ORIGEM DA HUMANIDADE NA TERRA, REENCARNAÇÕES E AS TRANSIÇÕES PLANETÁRIAS
O PLANETA ERG E A PRÉ-HISTÓRIA ESPIRITUAL DA TERRA
Por evos sem fim, desde (…) tempos imemoriais, travou-se em mundos e dimensões diferentes da nossa, assim como no Astral da Terra, incansáveis embates entre o bem e o mal, dando origem inclusive a muitos dos enunciados bíblicos, como, por exemplo, a Guerra nos Céus. Na luta por um lugar para a continuidade de suas raças, muitos desses seres vieram, por falta de opção, em diferentes épocas, parar no Astral de nosso planeta.
Outros vieram por amor, por ordem dos maiorais sidéreos da Grande Federação Galática, com a missão de planejar e construir a vida no único planeta capaz, na época, de abrigar vida como a conhecemos, e em todo Sistema Solar: eram os ergs remanescentes das primeiras demandas; os jardineiros cósmicos que tinham como lar e base de suas operações estelares a grande cidade de cristal de Kendom-Sylá, em Vênus.
Muito depois deles, através dos tempos, vieram outros espíritos missionários para trazer a mente ou corpo mental àquele povo em estado ainda animalesco, sem consciência de si próprio, oriundo dos astrais inferiores ou ainda degredados de outros planetas, os quais chamamos hoje de homens das cavernas, reencarnados na primitiva Lemúria, no grande continente de Mu.
Eram os venusianos, comandados pelo venerável espírito Sanat Kumara, que ainda hoje continua sendo o espírito da mais alta estirpe na condução de nossa civilização: o Senhor do Mundo.
Mais tarde, outros seres celestiais aportaram na Terra com suas grandes vimanas voadoras para guiar aqueles seres ainda primitivos, muitos ainda empedernidos nos lamaçais da ignorância e do mal, mas já com o discernimento de suas individualidades, o que permitia vôos mais altos para a evolução espiritual na época das últimas raças lemurianas e depois na Atlântida.Com paciência infinita e amor inabalável, eram os mestres vindos das constelações de Órion, das Plêiades e de Sírius, que voltam ao planeta tempos incontáveis depois de sua primeira tentativa, para fazer aqui florescer uma grande civilização, desaparecida posteriormente em grande cataclismo em função de seu atraso moral, o que jogou a Terra num isolamento que durou mais de três milhões de anos, e da qual existem incríveis registros paleontológicos.
Grandes lutas, grandes sacrifícios, grandes embates entre os senhores da luz e os das sombras aconteceram, sendo que seus resquícios podem ser sentidos até hoje nas derradeiras tentativas dos magos negros de arrastar os homens para as trevas e para a aniquilação total desta humanidade que ainda se debate em grandes dramas coletivos, fruto de um sistema de crenças de moralidade duvidosa, em que a competição se sobrepõe à cooperação, ao amor e à fraternidade entre os povos e as raças.
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Continentes inteiros soçobraram sob o rugir dos ventos furiosos e das explosões dos vulcões, arrastando populações inteiras, enquanto outros se soerguiam do fundo dos mares.
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O planeta Erg foi da maior importância nos primórdios do Sistema Solar.
A Grande Federação Galática, que supervisionava a evolução de todos os sistemas solares, de todos os esquemas de evolução de nossa galáxia, outorgou aos espíritos solares, que alguns denominam engenheiros siderais, a missão de planejar e construir a vida em todos os planetas do Sistema Solar.A Erg, o mais antigo e adiantado, coube o trabalho da semeadura dos demais planetas. Sua humanidade altamente evoluída propiciou as condições para a proliferação da vida em todos os seus reinos.
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No planeta Terra, ainda em formação, os ergs modificaram sua estrutura mineral, iniciando no incipiente reino vegetal o fenômeno da fotossíntese, imprescindível ao surgimento do reino animal.
