domingo, 10 de junho de 2018

SÍMBOLOS II



O Pantáculo Brasão Príncipe da Espada é um símbolo utilizado principalmente nos segmentos maçônicos, devido as suas representações, porém, é um Pantáculo de utilização universal, sujeito às mais diversas interpretações.

A seguir, algumas dessas interpretações nas diversas filosofias, como a Alquimia, hermetismo e Ocultismo no Geral:

O triângulo expressa a Grande Fraternidade Branca e a Mônada Divina. O triângulo em forma de chama expressa os Senhores da Chama, os (Sete) Kumaras, dos Quais o Príncipe da Espada é o Sexto.

Numa visão mais abrangente em relação ao Ocultismo, podemos interpretar o triângulo, como a Trindade (pai, filho, espírito santo), como as três faces da Deusa (donzela, mãe, anciã), ou ainda como o fluxo da energia (tudo retorna três vezes)

No centro vemos o círculo, que expressa, ao mesmo tempo, o Oroboros (a cobra que come o próprio rabo) e o símbolo do planeta Mercúrio (quando observado conjugado à empunhadura da espada).

No caso do ocultismo no geral, podemos interpretar o circulo como algo completo. Tudo que tem inicio tem um fim ou como tudo é cíclico e está em constante movimento. 

Próximos a Mercúrio, vemos os sí¬mbolos de Marte e Vênus. Estes três planetas estão representados na Terra, através de suas respectivas Hierarquias, as quais são responsáveis pela evolução da vida-consciência.

No ocultismo, podemos interpretar esse conceito como a dualidade, o lado masculino e um feminino que existe em todas as coisas.

Na parte superior do triângulo vê-se os signos de Áries e Gêmeos. Gêmeos é regido por Mercúrio e Vênus, dai a posição dos símbolos nesta forma.

No caso do Ocultismo, podemos interpretar como se fosse o número 3, uma junção dos opostos, que dá forma ao todo.

Vemos outro triângulo eqüilátero, contendo o Hexagrama (sí¬mbolo do Sexto Senhor na maçonaria) e o Pentagrama (símbolo do Quinto Senhor na maçonaria), ligados, pela base de um terceiro triângulo eqüilátero, o qual, por sua vez, contém em seu interior, o símbolo da Palavra Sagrada (O Verbo Creador), e em cima o Olho Sem Pálpebras (símbolo do Supremo Arquiteto, a Divindade). 

No ocultismo, uma interpretação mais aprofundada do triângulo, do pentagrama e do hexagrama, seria a variedade de conceitos e ramificações existentes e como elas mesmo se divergindo, possuem coisas em comum. Além do Olho que tudo vê, a presença e energia Universal.

Ainda podemos ver, ladeando o segundo triângulo (circunscrito pelo Oroboros), as quatro letras do idioma Devanagari, que simbolizam o acróstico IBEZ (Grande Loja da Grande Fraternidade Branca).

Esse conceito também pode ser interpretado como um tetragrama.

A Espada verticalizada expressa o Poder do Primeiro Raio, a Lei Cósmica manifestada na Terra, através do Grande Juiz da Espada e da Balança, o Senhor Melki-Tsedek. 

A Espada, no Ocultismo também representa a justiça através da Lei. Como nesse caso ela está na Vertical, também aponta para cima, o que nos leva as mais incontáveis metáforas, como por exemplo, a energia sendo invocada de cima (macrocosmos)

(Continua)