O círculo, como sabem todos aqueles que são versados nas mais diferentes correntes de pensamento místico, sempre foi considerado, em todas as épocas, como o símbolo da totalidade original do Universo. Mas não apenas a totalidade universal, como também todos os atributos que acompanham o Todo ou o absoluto, como a perfeição, o infinito, o ilimitado, o atemporal, o inespacial, a completude, a inteireza, etc. Esse Todo, ou o próprio absoluto, só pode ser Um, e esse Um sempre foi representado, em todas as épocas, pelo círculo. O círculo é uma das figuras geométricas principais, que contém rico simbolismo, assim como o são o ponto (círculo em miniatura), o quadrado, o triângulo e a cruz. Todas essas figuras contêm um significado qualitativo e filosófico, que expressa leis de caráter universalista, não estando restritos a suas facetas meramente calculistas.
Dentre as figuras geométricas com caráter universal, que como dissemos expressam leis e princípios absolutos, está a figura do ponto. Consideramos o ponto como um circulo em miniatura, pois se observarmos o ponto mais de perto, veremos que ele é na realidade um circulo. Sendo assim, em muitas correntes, o ponto sempre foi visto como uma expressão do circulo em menor grau, ou como um círculo em miniatura. Ou podemos igualmente considerar o círculo como um ponto estendido. Portanto, o ponto também participa da perfeição do circulo e possui um simbolismo equivalente.
Para melhor entender esta significação, visualizemos uma pessoa andando e se afastando de nós até que nós a tenhamos perdido de vista. Antes de ela desaparecer de nossa visão, nós a veremos distante com a forma de um ponto. Inversamente, quando ela se aproxima de nós bem de longe, a primeira forma que vemos dela é igualmente a de um ponto.
Este exemplo ilustra a significação que o simbolismo do ponto tem para os místicos. Antes de algo se manifestar numa forma visível e compreensível, ele possuía apenas o formato de um ponto. O ponto é, portanto, o símbolo da manifestação do imanifestado. Da passagem do latente para o manifesto, ou o símbolo transição da potência ao ato, ou ainda, do amorfo para aquilo que tem uma forma e um conteúdo.
Dissemos que o circulo simboliza a totalidade original. Mais do que isso, ele representa os atributos da divindade ou do absoluto. Estes são, como já dissemos, unidade, perfeição, harmonia, universalidade, infinito, etc. Ou seja, todas as qualidades que admitimos para o plano do absoluto. Em um outro nível de interpretação, o próprio céu torna-se um símbolo. Não o céu físico, mas o céu como representação da periodicidade perfeita e ritmada da natureza. O céu foi percebido, em muitas gerações diferentes na antiguidade, como o local mais próximo da perfeição que existia.
Conseqüentemente, o céu estava bem próximo de Deus, ou da Ordem Primordial (Cosmos) que regulava todas as atividades do Universo. Enquanto a terra era o local da imprevisibilidade, da decadência, do perecível, da geração e da mudança, o céu, por sua vez, parecia dotado de uma regularidade pura e de luminosa beleza, onde tudo estava em perfeita harmonia com tudo e todos os fenômenos se encadeavam num perfeito movimento. Do céu emanava uma ordem diferente e superior, que sugeria a própria eternidade e a perfeição de leis inalteráveis. Tanto que os eventos celestes mais significativos eram indicadores de correspondências com eventos terrestres, de modo que a manifestação dos fenômenos na terra obedecessem inevitavelmente a uma ordenação direta do mundo celestial. Por este motivo, o céu sempre foi percebido como a fonte de toda a perfeição, harmonia e luminosidade próprias do plano divino. Desse modo, existiu uma associação direta entre o circulo e o céu ou plano celestial.
O céu é aqui entendido como um estado ou condição onde se expressam livremente essas qualidades divinas. É, com efeito, o símbolo do mundo espiritual, invisível, imaterial e transcendente. O circulo portanto simboliza o céu cósmico, onde existe harmonia, ordenação, grandeza, imutabilidade, continuidade. Aqueles que conseguem atingir um nível de consciência que está aqui representado pelo “céu” estão, como dizem alguns, diante da consciência do circulo universal ou da Inteligência Cósmica.
