segunda-feira, 25 de junho de 2018

São Francisco de Assis


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São Francisco de Assis 
Francisco de Assis nasceu na cidade de Assis, Úmbria, Itália, em 1182. Pertencia a burguesia, e vivia como tal. Sua família era de comerciantes e este tentou a atividade junto com o seu pai, no entanto por não se identificar com a atividade abandonou a ideia. Tentou ser militar, para alcançar o status que a sua condição exigia.

Em 1206, Francisco de Assis abandonou tudo, andando errante e maltrapilho, numa verdadeira afronta e protesto contra sua sociedade burguesa.

Entregou-se totalmente a um estilo de vida fundado na pobreza, na simplicidade de vida, no amor total a todas as criaturas. Com alguns amigos deu início ao que seria a Ordem dos Frades Menores ou Franciscanos. Com Santa Clara, sua dileta amiga fundou a Ordem das Damas Pobres ou Clarissas.

Em 1221, sob a inspiração de seu estilo de vida nasceu a Ordem Terceira para os leigos consagrados. O pobrezinho de Assis, como era chamado, foi uma criatura de paz e de bem, terno e amoroso. Amava os animais, as plantas e toda a natureza. Poeta, cantava o Sol, a Lua e as Estrelas. Sua alegria, sua simplicidade, sua ternura lhe renderam estima e simpatia tais que fizeram dele um dos santos mais populares dos nossos dias.

Oração da Paz
A Oração da Paz, também denominada de Oração de São Francisco, é uma oração de origem anônima que costuma ser atribuída popularmente a São Francisco de Assis, foi escrita no início do seculo XX, tendo aparecido inicialmente em 1912 num boletim espiritual em Paris Franca.

Em 1916, foi impressa em Roma numa folha, em que num verso estava a oração e no outro verso da folha foi impressa uma estampa de São Francisco. Por esta associação e pelo fato de que o texto reflete muito bem o franciscanismo, esta oração começou a ser divulgada como se fosse de autoria do próprio santo.

No Brasil mais antiga versão conhecida desta oração é publicada em Anais da Câmara dos Deputados do Brasil em 1957.

O texto original desta oração é:
Belle prière à faire pendant la Messe
Seigneur, faites de moi un instrument d votre paix.
Là où il y a de la haine, que je mette l’amour.
Là où il y a l’offense, que je mette le pardon.
Là où il y a la discorde, que je mette l’union.
Là où il y a l’erreur, que je mette la vérité.
Là où il y a le doute, que je mette la foi.
Là où il y a le désespoir, que je mette l’espérance.
Là où il y a les ténèbres, que je mette votre lumière.
Là où il y a la tristesse, que je mette la joie.
Ô Maître, que je ne cherche pas tant à être consolé qu’à consoler,
à être compris qu’à comprendre, à être aimé qu’à aimer, car c’est en
donnant qu’on reçoit, c’est en s’oubliant qu’on trouve, c’est en pardonnant
qu’on est pardonné, c’est en mourant qu’on ressuscite à l’éternelle vie.
La Clochette, n° 12, dec. 1912, p. 285.

Uma das mais conhecidas traduções para a língua portuguesa desta oração é:
Senhor
Fazei de mim um instrumento de vossa Paz.
Onde houver Ódio, que eu leve o Amor,
Onde houver Ofensa, que eu leve o Perdão,
Onde houver Discórdia, que eu leve a União,
Onde houver Duvida, que eu leve a Fé,
Onde houver Erro, que eu leve a Verdade,
Onde houver Desespero, que eu leve a Esperança,
Onde houver Tristeza, que eu leve a Alegria,
Onde houver Trevas, que eu leve a Luz.
Ó Mestre, Fazei que eu procure mais:
Consolar, que ser consolado;
Compreender, que ser compreendido;
Amar, que ser amado.
Pois é dando, que se recebe.
Perdoando, que se é perdoado e, é morrendo, que se vive para a vida eterna.
Amém

Gratidão a São Francisco de Assis hoje, amanhã e sempre.