sexta-feira, 15 de outubro de 2021

O que são íncubus e súcubus segundo o Espiritismo?

 

 O que são íncubus e súcubus segundo o Espiritismo?


Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e textoOs relatos de espíritos íncubus e súcubus são datados, segundo alguns historiadores, desde o tempo da Mesopotâmia. No decorrer do processo histórico da humanidade, várias versões do que se imagina sobre os demônios íncubus e súcubus foram surgindo de acordo com a cultura local. Foi no período medieval que a mitologia sobre os demônios íncubus e súcubus se popularizou ainda mais.

Os íncubus e súcubus, segundo o Espiritismo, existem ou não?

Na igreja católica, Santo Agostinho alimentava essa teoria sobre esses demônios. Um com características masculinas, os íncubus, que por sua vez obsediavam as mulheres durante o sono; do outro lado, os súcubus, representados por características femininas, obsediavam os homens durante o período do sono. Ao desencarnar, Santo Agostinho percebeu que muito o que se pregava em suas vivências na igreja tinha seu fundamento, mas que não eram exatamente aquilo que a teoria priorizava, dessa forma ele ajudou muito o Espiritismo nessa questão da desmistificação de muitas questões.

E o Espiritismo vindo desmistificar, nos aconselhou a mudar a forma de vermos este assunto e associar os íncubus e súcubos, ou seja lá qual outro nome técnico que se possa dar. Estes não são exatamente demônios, mas sim simplesmente espíritos, ainda muito ligados a carne, que procuram pelo prazer sexual, encontrando as “brechas” naqueles que estão com as “portas abertas”.

Como os íncubus e súcubus, segundo o Espiritismo, nos afetam durante o sono? O sono é o momento que o nosso corpo descansa das atividades do dia anterior e se prepara para o próximo. Enquanto nosso espírito se desliga temporariamente do corpo físico e visita o mundo espiritual, outros espíritos podem se aproveitar desse momento de fragilidade para interagir com o ser encarnado.

Figuras frequentemente ligadas aos demônios íncubus e súcubus são, na verdade, espíritos capazes de se materializar, utilizando diferentes formas de se aproximar do corpo em repouso para se aproveitar de sua energia, podendo até mesmo estabelecer relações sexuais.

Esses Espíritos sugam a energia sexual de suas vítimas, que acordam com os sintomas do ataque, como vagas lembranças, extremo cansaço ou marcas físicas. A experiência do sexo com um espírito gera reações e interpretações antagônicas: há aqueles que se sentem bem, considerando o prazer que a relação traz; enquanto outros relatam absoluto terror, associando a experiência como um abuso.

Considerando a existência, um desencarnado pode fazer sexo com vivo?

Sim, as relações sexuais com os Íncubos e Súcubos podem ocorrer de duas maneiras: através da materialização ou por meio dos sonhos.

O Primeiro, segundo , ocorre pelo aumento da densidade do perispírito; já o segundo se dá pelo foco de energia espiritual que direcionamos durante uma vivência espiritual noturna.
Essas relações, assim como em outros tipos de obsessão, são fluxos de energias que alimentam o prazer de obsessores. De certo que as ligações entre encarnado e desencarnado se dão pelas afinidades e sintonias de interesse.
Popularmente conhecida como “brecha”, essa abertura é um convite, consciente ou não, no qual os espíritos obsessores se aproximam e nos influenciam.

Os Íncubos e Súcubos se aproveitam dos encarnados para saciarem seus prazeres e desejos sexuais.
Qualquer emanação primitiva pode ser uma abertura aos obsessores.

Quando dormimos, o nosso espírito liberta-se momentaneamente das amarras do corpo físico. Sendo assim, ele pode canalizar sua energia para o seu foco de interesse. E dentro desse foco de interesse, enquanto se dorme, sonha-se com aquilo em que o espírito está depositando seu foco de interesse. E é nessas atividades de foco onde eu vou dedicar toda a energia que ele tem disponível.

Para tal é sempre muitíssimo importante Orai e Vigiai. Cuide de sua energia, se seus pensamentos, de suas palavras e de seus atos. Tenha fé e busque a melhoria e a evolução moral.

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