A palavra Egrégora vem do grego Egrêgorein,que significa velar.
A egrégora, entre outras coisas, é a energia que une grupos de pessoas, quase como uma cola de energia que une as pessoas em seu meio de convívio. Vamos supor, se uma família está se separando e não encontra mais coisas em comum ou quando um casal de namorados não encontra mais afinidades entre si nem tem diálogos, é porque a egrégora está se desfazendo, a cola energética que une aquelas pessoas está enfraquecendo. Vejamos por essa forma, enquanto os Registros Akshicos são a memória coletiva, a egrégora seria a energia coletiva que varia conforme o grupo de pessoas.
Nas pessoas, a egrégora influi nas mais diversas formas, por exemplo, mulheres que convivem muito tempo juntas ou no mesmo local, ocorre um acerto no período mestrual, os horários de alimentação e a própria alimentação em si também tem essa influencia, tudo devido à egrégora.
A Egrégora é também uma força espiritual existente por trás de toda organização iniciática ou filosófica. Mas pode ser designada mais amplamente para locais específicos. Mas do que é composta a egrégora, para influenciar dessa maneira?
Uma igreja são centros de egrégora do catolicismo; um estádio de futebol é o centro de egrégora de um time; um centro kardecista ou uma Loja Maçônica intensificam os trabalhos ali realizados; um presídio ou um laboratório também intensificam as idéias ali debatidas.
Todos os especialistas em futebol dizem que é mais difícil derrotar um time quando ele está “em casa”. Por quê? O campo é do mesmo tamanho, as traves estão no mesmo lugar, a bola é a mesma e ninguém além dos 22 jogadores e juízes está em campo, então, qual é a diferença? Por causa das influências de Egrégora. Como eu disse anteriormente, elas não são suficientes para ganhar, mas influenciam.
Egrégora é composta pela energia mental, continuamente alimentada pelas pessoas do passado e do presente. Assim como um cemitério é continuamente alimentado de pensamentos de tristeza e dor, uma igreja possui uma "aura" de esperança e alí¬vio.
É comum as escolas iniciáticas recomendarem ao aluno que tenha um sanctum, um lugar onde meditar e estudar as lições, num local onde ninguém mais na casa tenha acesso e que não seja usado para mais nada além daquele fim. Isso é para manter sempre naquele lugar uma egrégora sintonizada com os estudos daquela determinada doutrina.
Isso também vale pro vestibular: criar um local só para estudos. Com o tempo, só de se aproximar do local, ocorrerá o desejo de estudar.
No capítulo 5 do Livro Ataque e Defesa Astral, de Marcelo Motta, encontramos explicação sobre os habitantes inundando o Astral. A Egrégora está classificada como um Elemental, porém artificial:
"Este é um elemental artificial que, projetado no astral, é adotado por outros seres humanos em geral, como foco da imaginação e da vontade, e cresce em poder de geração a geração. As imagens astrais dos “deuses” dos homens são sempre Egrégoras. São as Egrégoras que se manifestam naquela experiência mística que os hindus chamam de Dhyana. Egrégoras estão sempre relacionados com a religião em que crescemos, ou com a cultura por cujos valores fomos direcionados. Místicos que se deixam obcecar por estas imagens passam a dinamizá-las com sua energia. Muitos Egrégoras, atingindo um certo nível de concentração de força, se tornam vampiros."
Como dizem, egrégora é o coletivo de pensamento, pois reflete as vontades, desejos de muitas conciencias. Egrégora possui grande poder e pode ser usada tanto para o bem pessoal como para o coletivo .
Segundo Marcelo Del Debbio, "Não se “abre uma egrégora”, mas sim “abre-se os trabalhos dentro de uma egrégora”. Da mesma forma que não se “fecha uma egrégora”, mas sim “fecham-se os trabalhos dentro de uma egrégora”. As egrégoras já estão lá antes de você nascer e continuarão lá depois que você morrer… você não abre e nem fecha nada! Egrégoras, por definição, são fruto de DUAS ou mais pessoas. Visualizações de uma pessoa são chamadas construções astrais. Egrégoras também não são criadas do dia para a noite. São necessários MESES ou mesmo ANOS para se estabelecerem. Algumas já estão no planeta há MILÊNIOS."