No planeta Vênus aumentaram a densidade da camada de ozônio, modificando a atmosfera e criando uma espessa camada protetora, a fim de atenuar o Sol abrasador que impedia que a vida se manifestasse.
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A opináutica, termo por nós empregado para designar a técnica das viagens intergaláticas nos corredores dimensionais de espaço-tempo, já era dominada há séculos pelos morgs, raça altamente evoluída sob o aspecto científico, que habitava um planeta de pequenas dimensões, cuja órbita era em torno de um Sol duplo.
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Os morgs, orgulhosos de seu poder quase ilimitado, consideravam-se deuses onipotentes a quem tudo era permitido, e começaram a procurar um novo planeta para migrarem e continuarem seu esplendoroso progresso.Depois de terem explorado toda a sua galáxia, começaram a visitar o universo paralelo ao seu, concluindo que somente o planeta Erg, situado no mesmo espaço de Morg, mas em outra dimensão, oferecia condições adequadas e ideais para uma ocupação.
Começaram, então, a enviar naves não tripuladas para esse hiperespaço, monitoradas de seu planeta, invisíveis para os habitantes de Erg, mapeando e esgotando tudo o que dizia respeito àquele astro.
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Devemos (…) relatar o que aconteceu por ocasião da explosão de Erg.
Tanto os habitantes desse planeta, que desencarnaram em consequência da hecatombe nuclear, como os morgs, causadores indiretos da destruição total do planeta, foram encaminhados pelos dirigentes planetários para os mundos astrais dos planetas Vênus e Terra, respectivamente, permanecendo em estado de vida suspensa por evos sem conta.
É fácil compreender por que os morgs foram para o mundo astral do planeta Terra e os ergs para o de Vênus: esse acontecimento fazia parte do plano já elaborado pelos dirigentes planetários, para a posterior povoação e o avanço evolutivo desses dois planetas.
Os ergs, em um futuro ainda muito distante, após ter percorrido os sete subplanos astrais do planeta Vênus, deveriam ser encaminhados ao plano astral da Terra, durante o período da grande Atlântida, fato ocorrido há um milhão de anos atrás, para povoar esse enorme continente.Aos morgs, por efeito de carma, caberia encarnar ao final da terceira raça-raiz, a chamada raça lemuriana, ocupando aqueles corpos toscos e embrutecidos, para, como resgate, possibilitar os primeiros passos evolutivos dessa humanidade nascente.
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O planeta Vênus, situado entre Mercúrio e a Terra, chamado também de estrela da manhã e pelos povos antigos de Lúcifer (o portador da luz) (…) recebe duas vezes mais calor do que a Terra.
Foi nesse astro que os ergs pousaram seus barcos aéreos, na parte central do planeta.
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A evolução dessa nova raça, no planeta Vênus, ocorreu no sentido totalmente oposto ao verificado no planeta Terra, sempre orientada pelos ergs, que passaram a ser vistos como deuses.
Vênus não conheceu a luta pela existência, a seleção natural; a sobrevivência do mais forte jamais aconteceu. As lutas pela conquista dos territórios, pelos acasalamentos, pela alimentação, enfim, toda e qualquer disputa era analisada pelos ergs, e qualquer anomalia era imediatamente suprimida. Essas primeiras humanidades, se é que se pode usar essa denominação, eram monitoradas em todo os sentidos.Eram considerados como deuses e cercados de grande mistério. Nas poucas vezes em que foram vistos, sempre provocavam temor e veneração, sentimentos que costumavam alimentar para conseguir com mais facilidade seus objetivos.
(…) Os Ergs não conheciam aquilo que chamamos de morte, e renovavam sua energia vital pelo poder do pensamento.
Finalmente, decorridos evos sem conta, o estágio espiritual aconteceu, ficando a cadeia de evolução de Vênus em condições de abrigar os primeiros homens espiritualizados, que adoravam seus deuses, os ergs.
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Após a edificação da Kendom Silá, os cientistas começaram a explorar todos os planetas do Sistema Solar. A primeira grande obra de engenharia cósmica foi (…) um satélite artificial oco (…) colocado em órbita de Marte, com rotação anti-horária, a fim de equilibrar o planeta, que com a explosão de Erg teve seu eixo deslocado, com uma inclinação bastante acentuada, de mais de quarenta graus.
