Música das Esferas e Leis de Kepler
A natureza aparente inanimada é viva, está sempre em movimento e vibração, sua beleza, perfeita e ordenação, está em comunhão com a música e sons da Criação. É um privilégio do homem interagir, ouvir, tocar e entrar com as sintonia do universo. ~Elciene Galindo.~
Andreas Cellarius, Harmonia Macrocósmica, Amsterdam, 1660. As fases da Lua explicadas de acordo com a sua posição em relação ao Sol e à Terra.
Durante séculos, filósofos e artistas imaginaram o universo como um mecanismo perfeitamente organizado segundo regras que podiam ser apresentadas tanto matemática como musicalmente. As certezas da religião em relação a uma tal harmonia divina dificultaram a vida de pensadores como Galileu e Giordano Bruno. A procura de ligações entre as diversas áreas do pensamento atrasou muitas vezes o avanço da ciência, mas também foi o desejo de encontrar tais ligações que acabou por ser a base emocional que conduziu alguns cientistas a resultados importantes, como aconteceu com Kepler, ao tentar compreender a música das esferas a partir do movimento dos planetas.
A diversidade dos fenômenos da Natureza é tão vasta e os tesouros escondidos no Céu são tão ricos precisamente para que a mente humana nunca tenha falta de alimentos. Mysterium Cosmographicum (1596), Kepler.
As órbitas dos planetas são elipses, ocupando o Sol um dos seus focos.
2ª Lei de Kepler (ou lei das áreas)
O raio vector que une o centro do Sol ao centro de cada planeta descreve áreas iguais em intervalos de tempo iguais.
3ª Lei de Kepler
O quadrado do período de revolução T de cada planeta em torno do Sol é proporcional ao cubo do comprimento do semi-eixo maior a da respectiva órbita (ou seja, a3/T2 = constante).
Os movimentos dos céus não são mais que uma eterna polifonia. Harmonices Mundi (1619), Kepler.
Harmonia das Esferas e o Princípio da Vibração…
A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isso fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.~Sir Isaac Newton.~
A ideia inicial era publicar a trindade dos quatro elementos que formam os doze signos. Mas por sua e importância, preferi tratar sobre a Harmonia das Esferas, que é um assunto fundamental para fugirmos de qualquer dogma dentro do ocultismo e do hermetismo.
Esse é o primeiro texto que daremos nosso primeiros passos dentro dos assuntos mais complexos, portanto é um texto extenso, para quem não conhece muito de ocultismo, então qualquer duvida deixem nos comentários. Eu particularmente considero o entendimento desse assunto importante para não acharmos que “os planetas exercem a gravidade sobre o homem, por isso o influenciam” ou por qualquer outro motivo sem sentido.
Portanto aqui começaremos a entender que o Universo é um lugar cujos níveis de vibrações são infinitos, e nem todos eles o homem tem acesso através dos seus simples sentidos físicos. Veremos sobre contatos espirituais, métodos de curas holísticos, geometria, e como tudo isso está entrelaçado. Dessa maneira daremos mais um passo para entender (como fizemos aqui com o exemplo da acupuntura) como os planetas atuam na astrologia, que são através de vibrações em diversos níveis.
“Harmonia das Esferas” é um termo para expressar a beleza harmônica da trajetória dos planetas do Sistema Solar. Foi ensinado ao mundo através de Pitágoras, que é o próprio criador do termo filosofia (Φιλοσοφία, “amor a sabedoria”) e visto também como o próprio “inventor” da filosofia Ocidental por ter dado um novo rumo a todas as ciências após ter descoberto que qualidades podem ser descritas através de quantidades. Pitágoras descobriu que as qualidades da natureza podem ser descritas através dos números, que é um objetivo primordial da ciência ainda hoje.Diz a mitologia que Pitágoras era capaz de escutar a Música emanada pelos planetas através das suas órbitas pelos doze signos do Zodíaco em diferentes escalas. Assim criou a matemática musical, que são as notas musicais utilizadas até hoje: sete tons principais que se compõe em doze sons musicais. Sendo os sons qualidades da natureza e o número um valor quantitativo. É início a ciência através do número.
De Pitágoras a cientistas como Newton, o estudo astronômico se desenvolveu em conjunto com o astrológico, se tornando uma das mais belas ciências dentro do hermetismo. E ainda hoje existem cientistas que estudam a maneira que Pitágoras conseguiu “misticamente” escutar a Música das Esferas que toca através de sua própria Harmonia emanada através do espaço.
