana em Ishvara (o Criador). Mas, na Índia o termo Nirvana se tornou amplamente utilizado pelos budistas em algum ponto no tempo e no posteriormente, este termo, juntamente com Budismo, foi forçada a sair da Índia pelos hindus. Em vez de utilizar o termo Nirvana hindu escolas começaram a expandir o significado do termo Samadhi, acrescentando-lhe vários prefixos. Várias escolas utilizaram estas palavras compostas e por isso o termo Samadhi tenho difundido ² e perdeu sua unambiguity. Esta é a razão pela qual faz sentido voltar a terminologia precisa que Deus introduzidos cultura espiritual através Krishna. ”
Samadhi em Bhakti As Escolas de Vaishnava Bhakti Yoga Samadhi definir como «completa absorção no objeto do amor de um (Krishna)”. Ao invés de pensar em “nada”, disse a verdade é samadhi ser alcançada somente quando tem um puro, desmotivada amor de Deus. Assim, mesmo durante o desempenho de atividades cotidianas podem procurar um médico para o pleno samadhi no seu coração. O Yogui está em MahaSamadhi os mortos antes e após a separação do material corpo, ele volta para um perfeito estado de êxtase trascendental e eterno amor pessoal com Deus … Qual é na verdade “apenas” Nirvikalpa Samadhi, porque a personalidade individual ainda existe (nem tão purificado, que tem etereal relacionamento com Deus como com um ser do mesmo nível …
A tradição budista Samadhi, ou concentração da mente, é a segunda das três partes do ensinamento do Buda: sila ou conduta, samatha ou samadhi (concentração), e pnna (sabedoria).
Tem sido ensinado pelo Buda usando 40 diferentes objetos de meditação, como a atenção da respiração (anapanasati) e bondade amorosa (metta). Ao desenvolvimento de samadhi, a mente torna-se um purificado da profanação, calmo, tranquilo, e luminosos.
Uma vez que o meditador alcança uma concentração forte e poderoso, o seu espírito está pronto para entrar e ver na natureza última da realidade, eventualmente, obter libertação de todos os sofrimentos. Na língua dos oito vezes o trajeto, samatha é “direito de concentração”.
Importantes componentes da meditação budista, freqüentemente discutido pelo Buda, são os mais elevados sucessivamente meditativa estados conhecidos como os quatro jhanas.
O budista suttas mencionar que samadhi profissionais podem desenvolver PODERES EXTRASENSORIAIS – supernormal poderes (chamados de “siddhis”), e que a lista vários Buda desenvolvido, mas alertam que estes não devem ser autorizados a distrair o praticante a partir do objetivo maior de completa liberdade do sofrimento.
Sobre Siddhis:
- E uma das coisas que acontece quando você medita, é a aparição dos poderes psíquicos, chamados siddhis. Qualquer estado mais elevado de consciência desencadeia os siddhis. Os siddhis vêm sozinhos com a prática, mas não são importantes. Importante é o seu desenvolvimento. Se poderes específicos surgirem ao longo do caminho, tudo bem. Pátañjali adverte sobre o perigo que se esconde na tentação de usar os siddhis. Pois quando alguém os obtém e começa a utilizá-los, esquece do objetivo do Yoga.
- SIDDHA – Santo, asceta, uma criatura pura e perfeita, quase divina, um yogui ou adhikari dotado de poderes interiores.
ASCENSÃO…
Tecnicamente ascensão, também chamada de Samadhi ou ainda de Nirvana, descreve o processo no qual um ser abaixo da 8.º dimensão (8 D) reconecta (funde) sua consciência dual (abaixo da 8.º dimensão) com sua consciência liberta da dualidade, sua consciência verdadeira (acima da 8.º dimensão), que também pode ser chamada de Eu- Alma, consequentemente ele se conecta também à Unidade. Em termos estruturais o ser que ascensiona se reconecta com sua presença Eu Sou, que vibra em dimensões ascensionadas, além de com seu Eu-Alma claro, que está além das dimensões e do Universo.
Esse processo pode ocorrer enquanto o ser ainda se encontra vivendo abaixo de 8 D (nesse caso sendo frequentemente chamado de Iluminação) ou então quando após deixar o nível dual em que se encontra (no caso de se encontrar no nosso plano material significaria o desencarne, a morte do corpo) se funde automaticamente com sua verdadeira identidade acima de 8 D (sendo chamado neste caso pelos indianos de Maha (grande) Samadhi), em ambos os casos o processo é denominado ascensão e o ser que o consegue realizar é considerado um mestre ascenso integrado, alguém que unificou sua parcela dual com sua parcela ascensionada, esse ser torna-se portanto um ser espiritual com mais experiência.