Muitas vezes entramos em algum ambiente e nos sentimos desconfortáveis, com mal estar ou até mesmo ficamos com dores de cabeça após algum tempo? O que acontece é que nossos sete corpos, como geradores e receptores eletromagnéticos, ressoam com o ambiente e as pessoas ao nosso redor, onde quer que nos encontremos. Se o ambiente está carregado com uma egrégora que se comporta de uma maneira oposta aos nossos pensamentos, com certeza ocorrerá um choque entre elas e normalmente “os incomodados que se mudam” (claro que existem círculos de proteção pessoal e isolamentos psíquicos, mas isso é OUTRA história que eu comento outro dia… ).
Como já dissemos anteriormente, os planos mentais/astrais e espirituais também vibram em freqüências mais altas ou mais baixas. Conforme você está em ressonância com cada tipo de vibração, você atrai aquilo que você pensa. É a origem dos termos profanos “estar de alto astral” (que significa “o estado de vibração de meu corpo está em ressonância com as altas vibrações do astral”) e “estar de baixo astral”.
Quanto mais opostas as egrégoras, piores as sensações; quanto mais afinidade, melhores as sensações. Esta é a base científica da “Lei da Afinidade” que esses livros de auto-ajuda estão transformando em modinha por ai recentemente, mas não fazem muita noção de como tudo isso funciona.
Podemos utilizar a energia contida em uma determinada egrégora desde que os objetivos estejam alinhados com a vibração da egrégora. Sendo assim, uma mente vigorosa o suficiente pode canalizar esta energia para um determinado fim.
No Réveillon , onde na mesma hora durante um certo tempo todos estão se desejando o melhor , a maioria dos sentimentos em geral seria de prosperidade , felicidade , saúde e paz . Da mesma forma, em nosso aniversário onde , pelo menos nesse dia , várias pessoas nos desejam com sinceridade que tenhamos saúde , paz e etc Isso criaria uma Egregora de poder imenso, que se soubéssemos aproveitar, teríamos ótimos resultados para o bem próprio ou coletivo.
Egrégora é como uma onda eletromagnética com um determinado comprimento de onda, ou seja, uma energia em uma determinada vibração que se nos sintonizarmos com ela poderemos sim sentir os seus efeitos ou até mesmo tirar proveito da mesma para nossos objetivos.
As egrégoras são alimentadas pelo fluxo de pensamentos, desejos e motivações das pessoas que habitam ou transitam pelo espaço, bem como existem Egrégoras que envolvem o planeta como um todo e quando pensamos/sintonizamos com elas seus efeitos podem ser sentidos no ambiente.
Sendo assim, existem Egrégoras ligadas a ambientes, estados, municípios, bem como Egrégoras que eu chamaria de universais e que podem estar presentes bastando a sintonia. Ela normalmente se "alimenta" dos pensamentos dos que acreditam nela, pois se ninguém pensar nela, ela não existirá mais. Muitos deuses são Egrégoras, que hoje praticamente não existem, pois poucos ainda acreditam neles.
Do mesmo jeito, se um grupo de pessoas acreditar fielmente que uma determinada pessoa é um santo e pode fazer "milagres", provavelmente, esses milagres irão acontecer, principalmente se for um grupo gigante de pessoas.
Quando pertencemos a uma Ordem ou grupo de estudos, formamos uma egrégora, na verdade nos sintonizamos com a egrégora de estudantes e praticantes. Isso faz com que pensemos, sintamos coisas parecidas, vivenciemos situações que nos remeterão a esse grupo e etc.
Quanto a egrégora sair do controle, seria como um choque energético, pois ela própria fará o possível para retornar ao equilíbrio, caso qualquer coisa desestabilize a harmonia energética de uma egrégora, isso inclui atacar a fonte do desequilíbrio.
As divindades seriam Egrégoras que refletem a visão de um determinado povo. São tão intensas que tornam-se praticamente entidades viventes. Pense nas guerras durante a Idade Média, cada um deles acreditava ter Deus do seu lado, mas afinal de que lado Ele realmente estava? Acho que o que importava era a sintonia daqueles homens com a egrégora em que acreditavam, pois há relatos de milagres em campos de batalha.
Podemos citar as valkirias nórdicas, além de outros exemplos. Como cada povo possuía crença própria, formas diferentes de “ver Deus”, participavam de várias egrégoras num mesmo instante, de acordo com suas crenças, cada um tirando proveito do deus que acreditava.
A maioria das culturas tinha seu panteão próprio de deuses, certo? Mas não podemos esquecer que alguns deuses, de diferentes culturas, são iguais na essência e o que poderia mudar é a imagem ou o nome. Para exemplificar: Ares, Marte e Tyr/Odin (todos deuses da guerra de suas mitologias). Todos com aspectos em comum e que, na sua essência, remetem a um mesmo arquétipo, o de Geburah.
