O drama da obsessão ocorre quando o ser encarnado se situa num quadro de falta de controle de alguma tendência nefasta, algum vício incontrolável, perturbações mentais com irritabilidade constante, percepção da falta de sono, desencadeamento de situações prejudiciais a vida, como descontroles raivosos que impossibilita um convívio satisfatório com o rol de pessoas do seu meio, desânimo, cansaço, estado depressivo, estado emocional em que não encontra razão para viver, por achar que não têm motivo que o faça esperançoso em ser feliz. – A condição de obsidiado ocorre por haver desentendimento do passado ainda carente de solução. Tivemos muitas vidas e nestas vivências cometemos deslizes que magoaram ou prejudicaram alguém, e que por ainda não nos ter perdoado, no presente quer nos prejudicar por vingança. – Os obsessores tanto agem por conta própria como quando sente necessidade de acelera o processo de vingança, solicita a ajuda de obsessores, espíritos que mesmo não possuindo queixa da vítima assume o papel de executor de missões vingativas a serviço alheio. – Esses obsessores se especializam nas tramas, das mais hábeis artimanhas diabólicas, através da orientação técnica de experimentados veteranos. – São inúmeras as dificuldades para que seja solucionada a questão da obsessão. Esta é uma das questões mais dolorosas e de difícil eliminação. – Para agravar a situação, a humanidade terrícola, por sua vez aumenta assustadoramente as oportunidades para a atuação dos espíritos obsessores, cometendo delitos que favorecem sua aproximação e facilidades para exercerem suas intenções danosas. – No mundo material, a porcentagem maior de alienações mentais, ainda são frutos das forças destrutivas e obsessoras, muitíssimo favorecidas pelo descaso evangélico dos próprios obsidiados. – Afora os casos de alienações provocadas pelos casos naturais das lesões nos cérebros, todas as outras de ordem mental se originam pelo desequilíbrio da própria alma. – Toda criatura que perde o controle sobre algum tipo de atuação, torna-se uma vítima fácil para desencarnados viciosos. – Devemos considerar ainda os casos em que os que se sentem ofendidos ou prejudicados, que estão a espreitar suas vítimas, na ânsia da oportunidade mais apropriada para se vingar dos seus desafetos. – Os mentores e os técnicos espirituais não podem intervir drasticamente num circulo vicioso de mútua obsessão entre os terrícolas, ainda incapazes da humildade e do perdão, e que o reforçam com a vaidade, o orgulho, o ódio, a crueldade da vingança, e pela distância em que se encontram do Evangelho. – É prematura qualquer intervenção forçada no mecanismo da obsessão, sem que haja sido iniciada a reforma íntima e espiritual no mínimo em uma das partes envolvidas. – A retirada do obsessor, de junto de sua vítima, não resolve problemas obscuros, cujas raízes podem estar fixadas há muitos séculos, num passado repleto de ações comprometedoras, razão pela qual se encontram a vivenciar o drama de hoje. – Pouco adianta afastar de maneira abrupta espíritos perseguidores, os impedindo de se aproximarem de suas vítimas, pois esse processo apenas interrompe a ação benfeitora da lei do carma, mas não soluciona a questão; a solução do problema fica em suspenso e, sem a solução definitiva, a “enfermidade” espiritual voltará. – A cura definitiva, requer o desatamento espontâneo das algemas que os prendem há longo tempo, e isso só será possível pela força do perdão e da humildade. – Em todas as comunidades do Além, que se dedicam ás tarefas benfeitoras de cura e tratamento desobsessivo, só se emprega uma “técnica espiritual”: o despertamento incondicional do Amor! – Os mentores espirituais de alta experimentação sideral acham que só existe uma solução lógica e sensata para esse acontecimento confrangedor: converter simultaneamente o obsessor e sua vítima, aos postulados amorosos do Cristo. – O que sofre pelo drama da obsessão, situação que correspondem á uma grande quantidade de casos, fica o esclarecimento de que seu drama se origina num passado distante. No presente, por seu desafeto o ter localizado no cenário terreno, e se aproveitando de sua situação no mundo invisível, o prejudica por julgá-lo ser o culpado por sua infelicidade de outrora. O drama da obsessão deve ser resolvido, por um tratamento cuidadoso, orientado com base nos conceitos expostos por Jesus, sob um estreito entendimento entre obsidiado, grupo mediúnico e equipe espiritual. Os mínimos detalhes devem ser observados e cobrados do vitimado, caso contrário a situação permanecerá a mesma quando não agravada.
Enviado por: A. Cavalcanti