Todos nós já somos seres ascensionados porque existimos acima de 8 D, mas nosso objetivo na terra é nos conectarmos a essa nossa identidade a partir da dualidade, da separação, da ilusão, o objetivo é quebrarmos o véu entre nós e nós mesmos, entre o falso eu e o eu verdadeiro, entre a separação ilusória e a Unidade, aprendermos com isso, compreendermos melhor o Amor, nós mesmos, nosso próximo, Deus, a Criação, a partir de uma perspectiva desconectada, “compreender de fora” eu diria, com isso evoluiremos e adicionaremos mais experiencia ao Universo, iremos com isso desenvolver mais nosso sentido de eu, iremos desenvolver mais nossa personalidade, nossa individualidade.
Os seres que conhecemos como mestres ascensionados são, em sua maioria, seres que integraram a partir da terra suas duas parcelas.
É importante referir que ninguém tem 2 consciências, essa é só uma forma de expressão que usamos para tentarmos entender e descrever o processo, explicar algo inexplicável por palavras, nós apenas temos uma consciência, o Eu Superior (Eu- Alma), o eu humano nada mais é que um foco de atenção do Eu Superior direcionado para uma encarnação, e nesse foco o Eu Superior está tão focado que se abstrai do que ele é e do que está fazendo além disso, daí nossa amnésia divina, nosso véu, e também é a isso que se deve o fato de não lembrarmos o que fazemos na espiritualidade em simultâneo com nossa encarnação, mas nenhum desses véus existem, são ilusões, ascensão seria então, caso ocorra abaixo de 8 D, a desfocagem em parte do foco sobre a encarnação ou manifestação abaixo de 8 D, isto é, voltaremos a estar conscientes de quem somos e do que estamos fazendo em outros planos além do que fazemos na nossa encarnação ou manifestação na dualidade, e caso a ascensão ocorra com o abandono dos planos abaixo de 8 D por parte da alma o correto é dizer que essa ascensão nada mais é que o Eu Superior deixando de estar focado na encarnação ou manifestação dual em que até então estava focado.
A ascensão é um processo eterno, sempre estaremos ascensionando e nos iluminando, e a cada dia imergiremos mais e mais no oceano infinito de Amor que é a Unidade. Citando Buda: “Ascensão não é tornarem-se um, mas sim unificarem- se ao Um” .
Para ascensionarmos necessitamos então de nos integrarmos e sentirmos cada vez mais essa Unidade, essa Verdade, esse Amor, nosso Eu-Alma e o de nosso semelhante, Deus, só assim, quando nos voltamos para o Real, começamos então a dissolver o véu espesso da ilusão que nos fala que ainda não somos ascensionados. Ascensão se consegue então através da prática do bem e da Pesquisa da Verdade.
O ser humano ascensionado não é mais um indivíduo, ele se libertou da ilusão da separação, ele sabe que sua consciência pertence, junto a todas as outras, a uma só Mente, Alma e Eu, a Unidade, Deus, ele abdicou do eu pela Unidade, não perdendo sua consciência quando o fez, expandiu ela inclusive, pois se libertou das amarras ilusórias da separação, o ser humano ascensionado cedeu todas suas faculdades físicas e mentais para a Unidade, e é esta que se expressa através dele, não mais apenas seu eu, e muito menos seu ilusório “eu” humano, o ser humano ascensionado fala, somente, em nome do Todo e atua, somente, em nome Deste também, nada fala em nome de seu eu e nada ele pode fazer por ele mesmo, a manifestação do ser humano ascensionado é uma encarnação da Unidade.
Como podemos ver, só sentindo estas coisas lindas em nosso coração e praticando-as poderemos ascensionar.
A fase que antecede a Ascensão é a fase das Revelações, revelações espirituais que preparam o discípulo para a Ascensão, embora, muito raramente, um discípulo possa ascensionar sem receber previamente as Revelações da Hierarquia.
fonte: mitchhamell@mitchhamell.com.br
Alma…
Alma [latim: anima, do grego: anemos= sopro, emanação, ar] – É o ser imaterial, distinto e individual, unido ao corpo que lhe serve de invólucro temporário, isto é, o Espírito em estado de encarnação.