Nesse sentido, pergunta Plotino:"Por que o céu se move com movimento circular? Por que ele imita a inteligência."
Em suas relações com a terra, o círculo encontra-se estreitamente ligado às manifestações circulares e periódicas da natureza. Isso se expressa pelo eterno ciclo contínuo natural, os ciclos cósmicos e os ciclos terrenos. É a atividade do céu na terra, ou a maior manifestação da perfeição na imperfeição, que é a circularidade do conjunto do Universo. Este movimento circular natural é perfeito, imutável, sem começo e nem fim.
Temos como exemplo,o dia e a noite (movimento de rotação da terra), as estações (movimento circular que o planeta faz ao redor do sol), o ciclo da água, etc. E num nível humano, temos, por exemplo, as batidas do coração, nascimento e morte das células, a digestão, a respiração e todas as funções orgânicas, pois tudo no corpo humano só funciona obedecendo a um ritmo preciso e matemático. Isso está perfeitamente expresso no Caibalion, onde vemos enunciado o chamado Princípio do Ritmo. Este princípio está na base dos ciclos, que provém diretamente do coração do significado universal do circulo:
“Tudo tem fluxo e refluxo, tudo tem suas marés; tudo sobe e desce, tudo se manifesta por oscilações compensadas; a medida do movimento à direita é a medida do movimento à esquerda, o ritmo é a compensação.”
Nesse sentido, o circulo também expressa o movimento, o devir eterno e perpetuo da natureza. O movimento sem origem e infinito, que nunca teve um início. Porém, é preciso que haja algo que produza esse movimento, mas este não pode ser, ele mesmo, movimento.
Nesse sentido, Aristóteles fala do “Eterno e perpétuo motor cósmico”, que gerava todo o movimento do mundo e este tinha a capacidade de imitar a essência do Grande Motor. Vejamos o que Marcelo Gleiser, em seu livro “A Dança do Universo” nos fala desta idéia em Aristóteles:
“Ao postular a existência do éter, Aristóteles efetivamente dividiu o Universo em dois domínios, o sublunar, onde o movimento ´natural’ era linear e os fenômenos naturais, que envolviam mudanças e transformações materiais, eram possíveis, ou seja, o domínio do devir, e o celeste, onde o movimento ´natural’ era circular e nada podia mudar, o domínio imutável do ser.
Sem duvida, se você quiser descrever ´movimento sem mudança’, nada melhor do que o movimento circular, já que sempre retorna ao seu ponto de partida. Envolvendo a esfera das estrelas fixas, Aristóteles postulou a existência de uma outra esfera, geradora primária de todo movimento do cosmo, a esfera do “Movedor Imóvel”, o Ser que de certa forma sustenta todo o Universo.”[os grifos são meus] (Marcelo Gleiser, pág. 74 e 75)
A idéia expressa por Aristóteles do Motor imóvel nos lembra uma metáfora muito interessante que explicaremos aqui. Segundo Aristóteles, o centro imóvel de todas as coisas é aquilo que produz todo o movimento do Universo. Nesse sentido, deve existir um centro produtor de movimento, mas esse centro deve ser, necessariamente, imóvel, pois aquilo que é móvel não pode ser a causa do movimento. Todo movimento vem de uma causa, e a causa de todo o movimento é algo que, em essência, é imóvel. Para que isso fique melhor compreendido, vejamos a seguinte metáfora:
Visualizemos uma roda de carroça, de gira incessantemente ao longo de um percurso qualquer. Consideremos por um momento que essa roda seja a esfera do “movedor imóvel” tal como Aristóteles afirmava. Podemos verificar que o movimento dessa roda percorre um espaço maior conforme a sua distância do centro. Dessa forma, quanto mais distante do centro estiver um ponto qualquer situado na roda, mais ele percorrerá um espaço e conseqüentemente, mais movimento ele terá.