Aqui veremos do que se trata essa harmonia e como alguns cientistas estudaram e nos transmitiram a Harmonia das Esferas como mais um conhecimento do campo científico e astrológico, que os estudantes devem conhecer para reforçar seus conhecimentos de maneira que a Fé e a Razão não estejam em desarmonia. Começaremos também a entender a importância da música ritualística utilizada desde os primeiros rituais xamãs e como a arte da construção e arquitetura na antiguidade faziam parte das mais altas ciências, e seus obreiros eram os mais altos sacerdotes religiosos.
A geometria e música dos pitagóricos
Pitágoras sintetizou o conhecimento dos mistérios do Egito e da Babilônia, por onde viajou muitos anos antes de retornar a Grécia e iniciar a Escola Pitagórica. Os Pitagóricos consideravam o céu, as estrelas e o movimento dos planetas, como um instrumento perfeitamente afinado. Era uma escola dedicada a observação dos padrões da natureza, do universo e do comportamento humano.
Uma das grandes descobertas dos pitagóricos está relacionado ao estudo da música. Nessas observações Pitágoras descobriu que as cordas percutidas em um instrumento soavam em harmonia quando as suas extensões estavam relacionadas a uma outra por determinados números inteiros. Quando duas cordas vibram sob a mesma condição, sendo uma metade do tamanho da outra, a afinação da corda menor está uma oitava acima. E a mesma constatação foi feita para os outros acidentes musicais, sendo o total de cinco acidentes. Ou seja, através da constatação de os tons musicais seguirem proporções de números inteiros, Pitágoras percebeu que tons musicais (qualidades) podem ser medidos e proporcionais a termos de espaço (quantidade). Isso quer dizer que formas geométricas podem ter valores análogos a tons musicais. Pitágoras descobriu que o número de sólidos que podem ser construídos através de figuras geométricas regulares é igual a cinco (assim como os acidentes musicais), esses são os sólidos pitagóricos conhecidos comumente como “sólidos platônicos”.
Cariátide, exemplo de escultura harmonicamente esculpida…
A escola de Pitágoras não era uma escola de arquitetura, e isso não pode ser confundido. Foram os estudos da escola pitagórica que influenciaram a arquitetura e filosofia grega, tomando assim um novo rumo. A partir de então a arquitetura e a música se tornaram irmãs siamesas, aplicando o princípio de que “assim em cima, como em baixo” na música, geometria e astronomia. A arquitetura é a música esculpida, e a música é a geometria traduzida em som. A grande harmonia de toda construção de um templo ou de uma escultura é uma integração racional e proposital de todas as proporções e detalhes de maneira que todas as partes tenham formas e tamanhos fixos, de maneira que nada pode ser acrescentado ou removido sem que a harmonia do todo seja rompida. Os construtores de templos precisavam ser os mais altos sacerdotes instruídos nas artes para que coordenassem essas obras seguindo a Harmonia das Esferas que contêm a Divina Proporção.Outra constatação feita pelos pitagóricos é a Seção Dourada (o famoso Φ, “fi”, que vale 1,61803…) que é conhecido como Proporção Divina encontrado no Pentagrama, utilizado como símbolo da escola de Pitágoras, e em formas geométricas como o retângulo ou o corpo humano. “O homem é a metida de todas as coisas”, segundo Protágoras de Abdera em seus estudos dentro das escolas de mistérios. E dessas constatações a arquitetura grega teve seu rumo “sagrado” traçado, retomando os mesmos princípios da geometria egípcia.
Aristóteles em sua obra Sobre o Céu descreve sua visão de como os objetos celestes são coordenados por um princípio perfeito, e cita os pitagóricos quando descreve o “astro Rei”, o Sol, como centro desses objetos: “No centro, eles [os pitagóricos] dizem, há fogo, e a Terra é uma das estrelas, criando noite e dia pelo seu movimento circular em torno do centro“, apesar dele próprio negar essa ideia. Cerca de dois mil anos depois, o modelo heliocêntrico e da Harmonia das Esferas de Pitágoras influenciou diversos cientistas da Revolução Científica, principalmente a Johannes Kepler que traçou o rumo da astronomia moderna pelo estudo da Harmonia das Esferas.
