O processo de reencarnação: entenda como reencarnamos!
O processo de reencarnação é necessário para que possamos alcançar o estágio máximo para a elevação completa ao plano espiritual. Muitas pendências que deixamos em nossas vidas passadas precisam ser resolvidas e trabalhadas em cada reencarnação. Nisto, o espírito se põe num corpo humano para que, nos meios sociais e culturais deste corpo, ele possa se aperfeiçoar e ter uma reencarnação eficaz.
O primeiro estágio do processo de reencarnação...
O primeiro momento do processo de reencarnação acontece quando o espermatozoide e óvulo se encontram no útero da mulher. A partir deste momento, com o começo estrutural do feto, o espírito a ele predisposto começa a se aproximar. Nesta aproximação ele conhece os pais, a vida e o meio em que viverá. Ele procura apreender o máximo de informações possíveis, pois, sabe que após encarnar não se lembrará mais deste momento. Muitos fatores, que parecem insignificantes para a reencarnação, são essenciais, como a língua, a localização, a etnia, entre outros. Estes, não escolhidos por acaso, moldarão às necessidades do reencarnante, ajudando-o a evoluir.
O segundo estágio do processo de reencarnação...
No segundo estágio, o espírito cria uma fusão com a primeira (o espermatozoide e o óvulo). Ele se insere à vida por completo durante o nascimento. Nesta transição ele acaba por esquecer o seu estado da vida espiritual e se consolida ao corpo humano. Esse esquecimento da vida espiritual acontece devido ao trauma do nascimento, mas suas características de espírito, que precisam ser aprimoradas nesta nova vida, permanecem. Nos primeiros dias de vida, a consciência psíquica do espírito começa a criar o início de seu caminho. A doutrina espírita diz que os seres reencarnantes já começam a estabelecer em seu subsconsciente toda a trajetória da vida. As missões que precisam ser seguidas e as possíveis decisões a serem tomadas. Todo esse caminho é estabelecido para que a reencarnação seja válida para com o seu objetivo.
O terceiro estágio do processo de reencarnação...
O terceiro e último estágio de uma reencarnação acontece quando o espírito, em si, sente-se completo à vivência do corpo atual, ou sela, ele vê que chegou ao limite de
Como se dá a Reencarnação
O ser humano sempre teve curiosidade sobre os mistérios da vida. O homem foi capaz de vislumbrar o momento do encontro entre óvulo e espermatozóide, ao qual denominou fecundação. A explosão de vida que surge desse encontro surpreendeu e surpreende até hoje. O surgimento de um ser único e com identidade genética própria, a partir do simples encontro de duas pequenas células, é algo que deixa qualquer um deslumbrado.
Porém, informações que nos são dadas pelos amigos do plano espiritual mostram que tal encontro não é tão simples assim. Inúmeros são os fatores que envolvem o retorno de um espírito ao corpo físico.
O reencarnar significa, acima de tudo, como fenômeno, mergulhar na nossa dimensão física. A reencarnação, ou seja, o retorno do espírito a um novo corpo é um fenômeno que não ocorre ao acaso, pode envolver grandes e cuidadosos planejamentos ou ocorrer de forma compulsória, dependendo da evolução e grau de merecimento do ser reencarnante.
Nem todos os espíritos têm plena consciência do processo reencarnatório, motivo pelo qual existem as chamadas reencarnações compulsórias. Nesta linha de raciocínio, há espíritos que se encontram em determinado nível de sofrimento e comprometimento que somente numa encarnação compulsória poderiam alcançar algum nível de consciência de si e da sua situação. Entendemos que, fora esses casos pontuais, as encarnações são planejadas, e nascemos com alguma missão a ser realizada. Deus não colocaria alguém no mundo se não tivesse alguma tarefa a cumprir, consigo próprio, com a família e com a sociedade.
Equipes especializadas no retorno ao mundo físico, estudam intensamente e trabalham, procurando propiciar a situação mais adequada às necessidades evolutivas dos Espíritos que necessitam voltar ao Planeta.
Mas em que momento ocorre essa ligação? Dra Marlene Nobre em “A Alma da Matéria”, ressalta que as orientações dos Espíritos Superiores não deixam dúvidas de que a união da alma com o corpo ocorre no instante da concepção. Isso demonstra a importância desse momento no processo reencarnatório. A partir daí, ao longo de toda gestação, o feto estará sujeito a influências físicas, mentais e espirituais provenientes de sua mãe e do meio ambiente.
O perispírito, ou corpo espiritual, passa por alguma modificação em seu estado antes de reencarnar, porque a lógica nos diz que o perispírito precisa adaptar-se à crosta terrestre, tendo em vista que há uma relação entre ele e a força gravitacional.
Não é por acaso que o bebê fica mergulhado no líquido amniótico, que possibilita essa adequação entre a força gravitacional do mundo espiritual e a do mundo físico. Isso também ocorre com o cérebro dentro do líquido céfalo-raquidiano. A explicação para esse mecanismo providencial é que o líquido possibilita diminuir o empuxo gravitacional.
Além disso, para que o Espírito se fixe em um embrião e depois em um recém nascido, terá de sofrer uma redução volumétrica do corpo espiritual. Seu Perispírito passará por um processo de miniaturização, mas permanecendo com todas as suas características essenciais e registros das vidas passadas.
Essa redução tem um papel importante na facilitação das tarefas do Espírito na nova encarnação. Além de propiciar a integração ao novo corpo biológico, determina a perda de consciência progressiva com a importante conseqüência do esquecimento do passado, imprescindível para a estabilização psicológica frente às experiências necessárias à evolução do Espírito.
Há Espíritos que mantém sua consciência até adiantadas fases de gestação, enquanto outros a perdem logo no início do processo.
O bebê que faz pulsar o coração no interior da mamãe, não pode mais ser visto como um simples aglomerado de células e moléculas, nem tampouco como uma alma recém criada e sem passado. Também não é um estranho no ninho. Há toda uma dinâmica envolvendo a escolha dos pais antes do renascimento.
Sendo assim, o intercâmbio energético verificado a nível materno-fetal determina profundos reflexos na textura psíquica de ambos e especialmente sobre aquele que renasce.
Portanto, as ondas mentais que se expressam por irradiações de alta freqüência, cores suaves e brilhantes, condicionadoras de modelos psicológicos saudáveis às crianças, são as ondas do amor.
Qual é a relação entre o parto e a vida imortal?
Da mesma forma em que os bebes estão mergulhados na mãe e a mãe está neles, assim somos nós em relação a Deus; estamos mergulhados Nele assim como Ele está em nós.
Ainda podemos dizer que da mesma forma que os bebês na barriga não vêem a mamãe e não sabem o que encontrarão fora dela, mas a mãe existe e eles encontrarão vida após o parto como conseqüência da lei do progresso, assim somos nós que não vemos a Deus, não sabemos o que vamos encontrar depois da morte, mas Deus existe e encontraremos a vida como continuidade do nosso progresso.
Essa reflexão serve para fortalecermos em nós a certeza de que somos imortais e que Deus está em nós e nós Nele e que em algum momento poderemos utilizá-la.
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