Se invertermos a situação, veremos que quanto mais próximo do centro da roda estiver um ponto qualquer, menos espaço ele percorrerá e menos movimento ele terá. Se formos identificando pontos mais e mais próximos do centro, veremos que o movimento vai diminuindo cada vez mais, até se tornar quase desprezível. Nesse momento, podemos dizer que no centro absoluto da roda, que só pode ser conhecido num plano ideal, reside um ponto infinitesimal sem qualquer movimento. Esse ponto ou centro de movimento zero seria, portanto, a condição imóvel de onde se produz todo o movimento da roda. E justamente pela sua condição de imobilidade e ausência de movimento, é que se permite a existência do movimento inteiro e constante da roda.
Nesse sentido, podemos imaginar que todo o movimento giratório contínuo da roda só existe devido a esse centro imóvel que serve como referencia primordial do seu movimento completo. A partir dessas considerações, podemos dizer que é em decorrência do centro do “movedor imóvel” que todo o restante do movimento tem a sua manifestação. Considerando aquilo que dissemos sobre o simbolismo do circulo como implicando o movimento periódico e cíclico da natureza e também considerando aquilo que dissemos a respeito do ponto como o início de toda a manifestação, fica mais claro compreendermos como o ponto, sendo a passagem do imanifesto ao manifesto, ou da potência ao ato, pode produzir o movimento contínuo e perpétuo da natureza.
Vejamos agora a expressão do simbolismo do circulo em diversas culturas e por pesquisadores diferentes. Dionísio o Aeropagita descreveu as relações da Criação com o Criador:
“No centro do círculo todos os raios coexistem numa única unidade, e um ponto único contém em si todas as linhas retas, unitariamente unificadas em relação às outras e todas juntas em relação ao principio único do qual todas elas procedem. No próprio centro, sua unidade é perfeita; se elas se afastarem um pouco do centro, distinguem-se pouco; se se separarem ainda mais, distinguem-se melhor. Em resumo, na medida em que estão mais próximas do centro, mais íntima se torna sua união mutua; na medida em que estão mais afastadas do centro, aumenta a diferença entre elas.”
O círculo não é esta totalidade, mas sua representante no mundo físico, assim ensinava Platão. Platão diz que as formas(eidos) têm uma realidade que vai além do mundo físico devido a sua perfeição e estabilidade. Em grego, a palavra para “forma” tem o mesmo sentido que “idéia”. O mundo físico se parece com as formas, mas devido a constantes mudanças inerentes a natureza dele, nunca se chega a essa perfeição. Platão nos fornece um exemplo em que utiliza o circulo para explicar a relação entre o Mundo das Formas Perfeitas e o mundo manifesto.
Devido ao mundo das formas temos a concepção de um círculo perfeito – totalmente redondo, composto de uma série de pontos que apresentam exatamente a mesma distancia do ponto central. No mundo físico essa figura jamais pode ser vista, porque os círculos nunca podem ser desenhados com perfeição. Nesse sentido, o circulo existe no Mundo das Idéias e é eterno e imutável. Para Platão, este circulo só pode ser conhecido pela Razão, e nunca pela experiência sensível. Portanto, o que vemos é apenas um reflexo imperfeito de uma Forma Perfeita, que está diretamente ligada a um Pensamento Original de Deus, no momento em que ele concebeu o conjunto da Criação. A este respeito, escreveu Platão:
“Acaso não sabeis que (os geômetras) utilizam as formas visíveis e falam delas, embora não se trate delas, mas destas coisas de que são um reflexo, e estudam o quadrado em si e a diagonal em si, e não a imagem deles que desenham? E assim sucessivamente em todos os casos… O que realmente procuram é poder vislumbrar estas realidades que apenas podem ser contempladas pela mente.”(Platão, A República)
Platão, além do bem conhecido “Mito da Caverna”, criou outros mitos ao longo de sua vida. Um desses mitos fala sobre a existência, num passado remoto, dos chamados “Homens redondos”.