Somente após essa importante obra de engenharia galática, começou a exploração do planeta azul, a Terra.
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(…) Quando os ergs se reuniam na cidade de Kendom Silá, criavam um corpo físico. A portentosa e bela cidade de cristal já se encontrava construída no mundo etérico de Vênus.O planeta Vênus encontrava-se ao final de sua sétima sub-raça, da sétima raça-raiz ou raça-mãe. A grande maioria de sua humanidade havia atingido o grau de Adepto da Grande Confraria Cósmica, enquanto o planeta Terra estava no final de sua terceira raça-raiz, a dos lemurianos.
Várias entidades de orbes adiantadíssimos do Cosmo, como seres das Plêiades, da constelação de Órion, de Sírius, da constelação do Cocheiro, ou seja, de Capela, e uns poucos cientistas de Erg, que voluntariamente se apresentaram para essa missão, foram enviados ao planeta Terra, para lá se unirem aos habitantes terrenos a fim de acelerar a evolução no planeta.
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O plano astral do planeta Vênus era, nessa época, totalmente diferente do planeta Terra, especialmente o Umbral. Lá seus habitantes desencarnados não alimentavam paixões e desejos exacerbados ou intensos, o que não dividia de forma acentuada os seus subplanos.
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Na época em que começaram os grandes expurgos e migrações das constelações de Capela, Sírius e das Plêiades, em diferentes períodos, se encaminharam para diversas regiões do globo terráqueo seis milhões de morgs, egos de arquétipo de cor alaranjada, para o continente da Lemúria; três milhões de egos, de arquétipo de cor dourada, os provenientes de Capela, Sírius e Plêiades, para a grande Atlântida; concluindo essa migração, três milhões de egos de arquétipo de cor rosa, os ergs, encarnaram na raça Tolteca. Sem contar com os seres de Órion, que já se encontravam há séculos nesse planeta.
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A batalha no mundo astral foi terrível, e esse acontecimento foi narrado de forma alegórica e simbólica pelos vedas, sendo denominado de Guerra nos céus entre os Suras e Assuras.
A terceira raça-raiz, a lemuriana, foi a sombra brilhante dos deuses desterrados em nosso globo, depois dessa alegórica guerra nos céus, assim denominada por causa da incompreensão dos seres humanos atuais.
Foi a luta entre o espiritual e o psíquico e o psíquico e o físico.
Aqueles que dominaram os princípios inferiores, os ergs, subjugando o corpo, uniram-se aos “filhos da luz”.
Os que caíram vítimas de sua natureza inferior, os morgs, converteram-se em escravos da matéria, as primeiras sub-raças atlantes, onde encarnaram os primeiros “irmãos das sombras”.
O carma “nasce” com essa guerra nos céus, pois as humanidades primevas ainda eram inocentes e ignorantes do mundo exterior, ainda não tinham criado causas, por conseguinte, não tinham também colhido efeitos.
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Todas essas entidades encarnaram na grande Atlântida. Os oriundos de Morg juntaram-se aos espíritos exilados da constelação de Capela, enquanto os procedentes de Erg uniram-se aos que emigraram das constelações de Sírius, Plêiades e Órion, propiciando uma evolução ao continente atlante.
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Como os espíritos solares ainda não tinham terminado o trabalho referente à evolução do planeta Terra, convocaram voluntários para concluir essa operação.
Apresentaram-se os chamados Bne Aleim, espíritos libertos das Rondas de esquemas anteriores do Sistema Solar.
Eles foram denominados pelos homens de anjos rebeldes, sendo Azazel o chefe dessa legião de seres superiores. Era necessário dotar a nascente humanidade de poderes que jamais alcançaria, se não fosse o amor desses abnegados seres.
