Ela nasceu na senzala do Rio de Janeiro, no ano de 1723. Sua mãe chegou grávida ao Brasil, veio da Tribo dos Congos. Ao nascer, não teve tempo de ser amamentada ou acarinhada, pois a mãe faleceu por maus-tratos e ela foi vendida em seguida. Levaram-na para a Província das Minas Gerais, em uma Fazenda de Extração de Minério, onde foi criada por uma ama de leite, que lhe deu o nome de Joana, porque era dia de São João Batista.
Ao crescer passou a servir água e levar comida aos mineradores. Mal tinha quatro anos e já era obrigada a trabalhar. Ela tinha se tornado uma menina bonita, ágil e forte. Não gostava de ver seus irmãos de cor sendo maltratados, nem aqueles que eram de outra raça, mas que também foram escravizados (os índios). Sempre que podia levava um pouco a mais de água ou comida para eles e junto procurava levar unguento para suas feridas. Assim, a menina ganhou o apreço de todos aqueles que foram escravizados.
Quando Joana chegou na região, ela era conhecida por Minas Gerais dos Cataguás, mas depois passou a ser chamada de Minas Gerais do Rio das Velhas. Nessa época, a Capitania pertencia a São Paulo. Era um período onde muita gente morreu devido a doenças, ou lutando por território e ouro, entre outros acontecimentos. Então, começaram a chegar os primeiros criadores de gado, vindos da Bahia e abrindo picada nas matas. Eles traziam as primeiras cabeças de gado para as terra mineiras.
De São Paulo a Ouro Preto eram dois meses de marcha pelo vale do Paraíba, onde passavam pela Garganta do Embaú, pelos Vales do Rio das Mortes e do Rio das Velhas. Assim, os primeiros arraiais e as primeiras vilas de Minas foram surgindo ao longo desses rios e caminhos. Ao longo do Rio das Mortes surgiram povoados bem antigos como: Ibituruna, Lagoa Dourada, Prados, Tiradentes e São João Del Rei. E no segundo caminho da colonização de Minas, o caminho do Rio das Velhas, surgiram outros povoados.
Ao crescer passou a servir água e levar comida aos mineradores. Mal tinha quatro anos e já era obrigada a trabalhar. Ela tinha se tornado uma menina bonita, ágil e forte. Não gostava de ver seus irmãos de cor sendo maltratados, nem aqueles que eram de outra raça, mas que também foram escravizados (os índios). Sempre que podia levava um pouco a mais de água ou comida para eles e junto procurava levar unguento para suas feridas. Assim, a menina ganhou o apreço de todos aqueles que foram escravizados.
Quando Joana chegou na região, ela era conhecida por Minas Gerais dos Cataguás, mas depois passou a ser chamada de Minas Gerais do Rio das Velhas. Nessa época, a Capitania pertencia a São Paulo. Era um período onde muita gente morreu devido a doenças, ou lutando por território e ouro, entre outros acontecimentos. Então, começaram a chegar os primeiros criadores de gado, vindos da Bahia e abrindo picada nas matas. Eles traziam as primeiras cabeças de gado para as terra mineiras.
De São Paulo a Ouro Preto eram dois meses de marcha pelo vale do Paraíba, onde passavam pela Garganta do Embaú, pelos Vales do Rio das Mortes e do Rio das Velhas. Assim, os primeiros arraiais e as primeiras vilas de Minas foram surgindo ao longo desses rios e caminhos. Ao longo do Rio das Mortes surgiram povoados bem antigos como: Ibituruna, Lagoa Dourada, Prados, Tiradentes e São João Del Rei. E no segundo caminho da colonização de Minas, o caminho do Rio das Velhas, surgiram outros povoados.
Isso fez aumentar a disputa por ouro, gado e território e Minas Gerais tornou-se uma terra perigosa, com muitos estrangeiros. Joaninha a tudo observava e foi aconselhada por sua ama a não se envolver nas brigas dos homens e dos escravos. Um dia, porém, ela levou água aos mineradores e voltava para buscar a comida quando foi cercado por alguns tropeiros condutores de gado. Eles estavam sedentos por diversão, sede e comida... E vendo a menina assustada aproveitaram-se da situação. Ela tentou correr para junto dos garimpeiros e escravos. Enquanto corria, gritava, mas não teve tempo de chegar até eles.
Os mineradores tentaram socorrê-la, mas já era tarde, encontraram apenas seu corpo inerte no solo. Ela morreu com os olhos abertos e os braços estendidos, formando uma cruz e suas pernas estavam cruzadas. Os escravos e índios fizeram o sinal da cruz ao verem a menina estendida no solo e choraram, pois tinham carinho pela mesma. Sepultaram seu corpo e rezaram. Até o capataz se compadeceu do que viu. Pouco tempo depois, onde o corpo foi enterrado começaram a crescer muitas flores, de todas as cores. Borboletas, besourinhos, vagalumes e outros bichos visitavam as flores e o povo começou a dizer que o local era sagrado, porque ali repousava uma menina pura.