sábado, 2 de junho de 2018
KUNDALINI
Como os meridianos que passam através dos chakras (chamados Nadi) possuem a forma de uma serpente, os antigos o associaram à serpente e à sabedoria (Kundalini pode ser entendida como “a serpente enrolada”).
Para os gregos, as sacerdotisas mais importantes eram chamadas de pítias ou pitonisas (ou “aquela que domina a serpente”).
Basta observar a história do Oráculo de Delfos para ver que ele foi estabelecido após “Apolo derrotar a serpente Píton” ou seja, o deus solar/tiferet (4º chakra) dominando a serpente/kundalini.
Todos os faraós eram representados com a tiara de serpente, ou a disputa entre Moises cujo cajado se transformava em uma serpente para engolir o dos adversários.
Na Índia, a serpente Kundalini era reverenciada como sinônimo de poder divino, os Astecas, Maias e Incas veneravam a “grande serpente voadora”, os xamãs colocam a serpente como sinônimo de sabedoria. Como podemos perceber, a serpente está associada à sabedoria e poder em quase todas as religiões.
Existe uma religião em especial “teme” a serpente, tanto que a transformou em um demônio que tenta os homens a experimentar a “Árvore do Conhecimento” (Árvore da Vida da Kabbalah, Yggdrasil dos nórdicos, Pomos de Ouro das Hesperides na mitologia grega, Ankh na mitologia egípcia, Árvore da sombra dos deuses na mitologia hindu, Morada de Quetzacoatl para os astecas… quanta “coincidência” que civilizações tão distantes e desconhecidas entre si venerem essa mesma árvore da mesma maneira?)
Lembram que eu falei sobre alguns chakras serem masculinos e outros femininos? Pois bem, o primeiro chakra é masculino, o segundo feminino, o terceiro masculino e assim por diante… e o sétimo chakra é universal.
Na magia sexual, os casais aprendem a compartilhar a energia destes chakras um com o outro, fazendo com que o prana circule entre os dois amantes, não apenas agindo como um catalizador destas energias mas fazendo com que o chakra forte de um entre em sincronia com o chakra fraco do outro, acelerando ambos os corpos, mentes e espíritos em uníssono.
E a forma energética que fica entre estes chakras entrelaçados é mais ou menos esta da imagem (para uma pessoa, o Cajado de Asclepius, para duas pessoas, o Caduceus). Uma delas é bastante conhecida no mundo cético. É o famoso símbolo da Medicina.