sexta-feira, 8 de julho de 2022

A importância de ficar com pés descalços

 

A importância de ficar com pés descalços


O pé é uma estrutura fascinante que às vezes não recebe a importância que merece. Ele exerce várias funções, importantes para a postura e a boa execução dos movimentos do corpo. Para que cumpra todas elas, é importante mantê-lo em atividade – o pé enfraquece como qualquer outra parte do corpo. É recomendável ficar descalço quando possível e manter o pé trabalhando, fazendo força para fixá-lo ao chão, durante as atividades físicas.

eu atleta pes (Foto: eu atleta)

Saiba mais sobre as funções exercidas pelo pé:

Adaptação ao terreno
O pé possui três arcos principais. O maior, em sua porção interna (que é mais conhecido pois suas alterações caracterizam os famosos pé chato e pé cao), e dois de proporções menores na lateral e na frente. Esses arcos são maleáveis, e juntamente com a função de garra dos dedos dão ao pé a capacidade de se adaptar às irregularidades do terreno.

Mola
O arco interno do pé funciona como uma mola na corrida. Quando encostamos o pé no chão ele participa na absorção do impacto e armazena energia. Essa energia é devolvida para o corpo na impulsão, auxiliando esse movimento. Segundo o pesquisador de evolução humana, Daniel Lieberman, o arco do pé é capaz de armazenar e devolver 17% da energia do impacto.

Controle da postura e do movimento
O pé é rico em sensores que enviam informações para o cérebro a respeito da posição do corpo e descarga de peso. Quanto mais informação o cérebro recebe, melhor ele controla os movimentos do corpo e ajusta a postura.

Equilíbrio
Os mesmos sensores que participam do controle do movimento e da postura auxiliam o corpo a manter o equilíbrio. A sensação da sola do pé é tão importante que o simples fato de usar uma meia diminui o equilíbrio em relação aos pés descalços. Além de enviar informações o pé também reage aos desequilíbrios, trabalhando para nos manter em pé.

* As informações e opiniões emitidas neste texto são de inteira responsabilidade do autor, não correspondendo, necessariamente, ao ponto de vista do Globoesporte.com / EuAtleta.com.
Leia : A VITAL IMPORTÂNCIA DO “ATERRAMENTO” PARA SEU CORPO FUNCIONAR MELHOR

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Tirar os sapatos ou tênis e deixar os pés livres sentirem o solo diretamente enquanto caminha, sobre a grama ou a terra. Relaxante e agradável, a sensação é esta logo aos primeiros passos. Trata-se de romper as barreiras artificiais que nos “separam” do planeta e ter ligação direta com a natureza. Porém, mais que o prazer do contato, são cada vez mais fortes as evidências de que andar descalço é benéfico para a saúde. Já se acredita que a “terapia”, chamada de aterramento, é capaz de prevenir e até mesmo auxiliar na cura de males. O contato com a terra pode ser usado para melhorar qualidade de vida ou para auxiliar um tratamento médico.

É preciso estarmos lúcidos ao fazermos nossas escolhas, são elas que definem nosso destino, saúde, harmonia e felicidade…
Caminhar descalço em contato com o solo traz benefícios para o corpo

A explicação estaria na carga elétrica natural da Terra. Pisando descalços sobre o solo ficamos em contato imediato com a energia natural do planeta. A troca reequilibraria o organismo e atuaria na prevenção e correção de problemas de saúde. Pesquisas recentes sugerem que a energia elétrica da Terra pode estabilizar o “sistema elétrico” do nosso corpo e auxiliar a protegê-lo. Uma relação de recarga, repondo moléculas necessárias e salutares e descartando outras dispensáveis e nocivas.

A técnica do aterramento foi desenvolvida pelo ex-executivo de TV Clinton Ober, em 1990. O “inventor” teria observado seus instrumentos eletrônicos e constatado que o ser humano poderia ser beneficiado se fosse aterrado, ou conectado à terra, uma vez que o organismo possui um campo de energia, que precisa estar equilibrado para se manter saudável e o aterramento seria um caminho. Além disso, o contato direto com o solo tornaria as pessoas mais resistentes aos efeitos da eletricidade estática e campos elétricos locais. Ober descreve como chegou a esse entendimento no livro Earthing: The Most Important Health Discovery Ever? (Aterramento: a descoberta sobre saúde mais importante de todas?), em co-autoria com Stephen Sinatra, M.D. e Martin Zucker.