Cada um deles inspirou aos homens uma faculdade. Azazel doou à espécie humana o poder da premonição; Amazarac as artes mágicas, tanto positivas como negativas; Amers o significado dos signos, mitos e alegorias. Finalmente o sétimo dessa legião, Asaradel, instruiu os homens sobre a influência da Lua sobre certos fenômenos que ocorrem em toda a superfície do planeta.
Esses seres, oriundos de orbes evoluidíssimos, junto com os venusianos, tendo à frente o mestre Aramu Muru, criaram os primeiros templos da Luz, que posteriormente se localizaram na América do Sul, no Peru e Império Amazônico de Paititi.
Esses templos vieram a se constituir em academias, onde era estudada a ciência do verbo, que é a própria Lei Matemática do Criador. Ela é essa própria Lei de onde tudo provém, o princípio incognoscível de todas as leis.
Só muito mais tarde esses templos foram usados para a prática da magia branca, quando começaram a atuar os irmãos da sombra.
Durante a terceira sub-raça atlante, os toltecas, gigantes cor de cobre, com a intervenção dos Bne Aleim e Aramu Muru e seus discípulos, aconteceu um progresso evolutivo extraordinário, mudanças fundamentais para o avanço intelectual e espiritual dessa raça.
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Nesse período, começam a aparecer as nações separadas. Grupos de indivíduos com idéias similares ocuparam várias regiões do grande continente atlante, fundando impérios que floresceram com grande esplendor. Realizaram inúmeras migrações, e fundaram na arcaica Caldéia e no Peru suntuosas cidades, magníficas civilizações.
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Adoradores do Sol, aproveitaram sua energia para vários fins: cruzamento de animais, plantas e frutos, conseguindo espécies novas, usadas no seu consumo.
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Quetzalcoalt, Viracocha e Pacal Votan, da constelação das Plêiades, irão para a região sul do planeta azul.
Antulio, Nayarana e Payê-Suman de Sírius irão para a Atlântida, Rama, dessa mesma Constelação, irá para o vale do Indo.
Numa, da Constelação do Cocheiro, Capela, irá para Mu. Para esse mesmo continente irá Aramu Muru de Vênus, antes de se dirigir definitivamente para Tawantinsuyo.
Zarathusta, Oanes, Melkisedek, da Constelação de Órion, para a região do rio Nilo.
Karttikeia e nosso Schua-Y-Am-B’uva, oriundos do extinto planeta Erg, irão para a Etiópia.
Payê-Suman depois da Atlântida irá para o Baratzil, para Paititi, sendo responsável por essa terra.
Por último, As-Hor, Skyrus e Milarepa, da constelação da Ursa Maior, irão para a região Norte do continente americano, que abrigará no futuro povos migrantes da raça vermelha.
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Dirigiram suas potentes energias para o mundo astral do planeta e atuaram sobre aqueles que se encontravam desdobrados do sono físico nesse plano. Foram escolhidos os que detinham alguma influência e poder de mando: governadores, reis, generais comandantes.
Foram provocando vários sonhos recorrentes nesses eleitos, determinando que deveriam migrar, indicando o local exato para onde deveriam seguir, o número de pessoas, a condução adequada e a data para o início do êxodo parcial. Todos julgaram esses sonhos uma intuição ou inspiração divina. Quando cessou a atuação energética dos mestres cósmicos, já em grande parte da grande Atlântida começava a migração para as mais diferentes partes do globo terrestre.
Essa orientação indireta dos extraterrestres, para a maioria dos habitantes da grande Atlântida, serviu como preparação para as migrações. Posteriormente, inspirados por esses mestres cósmicos, grandes levas de atlantes migraram para a África, Ásia, Américas e região do Mediterrâneo, onde surgiram inúmeras civilizações.
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No futuro, Lanka iria fazer parte de uma das grandes ilhas, Ruta, que restaria do afundamento da grande Atlântida, recordada apenas na longínqua memória de seus poucos sobreviventes. As regiões, províncias e países da grande Atlântida, inclusive as chamadas Terras Roxas do rei Zagreu, desapareceram por entre explosões e maremotos, delas quase mais nada restando.