O vocábulo alma se emprega para exprimir coisas muito diferentes. Uns chamam alma ao princípio da vida e, nesta acepção, se pode com acerto dizer, figuradamente, que a alma é uma centelha anímica emanada do grande Todo. Estas últimas palavras indicam a fonte universal do principio vital de que cada ser absorve uma porção e que, após a morte, volta à massa donde saiu. Essa idéia de nenhum modo exclui a de um ser moral, distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade. A esse ser, igualmente, se dá o nome de alma e nesta acepção é que se pode dizer que a alma é um Espírito encarnado.
Dando da alma definições diversas, os Espíritos falaram de acordo com o modo por que aplicavam a palavra e com as idéias terrenas de que ainda estavam mais ou menos imbuídos. Isto resulta da deficiência da linguagem humana, que não dispõe de uma palavra para cada idéia, donde uma imensidade de equívocos e discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que primeiro nos entendamos acerca das palavras.
Livro dos Espíritos – questão 139.
A alma (psychê) é a personagem humana em seu conjunto de intelecto-emoções, excluído o corpo_enso e as sensações do duplo_etérico. Daí a definição da resposta 134 do “Livro dos Espíritos”: “alma é o espírito encarnado”, isto é, a personagem humana que habita no corpo denso.
SABEDORIA DO EVANGELHO – Carlos Torres Pastorino
Esclareceu-me o Instrutor que o estado natural da alma encarnada pode ser comparado, em maior ou menor grau, à hipnose profunda ou à anestesia temporária, a que desce a mente da criatura através de vibrações mais lentas, peculiares aos planos inferiores, para fins de evolução, aprimoramento e redenção, no espaço e no tempo.
André Luiz – LIBERTAÇÃO – Francisco Cândido Xavier
ALMA & ESPÍRITO…
A fim de apreendermos adequadamente o sentido que se dá à palavra ‘alma’ quando do estudo das obras da codificação Kardequiana, vejamos o que nos foi informado por Kardec a esse respeito, pois os próprios Espíritos lhe disseram respondendo à pergunta 138 em “O Livro dos Espíritos”:
- Perg.: Que pensar daqueles que consideram a alma como o princípio da vida material?
- Resp.: É uma questão de palavras que não nos diz respeito. Começai por vos entenderdes a vós mesmos.
Também se deve notar que Kardec, no item 2 da Introdução ao Estudo da Doutrina Espírita contida em “O Livro dos Espíritos”, escreve o seguinte: “Há outra palavra sobre a qual devemos igualmente nos entender, por constituir em si um dos fechos de abóbada (*), isto é, a sustentação de toda a doutrina moral, e que se tornou objeto de muitas controvérsias por falta de um significado que a defina com precisão determinada. É a palavra alma.”.
No entanto, em conformidade com o que se lê nas respostas às perguntas 134; 134a e 134b, é comum nos centros espíritas ouvir-se os confrades definirem a alma como sendo ‘um Espírito encarnado’ sem maiores explicações e sem levar em conta que, como lembrou Kardec: “filosoficamente, porém, é essencial estabelecer-se a diferença” (O Principiante Espírita – item 14, que segue, na íntegra): “14. A união da alma, do perispírito e do corpo material constitui o homem; a alma e o perispírito sem o corpo constituem o ser chamado espírito”.
- A alma é assim um ser simples,
- o Espírito um ser duplo,
- e o homem um ser triplo.
“Seria mais justo reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e a palavra espírito para o ser semimaterial formado deste princípio e do corpo fluídico; porém, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado de toda a matéria, nem o perispírito sem ser animado pelo princípio inteligente, as palavras alma e espírito são, no uso, indiferentemente tomadas uma pela outra; é a figura que consiste em tomar a parte pelo todo, assim como se diz que uma cidade é povoada por tantas almas, uma vila composta de tantas casas; filosoficamente, porém, é essencial estabelecer-se a diferença” (sublinhado nosso).
