Igba oxaguian
Igbá[1] Oxaguian, ou assentamento de Oxaguian como é chamado popularmente pelo povo de santo, são construídos com materiais de porcelana ou louça na cor branca, bem parecido com o Igba oxalufan, diferenciando-se por determinados apetrechos. Geralmente com um agadá "espada", escudo, mão de pilão e pombos, todos construidos de prata, chumbo ou estanho preso na tampa que cobre uma terrina onde são guardados os objetos mais valiosos deste orixá.
Confecção[editar | editar código-fonte]
Dentro de uma terrina de porcelana ou louça branca são dispostos vários apetrechos, são encontrados uma média de oito (8) ou dezesseis (16): búzios, pequenas bolas de chumbo, obis, moedas de prata, confirmando sua ligação com os odus ejionile, e o sagrado apetrecho mais importante de todos os orixás, o otá, tudo isso conservado com manteiga de karité chamado de ori ou limo da costa, azeite doce e mel de abelha.
A terrina é colocada no centro de uma bacia, também de porcelana, sobre dois (2) pratos que servirá de apoio e mais oito devidamente equilibrados simbolizando os pontos cardeais e pontos colaterais, ornados com cascos de Igbin utilizados nos sacrifícios e objetos de marfim, colocada cuidadosamente sobre um pilão.
Nota: todos assentamentos "igba orixá", devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios por Babalorixás ou Iyalorixás. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis.
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Cossard, Giselle Omindarewá, Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.