terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O DIA “D” DO DESAPEGO

 

 O DIA “D” DO DESAPEGO


Pode ser uma imagem de céu e textoHá momentos em nossas vidas em que até mesmo nossas crenças e percepções mais preciosas se dissolvem diante de nossos olhos. O que estava tão claro alguns dias ou semanas atrás, transformou-se em pó”. ~Matt Licata
Enquanto a Lua Cheia Plutônica surge hoje e os resultados do carma e jogos de poder ocultos são revelados, faça sua palavra de ordem:
- “Quando eles vão para baixo, eu vou para o alto”.
Fique centrado, quieto, aterrado, hidratado, isto tudo serve como uma desintoxicação para o bem de seu esgotado campo de energia.
Há uma certa dádiva a ser encontrada em abrir seus olhos ... porque isso desmonta e desconstrói, numa reorganização criativa e destrutiva da consciência. Esta é a graça da deusa Kali.
É sobre dar a nós mesmos o presente de desapegar ... porque existe apenas um guru: você.
Um poema poderoso para a Lua Cheia de Kali de hoje:

Ela Solta – Ela Desapega
Sem um pensamento ou uma palavra, ela se soltou.
Ela deixou de lado o medo. Ela deixou de lado os julgamentos.
Ela deixou de lado a afluência de opiniões fervilhando em sua cabeça.
Ela deixou de lado a indecisão dentro dela.
Ela deixou de lado todos os motivos "certos".
Total e completamente, sem hesitação ou preocupação, ela simplesmente se Soltou.
Ela não pediu conselho a alguém.
Ela apenas desapegou.
Ela deixou de lado todas as memórias que a prendiam.
Ela deixou de lado toda a ansiedade que a impedia de seguir em frente.
Ela deixou de lado o planejamento e todos os cálculos sobre como fazer da maneira certa.
Ela não prometeu soltar. Ela não escreveu sobre isso.
Ela não escreveu a data. Ela não fez nenhum anúncio público.
Ela apenas soltou.
Ela não analisou se deveria desapegar.
Ela não ligou para seus amigos para discutir o assunto.
Ela não disse uma palavra.
Ela apenas soltou.
Ninguém estava por perto quando aconteceu.
Não houve aplausos. Ninguém a elogiou.
Ninguém percebeu.
Como uma folha caindo de uma árvore, ela simplesmente se soltou.
Não houve esforço. Não houve luta.
Não foi bom. Não foi ruim.
Foi o que foi, e assim é.
No espaço do desapego, ela permitiu-se soltar.
Um pequeno sorriso apareceu em seu rosto.
Uma leve brisa soprou por ela.
E o Sol e a Lua brilharam mais, para sempre."

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Vilma Capuano