E agora chegamos ao ponto, a energia usada seria somente do deus, com parte do arquétipo ou somente do arquétipo? Mas analisando, eu poderia dizer que não seria um deus diferente, mas uma parte da egrégora na qual aquele povo se caracteriza. Ou seja, a egrégora é uma gama de formas-pensamento diversas, que formam um todo característico, sendo assim, ela possui um arquétipo, uma vibração.
Logo dependendo do deus em que se acredita, poderia ser a mesma egrégora a se manifestar, tipo no caso do deus católico, mas cada povo acessando aquilo com que mais se identificava.
Vejamos que surpreendente é a mística do Islã, ao que diz respeito as cinco orações diárias necessárias a todo muçulmano (as salat). Imagine só a força que se concentra nesta Egrégora, dentre essas rezas em todo o mundo (lembre se que o Islamismo possui o maior número de fiéis em todo o planeta). É realmente incrível o que essa "sintonia" de nome egrégora voltada a certo aspecto pode fornecer a determinada pessoa (crente) durante o dia.
Inúmeros outros exemplos ocorrem e não é preciso ser um fanático para perceber o conforto que lhe pode trazer uma boa reza, um culto, uma liturgia bem "pregada".
Vemos exemplos de Egrégoras até mesmo nas Ordens Iniciáticas que sugerem aos iniciados certo dia e/ou horário para suas práticas de estudo.
O mesmo acontece nas horas místicas, Nascer e Pôr-do-sol, as religiões do mundo todo reverenciam tais momentos, os católicos rezam a Ave Maria, os mulçumanos se cumprimentam novamente, alguns outros povos se recolhem às orações, sem contar nas pessoas que ficam admirando esse momento mágico.
A imensa maioria da população mundial está tão adormecida que suas mentes são um enorme depósito de poluição mental, ou seja, é como se o seu “rádio mental” estivesse o tempo todo com chuviscos, sintonizando dezenas de estações ao mesmo tempo. Não é de se admirar que o planeta esteja um caos. E como “sintonizamos” direito estas estações? Através da meditação e controle de nossos pensamentos.
Sintonizar uma emissora significa fazer seu receptor de rádio ou TV entrar em ressonância com a onda da emissora.
Da mesma forma que ocorrem com as egrégoras. Se seus pensamentos ressoam de uma determinada maneira, mais cedo ou mais tarde você encontrará ondas provenientes de alguma egrégora que esteja vibrando nesta mesma freqüência.
E através da sincronicidade, o universo conspirará para que você e estas egrégoras se aproximem. E isto não tem absolutamente NADA a ver com bem, mal, céu, inferno, merecer, desmerecer, ocultistas, céticos ou religiosos. Funciona até mesmo se você for ateu! A palavra chave aqui é VONTADE (Thelema).
Assim, sempre que um local tenha orações e desejos concentrados direcionados a ele, forma-se um vértice elétrico, uma egrégora poderosa que atrai para si uma força e que se torna por um tempo, um corpo coerente que pode ser sentido e utilizado pelo homem.
É ao redor desses corpos de força que templos, locais de culto e, posteriormente, igrejas, são erigidos. São "cálices" que recebem um derramamento Cósmico focalizado em cada local de específico.Centros de poder ou magia são encontrados tanto na Terra quanto no corpo humano.
Em muitas escolas Iniciáticas, a Terra é interpretada como uma criatura viva e consciente, em outras palavras, um ser espiritual, do mesmo modo que nossos corpos são habitados por uma alma.
A Terra se alimenta da radiação de outros corpos planetários ao seu redor. Sua natureza física é como a natureza física das criaturas que nela vivem. Está sujeita a doenças, envelhecimento e declínio. Hoje, os rios, córregos e oceanos (sistemas sanguíneos da Terra) estão cheios de toxinas criadas pelos seres humanos (do mesmo modo como vírus e bactérias criam toxinas em nossos próprios corpos).
Para muitos místicos, a Terra, assim como o ser humano, possui sete centros de energia (chakras):
1. A colina sagrada de Arunachala, no sul da Índia;
2. A região trans-himalaia, no deserto de Gobi;
3. Cairo, no Egito;
4. Uma montanha a cerca de 100 milhas do litoral do Peru, na região dos Andes, oposta a Aranachala;
5. Glanstonbury (Glastonbury), na Inglaterra;
6. Antigo local da Suméria, no Baixo Eufrates
7. Monte Chasta, na Califórnia.