Originalmente, a humanidade era habitada por seres esféricos. Eles eram filhos do sol, da lua e da Terra. Esses seres não andavam, mas rodavam para se movimentar a outros lugares. Eram tão completas devido a sua forma circular que resolveram subir ao céu e desafiar os deuses. Zeus, como punição de tal rebeldia, divide-os em duas partes, cortando-os ao meio. Zeus ainda alertou os seres já cortados de que se eles voltarem a desafiar os deuses, devido ao seu orgulho, mais cortes seriam realizados, e eles ficariam ainda mais limitados.
Esse mito nos inspira a considerar que Platão conhecia bem a simbolismo do circulo como representando a totalidade da consciência e uma condição de perfeição dos seres. Quando os seres redondos resolveram ir além e desafiar os deuses, ou seja, resolveram admitir que eram verdadeiramente deuses e quiseram observar diretamente sua condição divina, eles foram cortados ao meio. Criou-se então, o sujeito e o objeto; o observador e o observado. Foi quando “Deus quis ver a face de Deus” e criou-se dois deuses a partir de um, ou duas realidades diferentes a partir de uma única realidade.
Na Cabala há uma frase que diz algo parecido: “A Criação é um espelho onde Deus contempla eternamente sua própria imagem”. Isso não é o mesmo que dizer que o Um se desdobra do próprio Um para formar o Dois, mas sim que o Um se reconhece como Um e partir dessa percepção de si mesmo, ele cria algo externo a ele.
Quando jogamos uma pedra no lago veremos a formação de círculos concêntricos se estendendo de um ponto central e se propagando indefinidamente. A água serve de veiculo para a energia que veio da pedra. Porque esse choque com a água gera uma forma circular e não outro tipo de forma? Quando uma bolha de ar se forma na água, ela sempre, invariavelmente, se constituirá na forma de um meio círculo. Ela retém o ar em forma de circulo e pode ficar um tempo nesse formato até posteriormente estourar. Porque o ar com a água depois de um atrito formam um circulo e não um outro formato? Porque o circulo é a forma mais perfeita de propagação de uma energia no espaço. Antes do ar estourar dentro da bolha, o limite perfeito entre a manutenção da forma e sua destruição é a forma circular.
Vamos imaginar por um momento, de forma hipotética, que estamos no centro de um circulo metálico fechado, que estamos sem corpo físico e dispomos apenas de nossa visão. Imagine que você está olhando fixamente para o que existe à sua frente. Você estará vendo o metal e distinguindo sua cor. Se você deslocar sua visão para outros pontos da esfera, verá sempre o metal, mas não poderá distinguir a sua forma, pois todos os pontos do circulo são idênticos entre si.
O que ocorre nesse caso? Você não saberá que está em um espaço, pois todos os espaços se equivalem e são idênticos entre si. Além disso, você poderá não perceber que em um dado momento olha para um lugar e em outro momento olha para outro lugar, pois não há diferença entre um e outro. Logo, você também não perceberá a passagem do tempo, pois não haverá sucessão de fenômenos que sejam percebidos como diferentes. O único processo que sobra nesse momento é nossa consciência.
Nossa consciência passa perceber a si mesma como uma unidade indissociável de tudo o que percebe e de tudo o que é. Não há espaço, pois tudo se equivale dentro de um circulo e não há tempo, pois não há entre coisa alguma para que observemos uma sucessão temporal de coisas separadas que vem e vão. Através desse nosso experimento observamos que o círculo, pela perfeição de uma equivalência entre suas partes – quando nos situamos no seu centro – pode nos fazer perceber uma Unidade de tudo.
Nenhuma outra forma no mundo pode suscitar essa visão da unidade como o círculo. Por esse motivo o circulo sempre foi associado à Unidade e a Perfeição na antiguidade. Esse exemplo hipotético apenas ilustra de um modo simples como o circulo é uma forma perfeita, e quando nos situamos no centro do circulo, é como se estivéssemos no centro do Cosmos participando da harmonia, da completude e da perfeição de Deus.