O desequilíbrio no sistema elétrico do corpo humano teria sido potencializado com o estilo de vida moderno, onde roupas, calçados e moradias, muitas vezes em edifícios que nos afastam ainda mais da terra, funcionam como isolantes e impedem cada vez mais o contato direto com o planeta. Para quebrar esta barreira nociva, bastaria simplesmente andar descalço, uma vez que o contato com o solo neutralizaria a carga no corpo e protegeria o sistema nervoso e órgãos de interferência elétrica externa. Atuaria diretamente no combate aos radicais livres, que são moléculas ou átomos com elétrons desemparelhados em suas camadas externas, circulam no organismo e roubam elétrons de tecidos saudáveis, sendo agentes diretos de inflamações.

Os efeitos do contato dos pés com o chão e da troca de energia com o solo influenciam beneficamente a saúde, repondo as energias. Na opinião da fisioterapeuta Ineida Bachega Lopes é recomendado por as crianças desde pequenas no chão para formar a plantinha do pé. É uma região sensível mesmo. Isso de energia é antigo já. A água do mar, o chão, a terra têm efeito positivo sobre a saúde”, comenta. A reflexoterapeuta Renata Daminello concorda. “E particularmente gosta muito deste tipo de coisa. Acha que tem um bom efeito, a terra, a água, areia transmitem energia, que melhora a saúde, uma energia que vem do planeta”.

A explicação para o funcionamento da terapia é simples. Se o organismo tem carga positiva excessiva, com criação de radicais livres relacionados a inflamações, a superfície da Terra tem carga negativa e possui uma quantidade incalculável de elétrons livres. Estudos apontam que o contato direto pés/solo em uma caminhada de alguns minutos descalço ajudaria a neutralizar a carga positiva e a equilibrar o corpo eletricamente, uma vez que fluiriam da terra para o caminhante. A consequência seria alívio em dores, lesões e tensões musculares, dores de cabeça, redução do estresse, melhora da pressão sanguínea, oxigenação e auxílio ao sistema imunológico no combate a inflamações. Além disso, melhoraria o sono, contribuindo para qualidade de vida. Todos os benefícios podem obtidos com um passeio descalço ao ar livre.

Reflexologia: pontos nos pés que curam

Andar descalço na grama ou terra, além do aterramento, que ajuda a descarregar a eletricidade estática e equilibrar nosso corpo, também estimula as áreas reflexas auxiliando na saúde dos órgãos. A reflexologia aponta que nos nossos pés existem milhares de terminações nervosas diretamente ligadas a órgãos internos, à coluna vertebral, à cabeça e aos membros superiores e inferiores do nosso corpo.

Ao caminhar descalços contribuímos com esta estimulação e o consequente bom funcionamento e o equilíbrio do organismo. Além do mais, a caminhada é uma atividade física de impacto mínimo e o passeio ao ar livre em uma área verde também contribui naturalmente para a queda de estresse e relaxamento.

A reflexoterapia é o uso da reflexologia de forma terapêutica com o estímulo destas regiões para cura de males.Existe um método de tratamento que se trabalha com mensagens ao cérebro através do toque. “Pega-se os pontos dos pés e, com a pressão, manda-se uma mensagem para o cérebro de que determinado órgão está com problema para o cérebro mandar enzimas e hormônios e o problema ser curado”.

O tratamento, dura dez sessões. “Não é invasivo, mas é um tratamento. Na primeira sessão a pessoa já sente efeitos, já se sente relaxada”, observa, ressaltando que a reflexoterapia não substitui o tratamento médico e nem o uso de remédios. “É um tratamento alternativo”. Fonte

Gramoterapia, Entusiasta do aterramento adota caminhada periódica e cria “terapia da grama”…

