Como quase todas as linhas de trabalho, a linha dos ciganos é também composta por seus mirins, essenciais para o trabalho. Os ciganos mirins, no entanto, formam uma linha pouquíssima conhecida, fazendo a interseção entre a linha das crianças e a linha dos ciganos. Diferentemente dos erês, os ciganinhos não brincam muito, mantendo uma postura de maior seriedade. Eles gostam mesmo é de dançar.
Quando em terra, se divertem dançando, dando passes e realizando a tarefa principal desta linha: a cura e o equilíbrio. São exímios curadores, trazendo aprendizados milenares de magia, leitura de mãos (ciganinhas), cura, em especial física, e reequilíbrio geral. Podem descer tanto junto a egrégora cigana como junto a ibeijada. Eis aí um dos motivos pelo qual não são percebidos.
Pela calma que passam, não demoram para serem confundidos com ciganos normais. Se assim ocorrer, os mirins tratam de aceitar as denominações, não fugindo dos ensinamentos da casa. Desta forma, dão normalmente apenas o primeiro nome que trazem, não se identificando como mirins. Porém, por terem alguns comportamentos infantis quando descem, podem ser aderidos aos erês, formando o que seria uma ibeijada do oriente cigano, ou seja, se alguém os aceitar como crianças, eles passam a trabalhar e atuar como crianças. O que querem é trabalhar, seja de qualquer forma.
Estão sempre abertos a trabalhar e a se mostrar. Sempre que aceitos, com carinho, eles se apresentam como são com todo o seu amor e sua inocência. As meninas gostam de tiaras e pulseiras, os meninos, de arquétipos próprios de suas raízes ciganas.
Os nomes que dão, assim como com as demais meninadas, é o diminutivo de nomes adultos, exemplo:
Cigana Esmeralda – Esmeraldinha
Cigano Rodrigo – Rodriguinho
Cigano Pablo – Pablinho (Pablito)