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Esses mestres extraterrenos, unindo-se aos seres humanos, não só promoveriam um grande progresso civilizatório, mas também iriam conduzir essa primitiva humanidade da fase infantil à fase adulta.
Sabiam que essa união os tornaria prisioneiros da matéria, sujeitos à Lei de Causa e Efeito, até que o planeta atingisse sua espiritualização total, ou seja, libertar-se da proteção do espírito planetário de Vênus. Então todos esses seres voltariam para a região do Cosmo de onde procederam.
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O amor afastou esses grandes seres de seus orbes de origem, e esse exílio voluntário tornou possível ao planeta Terra continuar sua evolução e aos homens não ficarem órfãos, sem um lar planetário.
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Aqueles já previamente escolhidos, por meio de uniões e modificações em seus DNA, seriam os precursores de uma nova sub-raça, os semitas originais. Era desígnio dos dirigentes planetários que uma parte dessa raça posteriormente migrasse para a região do Nilo, o antigo Egito, onde viria a florescer a grande civilização, que nos chega na época atual totalmente fragmentada e desfigurada, dando-nos apenas uma pálida idéia de seu esplendor.
A outra leva de migrantes, semitas originais, iria localizar-se na Arábia, instalando-se próximo ao Mar Morto, onde hoje é Israel.
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Os extraterrestres provenientes da constelação das Plêiades, mestre Viracocha e Pascal Votan, criaram a adiantada e esplendorosa civilização de Tihuanaco, que atingiu o ápice da cultura com suas realizações no terreno da ciência, arquitetura, política e organização social, que até hoje intrigam os cientistas.
Aramu Muru, quando lá chegou com seus discípulos, não encontrou quase mais nada dessa grandiosa civilização.
Mestre Toth, da constelação de Alfa do Centauro, uniu-se aos semitas originais que haviam sido conduzidos para as regiões montanhosas ao norte da Aztlan, para depois migrarem para a região do rio Nilo (…).
Os mestres da constelação da Ursa Maior, Skyrus e Milarepa, fizeram surgir no norte da América e Canadá uma brilhante civilização, restando dela apenas os chamados índios peles-vermelhas.
No Mediterrâneo, vários mestres galáticos deram sua contribuição. Podemos citar Oanes e Melkisedek de Órion, que implantaram as grandes civilizações dos persas e dos caldeus.
Rama de Sírius atuou na Índia milenar.
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Enquanto isso, o continente de Aztlan (…) pouco a pouco foi se desintegrando. Os vulcões inativos entraram em erupção, e o fundo dos mares se enrugou.
Isso provocou inúmeros maremotos que acabaram ocasionando o rompimento da grande Atlântida, que afinal se viu reduzida a duas enormes ilhas, Ruta e Daitya.
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Aqueles dias foram de intensa movimentação no grande continente da Atlântida. Mestre Toth, da constelação de Órion, conduziu o rei Ravana de Lanka e grande parte de seus súditos, todos procedentes de Erg, para a região Norte, zona montanhosa, onde os separou em duas grandes levas.
A primeira migrou para o deserto próximo ao rio Nilo, dirigida por ele próprio; a segunda, guiada pelos mestres da constelação da Ursa Maior, Skyrus e Milarepa, para a América do Norte, onde hoje se localiza o Canadá.
O primeiro grupo se espalhou pela árida região e fundou duas grandes civilizações, conhecidas atualmente como Egito e Etiópia.
O segundo grupo se estabeleceu na região gelada próxima ao lago Winnippeg, na América do Norte, dando nascimento ao primitivo povo iroquês.
Duas sub-raças de Aztlan tomaram parte nessas migrações: a vermelha, os toltecas, e a negra, os tlavatlis.
Essas migrações deram início ao plano mestres galáticos, a fim de preservar a espécie humana dos cataclismos que iriam se abater sobre a Atlântida.
