HIERARQUIA ARCANJOS
Arcanjo, do grego: arkhaggelos,(αρχή, principal, primeiro; άγγελος, mensageiro), latim eclesiáticos: archangelus.
HIERARQUIA ARCANJOSArcanjo, do grego: arkhaggelos,(αρχή, principal, primeiro; άγγελος, mensageiro), latim eclesiáticos: archangelus.
Na hierarquia do Pseudo-Dionísio, o segundo mais alto grau de anjos. Arcanjos, são também conhecidos como “Santos”, são a ponte entre Deus e os mortais; eles estão no comando dos exércitos do céu na batalha contra o inferno; e eles são os supervisores dos Anjos guardião.
Nesta hierarquia eles tem por príncipe o arcanjo Miguel.
Eles carregam os decretos divinos de Deus.
Arcanjos às vezes são equiparados aos bene-elohim.
Na Bíblia cristã, o termo aparece apenas duas vezes e apenas no Novo Testamento.
Os arcanjos aparecem no Antigo Testamento, mas o termo “arcanjo” não é usado nas versões gregas. “Arcanjo” aparece nas versões gregas de textos pseudoepígrafos, como os escritos enoquianos, que dão classes de anjos, e aparece duas vezes no Novo Testamento. Judas 1:9 refere-se a Miguel como um arcanjo, e 1 Tessalonicenses 4:16 refere-se a um arcanjo sem nome que anuncia a segunda vinda e a ressurreição dos mortos: “Porque o mesmo Senhor descerá do céu com um clamor de comando, com o chamado do arcanjo, e ao som da trombeta de Deus”.
Segundo a mesma Bíblia os arcanjos são sete mas apenas três são mencionados: Miguel, Rafael e Gabriel. Os outros nomes (Uriel, Baraquiel ou Barachiel, Jegudiel ou Jehudiel, Fanuel ou Phanuel e Salatiel) aparecem nos livros apócrifos de Enoque, o quarto livro de Esdras e na literatura rabínica. Entretanto, a Igreja Católica só reconhece esses três nomes que estão nas Sagradas Escrituras.
Vale observar que na bíblia Rafael só e citado no livro apócrifo de Tobias, o mesmo livro de Tobias só e presente na bíblia católica.
Arcanjos também aparecem em textos mágicos judaico-cristãos. Josué 5:13-15 descreve um precursor do arcanjo na forma de um homem que Josué vê em uma visão e que se identifica como “comandante do exército do Senhor”. Daniel nomeia dois anjos de alto nível, Miguel e Gabriel, mas não os chama de arcanjos. Os sete anjos que estão sempre na presença de D'eus são frequentemente interpretados como arcanjos.
Grupos de quatro, seis e sete são mencionados em vários textos. Por exemplo, Apocalipse 8:2 fala de “sete anjos que estão diante de Deus”; ezequiel 9:2 descreve sete anjos punidores (seis que empunham espadas e um sétimo que carrega um estojo de escrita); e tobias 12:15 tem Rafael identificando-se como um dos sete anjos que transmitem orações dos justos, ou que estão na presença do Senhor.
Nos escritos de Enoque, 1 Enoque 9 lista Miguel, Sariel e Gabriel (e em algumas versões também Rafael) como anjos significativos que observam do céu. 1 Enoque 20:1–7 lista os seis “santos anjos que vigiam” pelo nome: Sariel (Suruel) ou Uriel, Rafael, Raguel, Miguel, Gabriel e Saraquiel, e 1 Enoque 40:1–10 descreve Michael, Gabriel, Sariel e Fanuel como os quatro anjos que “se encontram diante da glória do Senhor dos Espíritos”.
Entre outros anjos descritos como arcanjos estão Oriphiel, Zadkiel, Anael, Jehudiel, Sealtiel e Barachiel. A Igreja Católica Romana elevou os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael à santidade. Michael é de longe o mais significativo dos três. Ele é o príncipe governante da ordem, que defende a igreja contra as forças das trevas.
Miguel e o arcanjo mais popular, certamente se acredita que seja até mais do que metraton.
Michael é o chefe do Exército do Senhor. Ele esmagou os Anjos Rebeldes. Diz a lenda que se satanás pudesse ter persuadido Miguel a se juntar a ele, o céu teria sido derrubado.
E difícil imaginar que os arcanjos poderia derrotar Deus, mais com certeza o céu arderia em chamas se Miguel estivesse do lado de satanas.
Miguel é o único anjo mencionado na Bíblia que é especificamente chamado de arcanjo (Judas 1:9). Em Daniel (10:13, 21), ele é chamado de “um dos principais príncipes” e “seu príncipe”, mas em Apocalipse 12:7 ele é apenas um anjo.
Gabriel, conhecido como o anjo da enunciação.
Gabriel é frequentemente identificado como o anjo que visita Isabel e maria para anunciar os próximos nascimentos de João Batista e Jesus, respectivamente. Rafael, identificado como o príncipe dos arcanjos, é uma figura central no livro de Tobias, parte do cânone católico, mas também considerado apócrifo.
A igreja católica considerou alguns arcanjos como sendo demônios, anael, uriel foram alguns exemplos assim permanecendo fora do rol de arcanjos reconhecidos.
