Igba oxumare
Igbá[1] Oxumare, assentamento de Oxumare, dan, dangbe, e becem como é chamado popularmente pela cultura Jeje-Nago, são construídos com recipientes de barro como alguidá, cuscuzeiro, quartinha, talha etc.
Confecção[editar | editar código-fonte]
Dentro de um alguidá ou cuscuzeiro "de pé", são dispostos vários apetrechos, dependendo da qualidade deste misterioso e complexo orixá. São encontrados vários tipos de búzios, pérola de água doce e salgada, moedas antigas de prata, vários tipos de sementes como aridan olho de boi, orobô, miniatura de serpente em quantidade de quatorze (14) confirmando sua ligação com os odus iká e uma argamassa com variado tipo de folha sagrada, em especial duas plantas chamadas gervão e Kunkundukunku, onde é fixado um caduceu e o sagrado apetrecho mais importante de todos os orixas, o otá.
Geralmente uma talha ou um pote bem grande é ornada com grande quantidade de conchas e búzios, contendo o líquido mais precioso do universo denominado de Omim preferencialmente de chuva, serve de suporte para este precioso igba orixa.
Nota: Todos assentamentos "igba orixá", devem ser preparados e sacralizados em rituais próprios por Babalorixas ou Iyalorixas. Na preparação de qualquer assentamento de orixá os rituais da sasanha, folha sagrada e água sagrada são imprescindíveis.
Referências
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
- Cossard, Giselle Omindarewá, Awô, O mistério dos Orixás. Editora Pallas.