Nessa época, aproveitando os exilados procedentes da constelação da Capela e a maioria dos encarnados vindos de Morg, o mago Oduarpa fortaleceu sua posição perante a Confraria dos Irmãos da Sombra.
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Itaoca, a cidade das pedras, situava-se a treze quilômetros da costa do Baratzil, antes da catástrofe que se abateu sobre a Atlântida.
Pouco depois da primeira batalha contra Oduarpa, quando o grande continente foi rompido em dois, os efeitos se fizeram sentir em quase toda a costa; enquanto algumas regiões desapareciam no fundo do oceano, outras emergiam, mudando totalmente o contorno do litoral.
As terras que se elevaram nessa região, atualmente o estado do Piauí, fizeram que Itaoca ficasse localizada aproximadamente a cento e oitenta quilômetros de sua posição original.
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Três milhões de ergs de arquétipo rosa foram encaminhados para o planeta Terra ao continente atlante, encarnando na terceira sub-raça, denominada tolteca.
Foram selecionados também duzentos e cinquenta ergs de arquétipo de coloração azul, para encarnar na região montanhosa de Ruta, na quinta sub-raça, os semitas originais.
Esses ergs seriam os precursores da chamada “família espiritual”.
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Essa coletividade de ergs, na Atlântida, foi a primeira encarnação chamada gêmea, de egos com o mesmo adiantamento espiritual; mas como seres livres, obedecendo ao livre-arbítrio de cada um, criaram o primeiro carma coletivo, que iria se perpetuar pelos séculos afora.
Quarenta e quatro ergs não aceitaram os ensinamentos de seus mentores, e negaram-se a migrar para a região do rio Nilo. Esse magno acontecimento, de grande importância para as civilizações futuras, a criação do esplêndido Império Egípcio, ocorreu em 70.000 antes de Cristo.
A segunda reunião dessa família espiritual aconteceu em Ophir e Ibez, cidades localizadas no grande Império Paititi, no Baratzil (Brasil), no interior da Amazônia e no atual Mato Grosso.
Seguiu-se um longo período sem encarnações coletivas, até que todos se reuniram novamente em uma colônia atlante, denominada Terra das Araras Vermelhas, na costa do atual estado do Espírito Santo, no Brasil.
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Após séculos de dispersão em encarnações isoladas, voltam os ergs a vestir a matéria na velha Grécia, quase conseguindo o que havia sido planejado. Mesmo com o auxílio prestimoso do instrutor Phidias (…), que os preparou para o primeiro contato com o mestre Pitágoras, que propiciou a todos os rudimentos dos conhecimentos esotéricos, essa família espiritual não conseguiu atingir aquilo a que estava destinada.
Os séculos se passaram; no auge do Império Romano, numa pequena cidade da Judéia, encarnam novamente os errantes nômades do Cosmo, a família espiritual de ergs.
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Nas cinco nações iroquesas, que do Canadá, onde viviam inicialmente, migraram para onde hoje se situa o território dos Estados Unidos, retornou mais uma vez um grande mestre, com o nome Haiawata. Este conduziu essa nação pele-vermelha para uma união universalista, quase conseguindo atingir o despertar da consciência coletiva no povo de Erg.
Na conturbada Revolução Francesa, reúnem-se novamente as famílias espirituais. Outra vez falha o projeto dos dirigentes planetários. É preciso esclarecer bem que os planos dos dirigentes não falham, porque eles não intervêm diretamente nos destinos dos humanos. Aquilo que denominamos de falha, fica por conta do livre-arbítrio individual e coletivo.
Nesse período da história da humanidade (…) podemos constatar que alguns ergs seguiram as instruções de um grande mestre da Confraria Branca, o conde de Saint Germain.
Tornaram-se os precursores da consciência aquariana no planeta, modificando o velho modelo monárquico, e anunciaram para o mundo os anseios de liberdade, igualdade e fraternidade.
(Roger Feraudy, Prefácio de Maria Teodora Ribeiro Guimarães, ERG, o décimo planeta – a pré-história espiritual da humanidade, Editora do Conhecimento, Limeira/SO- 2005).