Wagner Teodoro
Os resultados do contato com a terra – terapia alternativa – são defendidos por quem experimenta e tem seus efeitos exaltados no ganho de qualidade de vida e bem-estar. A publicitária Luciana Gonçalves pratica regularmente o método e é entusiasta da caminhada descalça. A praticante revela os motivos que a levaram a adotar o aterramento. “Comecei a reparar que estava dando choque. Eu pegava no portão, na porta do meu carro, na maçaneta e era um estalo. Aquilo me pareceu energia estática. E eu sempre tinha muita dor de cabeça no fim do dia, principalmente depois de dirigir muito, viajar”, conta.
A dica sobre o contato com a terra veio de um amigo, que percebeu o “desequilíbrio energético” de Gonçalves e recomendou a terapia. “Ele me falou que eu precisava andar descalça na grama, na terra ou na areia. Eu fiquei com aquilo na cabeça, mas não fui fazer a caminhada logo depois. Como a dor de cabeça persistiu, resolvei tentar. Tirei o sapato e fui a um gramado que tem na casa de minha irmã. Fiquei alguns minutos andando lá e percebi que a dor de cabeça passou”, declara a adepta da técnica.
Posteriormente, impressionada com a rapidez dos resultados, Gonçalves passou a pesquisar e estudar sobre o aterramento. “Encontrei uma série de evidências que apontavam os benefícios. É considerada uma teoria eletromagnética. Comecei a estimular meus amigos a experimentarem para ver se não era uma experiência só minha. E todos começaram a falar que sentiram melhoras”, aponta Gonçalves. O alívio na tensão dos ombros e pescoço e o relaxamento foram os principais reflexos relata.
Com os efeitos animadores da terapia, Gonçalves passou a praticar a caminhada regularmente e batizou, em uma brincadeira, o “método” de gramoterapia. “Acho que estamos tão distantes da grama, do chão, da terra, tão protegidos da nossa natureza, que isto está nos sobrecarregando por um ponto biofísico, energético mesmo”, entende. “Procuro divulgar a todos porque o efeito e rápido”, complementa.
Gonçalves procura praticar a “gramoterapia” pelo menos uma vez por semana. A periodicidade tem sido suficiente para os efeitos positivos serem sentidos no dia a dia. “Durmo melhor, não tenho dor de cabeça e nem dou mais choque. Para mim, está sendo fundamental, mudou meus hábitos”, observa. “Recomendo porque estou praticando”, acrescenta.
Para médico, corpo humano precisa de descarga de energia
O homeopata Admir Franzolin entende que o aterramento pode mesmo trazer benefícios para a saúde na medida em que propicia uma descarga de energia. “Se você imaginar que nosso corpo é energia – porque, na verdade, matéria nunca foi provada que existe -, quanto mais você for reduzindo, chegando a prótons, neutros e elétrons, vai ver que somos um vazio, somos distanciados. Neste sentido, o corpo humano precisa de uma descarga de energia”, opina. O médico ainda aponta que a própria natureza nos dá indícios, que ignoramos, das vantagens de um contato direto. “Nenhum dos animais anda calçado. Existe uma série de coisas que o humano deveria observar e não observa. Há uma carga de energia porque começamos a impermeabilizar nosso pé com sapato de couro ou borracha e não tem o aterramento”, declara.
Franzolin vê na queda do estresse o primeiro ganho, que é imediato. “Caminhar em grama ou terra desestressa. Pensamento negativo acumula energia negativa, que leva a doença. Andar descalço na terra ou grama significa que o planeta Terra puxa sua energia negativa e renova”, aponta. O equilíbrio do sistema elétrico do corpo humano, minimizando os radicais livres, relacionados a inflamações, também é considerado. “O radical livre é, por exemplo, o que oxida o LDL, que chamam de colesterol ruim. Mas é porque esta parte do colesterol fica oxidada. Aí, ele machuca a parede de uma artéria e começa acumular gordura. Isso é um processo inflamatório”, diagnostica o homeopata.
O médico acredita que a natureza traz soluções para vários problemas de saúde, alternativas muitas vezes subestimadas. “É mesma coisa que os 15 minutos que tomamos de sol e quando fabricamos a vitamina D. Que, na verdade, não é uma vitamina, é um hormônio que vai auxiliar em uma série de coisas”, exemplifica. “Tudo dá para buscar na natureza. É que, depois da Segunda Guerra Mundial, começaram a fabricar medicamentos de laboratório e ficou tudo uma substância que não é natural, intoxicando e sobrecarregando o organismo. Estamos mergulhados nisso”, finaliza. Fonte