Johannes Kepler e o Mistério Cósmico…
Figura chave da revolução científica no século XVII. Nascido em 27 de janeiro de 1571 em Weil der Stadt na Alemanha, teve uma infância com boa educação e desde cedo provou ser um excelente matemático e também muito religioso, chegando a entrar na faculdade de Teologia mas que abandonou para se tornar professor de matemática e astronomia em 1594. Se interessava pela teoria heliocêntrica de Copérnico que para ele possuía um conceito místico tendo o Sol no centro e os planetas girando ao seu redor.
Na época de Kepler a astronomia e astrologia não eram ciências totalmente separadas. Ele mesmo foi o autor de um almanaque astrológico e ganhou reputação de profeta após os acontecimentos escritos acontecerem.
Ao lado Kepler, abaixo sua aplicação astronômica dos sólidos pitagóricos.
Em 19 de julho de 1597 na preparação para uma aula de geometria Kepler desenhou num quadro negro a figura de um triângulo equilátero inserido dentro de um circulo, e dentro desse triângulo um outro circulo e um quadrado (como mostra a imagem ao lado), e nesse momento obteve uma “revelação” que mudou seu curso de vida. Ele percebeu que a relação entre os dois círculos reproduzia a relação entra a órbita de Saturno e Júpiter. Então tentou encaixar todas as órbitas planetárias com figuras geométricas ao redor do Sol, da mesma maneira que tinha feito com Júpiter e Saturno ao receber essa “revelação”. Ele achou que tinha encontrado a resposta do Universo através da geometria.
Após frustrações em utilizar figuras geométricas, Kepler experimentou formas tridimensionais. Recorreu aos cinco sólidos pitagóricos, e com eles encontrou padrões para organização desses sólidos na ordem octaedro, icosaedro, dodecaedro, tetraedro, dentro de esferas, resultando num total de seis camadas correspondentes respectivamente aos planetas Mercúrio, Vênus, Terra, Marte, Júpiter e Saturno. Essa organização fez Kepler descobrir a distância entre os planetas, que sua distância varia de acordo com sua órbita, e até mesmo o diâmetro de cada um dos planetas, simplesmente usando os sólidos pitagóricos. Publicou suas descobertas em seu livro Mysterium Cosmographicum. Porém esse modelo através dos sólidos pitagóricos ainda não estava perfeito para Kepler.Muitos anos depois, após Kepler muitas vezes ter pensado entrar “na mente do Criador” através da geometria e da matemática aplicada na astronomia, falhou com seus modelos e cálculos. Começou então o estudo astronômico da Música das Esferas, utilizando novamente o legado de Pitágoras. E obtêm sucesso.
Kepler foi o decodificador da “matemática astrofísica”. Descobriu o templo de translação de todos os planetas e que essa órbita era elíptica e não circular ao redor do Sol. Hoje através de observações pelo Universo com toda tecnologia, descobrimos que todo o Universo segue as três leis de Kepler. Suas duas primeiras leis são: “Um planeta move-se em elipse com o Sol num de seus focos“, “Um planeta vagueia áreas iguais em tempos iguais“. Depois descobriu que a velocidade com que os planetas se movem ao redor do Sol está relacionado à distância deste, descreveu sua terceira lei. Tempos depois Newton decifrou a terceira lei de Kepler como “gravidade exercida pelo Sol nos planetas”.
Kepler adentrou um pouco nos mistérios da criação, mostrando a nós a perfeição dos mundos. Graças a sua intuição durante sua aula de geometria, definiu suas Leis e nos forneceu os meios de chegarmos à Lua e termos satélites.
Kepler sempre se questionou em suas diversas falhas sobre o modelo astronômico, o porquê do Pai Celestial não ter criado um Universo de funcionamento mais simples, e após ter feito suas descobertas escreveu: “Um Universo mais simples teria produzido uma música mais monótona, o Criador produziu uma composição sutil e complexa que poderá ser tocada para sempre sem repetição”, “o Criador promoveu o modelo de todas as coisas existentes através da geometria“.
Em seu livro Harmonices Mundi, publicado em 1619, escreveu a música tocada por cada um dos planetas em suas órbitas através do zodiaco e desafiou os músicos a comporem tais melodias. Porém Kepler morreu sem escutar a Música das Esferas decifrada matematicamente por ele. Nessa obra também descreveu os diversos aspectos astrológicos utilizados ainda hoje.
Morreu em 15 de novembro de 1630, a grandeza da sua obra, que já comentamos, consiste em sua incansável tentativa de descobrir Deus através da ciência, que significa descobrir como o Universo funciona e como seus mecanismos influenciam o homem. Foi ele quem incentivou o hermetismo como uma das principais causas da Revolução Científica.
