quinta-feira, 22 de março de 2018

A Pombagira do Brejo

E sua missão de cura.

Essa importante, mas quase desconhecida Pombagira, trabalha na Linha de Nanã, com a energia de cura das águas dos lagos e pântanos. Em sua última experiência de vida, nasceu em 1630, na região de Estrasburgo, na Alemanha Ocidental; em plena Guerra dos Trinta Anos, onde vários países europeus guerreavam entre si por terras, poder e religião. Nesse período, a Alemanha viveu um de seus piores declínios.
Sua família era de origem nobre e seus pais eram importantes comerciantes judeus na época. O estado alemão confiscou seus bens, suas terras e seus filhos. Os meninos eram usados como soldados no campo de batalha e as meninas tornavam-se concubinas. 
Ela era uma bonita moça que foi transformada em concubina real e mais tarde em serviçal dos religiosos protestantes. Conheceu toda a revolta e a guerra cristã européia. Quando sua idade não lhe permitiu mais servir aos caprichos dos nobres, foi dispensada aos campos de batalha para limpar as feridas dos soldados e servir comida a eles.
Os lugares onde as guerras aconteciam tornavam-se atoleiros de brejos lamacentos, mal-cheirosos e friorentos. Ao trabalhar nesse local, viveu, desse modo, todos os horroros da guerra, em meio a chuva, ao frio e a fome.
Ao desencarnar, sua alma era dor pelos sofrimentos que viu e passou. Aceitou expurgar essa dor na falange das guardiãs dos locais de batalhas sangrentas (o brejo) e trabalhou como socorrista dos soldados mortos nos campos.
Hoje, ela trabalha socorrendo as vítimas de catrástofes naturais e também limpa a aura daqueles atingidos por magia negra. Essa é sua especialidade: limpar, purificar e curar.