Já no comentário que tece com referência à resposta dada pelos Espíritos na pergunta 139 em “O Livro dos Espíritos”, Kardec comenta:
“A palavra alma é empregada para exprimir coisas muito diferentes. Uns chamam alma o princípio da vida, e com esse entendimento é exato dizer, em sentido figurado, que a alma é “uma centelha anímica emanada do grande Todo”. Essas últimas palavras indicam a fonte universal do princípio vital do qual cada ser absorve uma porção que, depois da morte, retorna à massa. Essa ideia não exclui a de um ser moral distinto, independente da matéria e que conserva sua individualidade. É esse ser que se chama, igualmente, alma, e é nesse sentido que se pode dizer que a alma é um Espírito encarnado. Ao dar à alma definições diferentes, os Espíritos falaram conforme a ideia que faziam da palavra de acordo com as ideias terrestres de que ainda estavam mais ou menos imbuídos. Isso decorre da insuficiência da linguagem humana, que não tem uma palavra para cada ideia, gerando uma infinidade de enganos e discussões. Eis por que os Espíritos superiores nos dizem que nos entendamos primeiro acerca das palavras”.
Léon Denis observa: “Chamamos Espírito à alma revestida do seu corpo fluídico. A alma é o centro de vida do perispírito, como este é o centro de vida do organismo físico. Ela que sente, pensa e quer; o corpo físico constitui, com o corpo fluídico, o duplo organismo por cujo intermédio ela atua no mundo da matéria”. (Cristianismo e Espiritismo – FEB 10ª edição).
Observação:
Assim como a palavra alma, outras que usamos comumente, como as deste artigo, necessitam ser estudadas com mais profundidade e cautela para ampliarmos o nosso entendimento. Kardec, em sua agudeza de espírito e profundo senso de honestidade para consigo mesmo e para com os demais, procurou fugir destes conflitos buscando a clareza em suas colocações. Nós nem sempre conseguimos acompanhar-lhe o espírito procurando agir da mesma forma. (tarefa difícil e que tem causado tantas divisões dentro e entre grupos e pessoas).
Em última análise cada um de nós acaba por desenvolver uma ‘idéia’ ou ‘percepção pessoal’ do significado das palavras e com o tempo até produzir novas definições para as mesmas, modificando o sentido original de quem as empregou. Desta forma os Espíritos nos alertam sobre a questão das palavras para que nos entendamos claramente em nossas comunicações.
Exemplo de palavras que pedem um estudo mais acurado para tentarmos captar o sentido empregado pelos Espíritos:
- pensamento;
vontade;
consciência;
fluido;
humanidade;
corpo,
saúde, etc.
Bibliografia:
Kardec, Allan – “O Livro dos Espíritos”; “O que é o Espiritismo”; “O Principiante Espírita”.
Teosofia:
Na Teosofia, a alma é associada ao 5º princípio do Homem, Manas, a Alma Humana ou Mente Divina. Manas é o elo entre o espírito (a díade Atman-Budhi) e a matéria (os princípios inferiores do Homem).
Assim, a constituição sétupla do Homem, aceita na Teosofia, adapta-se facilmente a um sistema com três elementos: Espírito, alma e corpo. Sendo a alma o elo entre o Espírito e o corpo.
MANAS…
Na teosofia, Manas (da raiz do sânscrito, man, pensar), é o reflexo do 5º princípio na constituição setenária do Homem e é de natureza dual. Manas na sua essência mais elevada (Manas superior) é o “pensador” em nós, nossa verdadeira e divina mente, o Ego humano (não confundir com o ego definido pela psicologia). Manas inferior é definido como corpo mental que tem a tendência de se aliar ao desejo (Kama). Manas tem a função de unir a parte animal (quaternário inferior, formado por Kâma Rupa, Prâna, Linga Sharira e Sthula Sharira) à Atman-Budhi – a parte espiritual.
Manas é dividido em Manas superior e Manas inferior, unidos pelo Antahkarana.
De acordo com os escritos rosacrucianos de Max Heindel, a mente é a ultima aquisição do espírito humano e está associado à Região do Pensamento Concreto (inferior) do Mundo do Pensamento (Plano mental na teosofia); enquanto que na Região do Pensamento Abstracto (superior) se localiza o 3º aspecto do tríplice Ego (Espírito, Eu Superior ou Centelha Divina), designado por Espírito Humano. A mente não é ainda um corpo organizado e na maior parte dos indivíduos é uma espécie de nuvem disposta na região da cabeça. A mente funciona como o link ou focus entre o tríplice espírito e o tríplice corpo, mas como uma reflexão invertida. Heindel refere que para o clarividente treinado parece haver um espaço vazio no centro da testa imediatamente a seguir e entre as sobrancelhas; esse espaço parece como a parte azul de uma chama de gás, mas nem o mais dotado clarividente pode penetrar nesse véu, também designado por “O Véu de Isís”.
- Ver: Sete princípios do Homem
- Fonte: Wikipédia