O Princípio da Vibração, os Cinco Sentidos e as Oitavas planetárias….
Quando falamos de música, falamos de vibrações que vêm através do ar, chegam até nossos ouvidos, e essa vibração é convertida em eletricidade pelo tímpano que vai até o cérebro e acontece o incrível fenômeno da audição. A conversão desses estados de energia acontece pela mudança do nível de vibração do ar para outro nível diferente, o elétrico. Esse é um princípio básico de conversão de um estado de energia para outro diferente, mas mantendo a mesma quantidade de energia. “Nada de cria, nada de perde, tudo se transforma”, lembram da física e química do ensino médio? Pois esse é um princípio alquímico desde os egípcios.
O Ser Humano é um complexo de matéria-energia em diversos níveis de densidades diferentes, e sabemos hoje que a matéria é composta por átomos cujas partículas atômicas estão em constante vibração, e que esse é o único motivo pelo qual a energia existe de maneira que torna possível os átomos se unirem para que a matéria possa existir, para que o som exista e que todo o Universo exista. Pelo fato de tudo ser vibração em níveis diferentes e sobrepostos, acontece esse estágio tridimensional de energia que é nosso mundo mais denso, perceptível pelos cinco sentidos. Algo que a tradição oriental hindu já tinha observado a 7 mil anos atrás e que a ciência vem recuperando.
Complicada essa história de níveis de vibrações diferentes se sobrepondo e criando nossa realidade? Então vamos a um exemplo para entender esse conceito de melhor. Imaginem uma simples maçã vermelha em sua mão. Agora vamos analisa-la para entender esse complexo de matéria-energia composta por vários níveis de vibrações diferentes, que a tornam o que ela é (ou aparenta ser): uma simples maçã.
Podemos sentir seu formato através do tato pois as ondas de vibrações formadas pela maça acontecem no plano tridimensional que nossa realidade está inserida, fazendo seus átomos vibrarem de maneira que eles fiquem unidos, dando à maçã seu formato. Sua cor é interpretada pelo nosso cérebro devido a vibração emitida ter a onda de frequência correspondente ao que faz nosso cérebro interpretar o que chamamos de “vermelho”. Pois o vermelho em si não existe. E o mesmo vale para os outros três sentidos, quando sentimos seu cheiro nas narinas, seu paladar adocicado, e o som crocante e estimulante que produz quando a mordemos e mastigamos. A todo momento existe energia em níveis de vibrações e densidades diferentes que formam a nossa realidade individual.
Digo individual, pois se você gosta de maça, leu o texto e viu a imagem, provavelmente terá até relembrado seu sabor. Mas se você não gosta, provavelmente ignorou. Se tem repulsa, sentiu um embrulho no estômago. Isso acontece porque cada pessoa teu seu próprio universo pessoal, cada pessoa tem sua maneira de interpretar e aprender com os acontecimentos da vida e de sentir sensações e desejos diferentes. Nada é real, assim como mostra o filme Matrix. O que é bom para um pode não ser para o outro. Pelo exemplo da maça podemos ver que tudo depende da interpretação elétrica e bioquímica que acontecerá no SEU cérebro. Nem todos enxergam o mesmo tom de vermelho, assim como nem todos sentem o sabor, o cheiro ou o acham agradável.
Xamã siberiano com suas vestes e tambor de cura espiritual no final do sec. XIX.
Nosso cérebro funciona como um filtro que canaliza somente os cinco sentidos, mas existem maneiras de amplificar esse filtro fazendo com que tenhamos experiências… transcendentais. Os métodos para essa transcendência são diversos. Um exemplo seria um pagé indígena ou um xamã siberiano entrando em estado alterado de consciência para contato espiritual com seus antepassados através das vibrações sonoras de tambores em busca de orientação espiritual para cura de uma doença de sua tribo, ou um médium que recebe um Preto Velho para dar uma passe ou realizar um reza de cura num centro de Umbanda.
Todo esse complicado processo de reconhecimento dos diversos níveis de vibração acontecem através do órgãos físicos e são transmitidos ao cérebro para sua interpretação. Se a onda vibratória é de cor, a visão funciona, se a vibração é de som, a audição é ativada. Esse entendimento é importante pois nós somos limitados nos níveis de vibrações que interpretamos, mas sabemos que existem cores que não vemos, sons que não escutamos. Quando uma pessoa entra em um sonho, está em outro nível de vibração e não tendo alucinações, e o mesmo acontece com aqueles que tem mediunidade e conseguem escutar ou ver coisas de outros níveis de vibrações.
