quinta-feira, 7 de junho de 2018

SÍMBOLOS

Interpretaremos alguns símbolos seguindo as filosofias, como a Alquimia, Hermetismo e Ocultismo, para conhecimento geral.

O símbolo a seguir é um pantáculo de utilização universal, sujeito às mais diversas interpretações. É utilizado, inclusive, nos segmentos maçônicos, devido as suas representações.


Inicialmente, o triângulo eqüilátero em forma de chama. O triângulo expressa a Grande Fraternidade Branca e a Mônada Divina. O triângulo em forma de chama expressa Os Senhores da Chama, os (Sete) Kumaras, dos quais o Prí¬ncipe da Espada é o Sexto.

Numa visão mais abrangente em relação ao Ocultismo, podemos interpretar o triângulo como a Trindade (pai, filho, espírito santo), como as três faces da Deusa (donzela, mãe, anciã), ou ainda como o fluxo da energia (tudo retorna três vezes)

No centro vemos o círculo, que expressa, ao mesmo tempo, o Oroboros (a cobra que come o próprio rabo) e o símbolo do planeta Mercúrio (empunhar da espada).

No caso do ocultismo no geral, podemos interpretar o circulo como algo completo; tudo que tem inicio tem um fim, ou como tudo é cíclico, está em constante movimento. 

Próximos a Mercúrio, vemos os símbolos de Marte e Vênus. Estes três planetas estão representados na Terra, através de suas respectivas Hierarquias, as quais são responsáveis pela evolução da vida-consciência.

No ocultismo, podemos interpretar esse conceito como a dualidade, tudo tem um masculino e um feminino.

Na parte superior do triângulo vêem-se os signos de Áries e Gêmeos. Gêmeos é regido por Mercúrio e Vênus, dai a posição dos símbolos feita desta forma.

No caso do Ocultismo, podemos interpretar como se fosse o número 3, uma junção dos opostos que dá forma ao todo.

Vemos outro triângulo eqüilátero, contendo o Hexagrama (sí¬mbolo do Sexto Senhor na maçonaria) e o Pentagrama (símbolo do Quinto Senhor na maçonaria), ligados, pela base de um terceiro triângulo eqüilátero, que, por sua vez, contém em seu interior o símbolo da Palavra Sagrada (O Verbo Creador), e em cima o Olho Sem Pálpebras (símbolo do Supremo Arquiteto, a Divindade). 

No ocultismo, uma interpretação mais aprofundada do triângulo, do pentagrama e do hexagrama, seria a variedade de conceitos e ramificações existentes, e como elas, mesmo se divergindo, possuem coisas em comum. Além do Olho que tudo vê, a presença e energia Universal.

Ainda podemos ver, ladeando o segundo triângulo (circunscrito pelo Oroboros), as quatro letras do idioma Devanagari, que simbolizam o acróstico IBEZ (Grande Loja da Grande Fraternidade Branca).

Esse conceito também pode ser interpretado como um tetragrama (as quatro letras).

A Espada verticalizada expressa o Poder do Primeiro Raio, a Lei Cósmica manifestada na Terra, através do Grande Juiz da Espada e da Balança, o Senhor Melki-Tsedek. .

A Espada, no Ocultismo também representa a justiça através da Lei. Como nesse caso ela está na vertical, também aponta para cima, o que nos leva a incontáveis metáforas, como por exemplo, a energia sendo invocada de cima (macrocosmos).


Também conhecido como triskele ou triskelion, é uma espécie de estrela de três pontas, geralmente curvadas, o que confere ao símbolo uma graciosa fluidez de movimento. 

Pode ainda ser definida como um conjunto de três espirais concêntricas. É um dos elementos mais presentes na arte Celta, e tem sua origem atribuí¬da aos povos mesolí¬ticos e neolíticos. 

O triskele (ou tryfot) é um antigo símbolo indo-europeu. Também era utilizado por povos germânicos e gregos. Historicamente, os indo-europeus são o povo que posteriormente viria a originar os celtas. 

Sua presença em achados arqueológicos em terras celtas, da Irlanda à Europa Oriental, atesta sua ampla adoção pelos Antigos. Os Celtas consideravam o três como sendo um número sagrado. 

Logo percebemos a conexão óbvia com as três faces da Deusa (Donzela, Mãe e Anciã), bem como às três fases da lua (crescente, cheia e minguante), ou ainda com nossa natureza tríplice (corpo, mente e alma). 

Essa última interpretação é a mais interessante e ligada ao Ocultismo, uma vez que os mais diversos segmentos levam ao conceito "corpo, mente, alma" .

Percebemos, também, a ênfase ao simbolismo da tríade ou no cristianismo da trindade (pai, filho, espírito santo), além do conceito de triplicidade usado no ocultismo (“tudo o que você faz retorna três vezes mais forte para você”). 

As partes do triskele lembram antigas mandalas que eram associadas à representação do sol. Logo o triskele poderia ser também uma antiga representação do sol.
(Continua)