No Islamismo e no Sufismo, a forma circular é considerada a mais perfeita de todas as formas. Alguns poetas Sufis chegam a dizer que o círculo formado pela abertura da boca é a mais bela de todas as formas, porque é inteiramente redonda.
A Maçonaria é conhecida por ser uma Sociedade Secreta que preserva um ensinamento iniciático durante alguns séculos. Alguns maçons atribuem a origem de sua Ordem a construção do Templo de Salomão. Assim como as pirâmides do Egito, o Templo de Salomão é o que podemos chamar de uma “bíblia em pedra”, ou seja, sua construção arquitetônica transmite uma sabedoria a respeito dos princípios e leis universais através das formas geométricas simbólicas com a qual ela foi construída. A despeito de tudo, sabemos que um dos principais símbolos da maçonaria é o compasso. Este instrumento de medida serve para traçar círculos com medidas exatas de tamanho e proporção.
Dentre outras interpretações, sabendo-se que o circulo representa a perfeição na imperfeição,aquele que usa o compasso está criando medidas divinas de perfeição e harmonia dentro do mundo da dualidade e da forma. Assim, os maçons seriam os arquitetos menores que ajudam a construir um reino de perfeição na Terra. Eles seriam os encarregados de expressar a harmonia do Grande Arquiteto do Universo num mundo de formas e de limites.
Na China, o compasso e o esquadro são respectivamente o símbolo do céu e da terra. O esquadro traça o quadrado, que representa o mundo tridimensional e objetivo. A interação entre compasso e esquadro é a harmonia entre o céu e a terra, e aqueles que usam esses instrumentos são considerados os mediadores entre ambos. A expressão compasso e esquadro(kuei-kin) indica a boa ordem, as boas normas e a harmonia da complementação dos opostos céu e terra.
Há uma pintura famosa da época da Renascença que é sugestiva de uma correlação entre Homem e totalidade, envolvendo o simbolismo do círculo. O Homem Vitruviano de Leonardo DaVinci é considerado um símbolo da Renascença, pois agrega todo o ideário renascentista do surgimento do antropocentrismo, ou do “Homem como a medida de todas as coisas”. Essa famosa pintura mostra uma figura masculina sem roupa separadamente e simultaneamente em duas posições sobrepostas com os braços inscritos em um circulo e em um quadrado.
O Homem Vitruviano tem medidas de proporções muito significativas. A cabeça é do tamanho de um décimo da altura total. Algumas vezes o desenho e o texto são chamados de Cânone das Proporções. As posições com os braços e os pés em forma de cruz é inscrita acompanhando a posição do quadrado.
Já a posição dos braços e das pernas, que estão acima e parecem estar em movimento, são desenhados acompanhando a forma do círculo. Temos uma perfeita representação do Homem dentro de uma Mandala sob uma perspectiva de universalidade. O quadrado desenhado e a forma do homem imitando uma cruz parecem estar parados e fixos no chão. Já o Homem inscrito dentro do circulo, parece estar fora do chão e sua posição nos dá a impressão de movimento.
Nesse sentido, o quadrado implica a estabilidade e o circulo o movimento e a dinâmica. Podemos observar que, a despeito do movimento, o umbigo do homem permanece imóvel. O Umbigo, que é o verdadeiro centro de gravidade, é o ponto central do homem que está posicionado precisa e matematicamente no centro do círculo. O desenho também é considerado freqüentemente como um símbolo da simetria básica do corpo humano e das proporções matemáticas do ser humano perante o Universo.
Outra maneira bastante conhecida dentro do misticismo onde se aplica o simbolismo do circulo é aquilo que os Buddhistas e Hinduístas chamam de a “roda do samsara”. A Roda do Samsara é a condição de nascimento e morte a que todas as coisas estão sujeitas.
(Hugo Lapa)