Dando início ao nosso estudo de Kabbalah, o que sentimos está em Malkulth e a maneira pelo qual interpretaremos os sentidos está nas esferas acima, Hod, Yesod e Netzach. São as esferas pouco alcançadas pelo estudo da acadêmico da psicologia. Digo pouco pois a psicologia não explica os estados alterados de consciência em que acontecem as projeções astrais e contatos espirituais, somente explica os estados comuns de consciência que vivemos no nosso dia a dia. Caso você não conheça Kabbalah não se preocupe pois explicaremos mais para frente, mas tente procurar por si mesmo até lá.
Esferas da psique humana na Árvore da Vida.
Como dissemos nesse texto, Pitágoras descobriu que duas cordas do mesmo tom, porém uma com a metade do tamanho da outra, irá emitir o som uma oitava acima. Por exemplo o Dó vibra a 256hz, e sua oitava superior será 512hz e assim por diante. São o mesmo som em níveis de vibrações diferentes. O mesmo vale para um desejo de ajudar o próximo através de uma mão amiga ou dar um lanche a um desabrigado, e o desejo obter muitas coisas para si mesmo sem repartir com ninguém, são a MESMA energia, porém uma em nível de vibrações diferentes.Entendido vibração? Então vamos voltar as vibrações sonoras para entender as vibrações planetárias.
Nossos pensamentos, sentimentos e ações também são caracterizados por seu nível de vibração. Na astrologia existem as oitavas superiores e inferiores dos planetas que são definidas por nossas atitudes. São elas virtuosas ou defeituosas? O exemplo que dei acima é do planeta Júpiter cuja oitava superior é o desejo da caridade, e o inferior de acúmulo, da gula.
O nome é “oitava” para comparar com a oitava musical, pois o princípio das duas é o mesmo.
Conclusão
Como está escrito no livro O Caibalion: “o conhecimento desse Princípio, com as fórmulas apropriadas, permite ao estudante hermetista conhecer as suas vibrações mentais”. Através do estudo do mapa astral conseguimos conhecer nossas virações sentimentais, mentais e assim transmutar as energias dos defeitos em virtudes, pois nada se cria e nada se perde, tudo se transforma. A lei da troca equivalente da alquimia.Tudo que existe no Universo atua no homem através de vibrações em infinitos níveis ao mesmo tempo.
Matemática, música, astrologia, geometria, são todos assuntos que se cruzam e se completam. E em especial a Harmonia das Esferas nos fará perceber que os mistérios de Deus na Natureza, no Homem e no Universo tem uma ligação perfeita, uma harmonia, um objetivo, um sentido. Nada no ocultismo é aleatório ou não tem uma explicação. Desconfie de tudo que for dogmático e imposto por esse motivo. Procure o motivo e a razão para esse dogma, só quando encontrada, aceite-o.Os sete chackras que são diferentes níveis de vibrações que mantêm o corpo vivo.
Cada uma das sete cores é correspondente a uma nota musical, a uma esfera da Árvore da Vida, a uma figura geometria, a um número, a um odor, um objeto, uma pedra, uma planta, um chakra, e assim por diante. Com esse conhecimento se desenvolveu as terapias de cura como a musicoterapia, aromaterapia, cromoterapia, florais, homeopatia, por exemplo. Todas essas terapias consistem em alterar um nível de vibração negativo em um positivo.
Todas essas práticas se efetuadas de maneira eficiente e responsável funcionam e auxiliam a medicina. E isso só é possível por um motivo: a harmonia do universo. Tudo que existe no corpo existe correspondente na Natureza, em um nível de vibração diferente, que quando utilizado de maneira correta nos trás benefícios, e se maneira incorreta, a doença.
Papus escreveu muito sabiamente que tudo no Universo e no Homem é análogo. Espero que com esse post fique entendido o porquê existe essa analogia, que é porque existe uma Harmonia no Universo. O grande “mistério cósmico” que Kepler estudou durante toda sua vida. Essa Harmonia que estudamos no ocultismo de maneira que transcendamos cada vez mais a consciência comum, transmutando nossos defeitos em virtudes e adquirindo mais conhecimento.