quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Caboclo Serra do Mar


Um Cacique, um Pajé, um Xamã...

Como já escrevemos, nós não publicamos histórias que já existem em outros blogs ou sites, pois nossa intenção não é concorrer. Também, aqui queremos esclarecer que, quando escrevemos as histórias é a pedido das Entidades que nos procuram e usamos a clariaudiência, a clarividência e a psicografia para isso. Em momento algum, dissemos que estas histórias pertencem unicamente àquela Entidade, ou que aquela Entidade é única. Por mais que existam diversas Entidades atuando em uma mesma Falange, elas possuirão os mesmos aspectos e semelhanças durante sua apresentação. Nossa intenção é apenas elucidar as características de cada Entidade junto ao médium; pois, mesmo que suas histórias de vida sejam diferentes, a aparência e a postura serão sempre a mesma.
 
Sobre esse Caboclo, em especial, ele nos contou que viveu à Beira-Mar de Serra Leoa, na África. A região é considerada uma região de muitas riquezas minerais, vegetais e animais. Durante séculos, sua tribo vivia em perfeita paz, ordem e harmonia, mas isso foi modificado com a chegada do homem branco e do comércio de escravos e pedras preciosas. Ele era um nativo da tribo dos Temnese viviam nos vales próximos a praia. Eles ornamentavam-se com as pedras coloridas que encontravam, sem saber de seu valor comercial. Também usavam peles de animais e outros enfeites no corpo. Em sua tribo era costume desenhar na pele com espinho e depois passar carvão aquecido na água com chá de noz de cola (Obi). Assim eles tatuavam-se usando uma técnica diferente dos Maoris.
Após a chegada dos brancos em sua região, eles foram obrigados a trabalhar para eles, recolhendo pedras preciosas e trocando pela vida de sua gente. Assim, conseguiram, durante muito tempo, manterem-se afastados da escravidão, sem serem "vendidos". Como sabiam da localização exata dos minérios especiais e das pedras preciosas, eram poupados. Porém, certa vez, quando o homem branco estava afastado de sua Tribo, eles decidiram lutar por sua liberdade e armaram uma estratégia de guerra. Sua tribo apesar de numerosa não possuía armas sofisticadas para a luta. Então, quando o homem branco chegou eles começaram sua luta. Não é preciso dizer que muitos morreram e foi um massacre, pois lanças e flechas nada podiam contra armas de fogo. Ele desencarnou nessa luta junto com quase toda a sua gente. Quem não morreu lutando, foi vendido como escravo. E assim, acabou seu povo e sua vida.
Hoje, sua paz de espírito está em ajudar a todos que lhe procuram, com palavras de ânimo, sabedoria e tranquilidade. Ele entendeu que a vida é só uma escola e uma passagem e que aqui tudo não passa de uma aprendizagem. "A verdadeira vida é aquela que desfrutamos após nossa morte, pois é onde nosso espírito apresenta-se verdadeiramente como é..."