E a história de sua última vida...
Claudia Soares de Castañeda viveu no século XVII na Europa, viajando com a Caravana Cigana por diversos países. Nasceu entre o povo Romanês (povo Rom), que perdeu suas terras para a Inquisição. Dessa forma viraram comerciantes e por onde passavam deixavam sua marca, sua alegria e seus ensinamentos. Claudia era conhecida por sua beleza e respeitada entre os demais por seus dons de sortilégios. Era casada com o chefe da tribo.
Em uma das viagens, o clã dos ciganos passou pela França, despertando a curiosidade de um general, que passou a frequentar o acampamento para sanar suas curiosidades... Com o tempo enamorou-se de Claudia e propôs a ela fugirem para ficarem juntos; mas Claudia o repreendeu, pois era fiel aos costumes de seu povo. Cego de paixão e ciúmes, o General a raptou, tentando obrigá-la a aceitá-lo. Percebendo que não conseguiria seu intento mandou queimar toda a tribo e Claudia foi martirizada e queimada como feiticeira em praça pública.
Claudia, após seu desencarne, passou a servir a Umbanda como Guia Espiritual na Linha das Águas, na Falange do Povo do Oriente. Ela possui um nome particular pelo qual é reconhecida nas Falanges de Aruanda, mas esse nome não posso lhes contar.