Pawo (Paò), tradução- bater palmas; forma abreviada de Ìpatéwo, subs., aplauso, bater palmas com a mão.
Pawo, não é simplesmente um, bater de palmas ou aplausos nas religiões de matriz africana, e sim um rito compassado e de grande profundida que mesmo em tempos atuais, está longe do entendimento de muitos adeptos. A diversidade de ritmos e compassos varia muito de Nação para Nação do Candomblé, ou seja, algumas seguem batendo as palmas das mãos em 1-2- 3/1-2-3-4-5-6 ou 1-2-3/1-2-3-4-5-6-7 enquanto outras linhagens apenas 1-2-3 e diminuindo o ritmo até que nada mais se ouça, O pawo e utilizado para expressar respeito, devoção, para invocar a energia ou para finalizar um ritual ou Oração. O “pawo” tem um sentido quando se antecede um ritual e outro quando se finaliza, assim como, quando nos ajoelhamos ou prostramos diante de nossas Divindades e de nossos Superiores. O pawo é democrático, do simpatizante ou ancião de uma família de axé o utiliza, mais é na iniciação no Candomblé que ele se evidencia e se torna muito importante para o iniciado, pois alem de fazer parte de vários rituais até para chamar alguém o novo Yawo (iniciado) utiliza do pawo.
Cada nação tem o seu entendimento, mas todas concordam no fato de que se trata de um “Sagrado Bater de Palmas”.