terça-feira, 5 de julho de 2022

Maria Preta no morro era conhecida Com seu cigarro entre os dentes, era temida

 Maria Preta no morro era conhecida
Com seu cigarro entre os dentes, era temida


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Maria Preta no morro era conhecida
Com seu cigarro entre os dentes, era temida
No morro, na Lapa, em qualquer lugar
Ninguém mexia com ela, mulher de uma palavra só, em homens desavisados ela dava nó

Ela não tinha dó de ninguém
Era regra respeitar ela, ou iria parar no além
Ela não tinha medo ninguém, com um samba no pé
Seduzia um mané, mas foi em uma madrugada que teve seu fim em um cabaré

Maria Preta não era mulher de ninguém
Deixava os homens apaixonados
Quem respeitava ela, vivia sossegado, mas quem a maltrava, logo depois era assassinado

Malandragem boa
Malandragem boa da mulher
Maria Preta era Maria Homem
Em uma briga em um cabaré, foi assassinada
Degolada, no chão estava seu corpo

Maria olhava, e dizia "Não era a minha hora"
Mas quando Maria Navalha á encontrou e disse "Maria, é hora de trabalhar"
Maria Preta hoje trabalha para o nosso bem, se precisar dela, procure ela lá na subida do morro

Ela estará sambando, com o chapéu de lado
Gargalhando alto com Zé Pretinho
Para mostrar que ela esta por lá lhe cuidando bem de pertinho.

Autoria: Nataly Rodrigues

Plágio é crime de acordo com o artigo 29 da lei 9.61098, favor mantenha a autoria do texto, obrigada.
Foto: essencia_mandingueira
Fotografá: @agatha.fotografia