Tratado do Fogo Cósmico
ALICE A. BAILEY
HELENA PETROVNA BLAVATSKY,
AQUELA GRANDE DISCÍPULA, A QUAL ILUMINOU SUA TOCHA
NO ORIENTE E TROUXE A LUZ PARA A EUROPA E A AMÉRICA EM 1875
“Para o Deus que está no FOGO e o que está nas águas;
Para o Deus que se derrama sobre e através de todo o mundo;
Para o Deus que está nas plantas do verão e nos senhores das florestas;
Para aquele Deus seja adoração, adoração.”
—Sh’vet Upanixades, II.17.A história de muitos anos de trabalho telepático pelo Tibetano com Alice A. Bailey está revelada na não finalidade autobiografia dela, publicada em 1951. Esta inclui as circunstâncias do primeiro contato dela com ele, em plano físico, que aconteceu na Califórnia em Novembro de 1919. Trina anos de trabalhos foram planejados. Quando estes foram realizados, e dentro de trinta dias depois daquele período. Sra. Bailey ganhou sua liberação dos limites do veículo físico.
A autobiografia também contem certas declarações do Tibetano em relação ao seu trabalho e alguma informação bem como as razões pelas quais ele foi empreendido. Nos estágios iniciais o trabalho envolveu uma atenção cuidadosa para as condições do plano físico, que poderiam melhor ajudar a fazer o processo telepático mais bem sucedido. Mas durante os últimos anos, a técnica foi tão aperfeiçoada e o mecanismo etérico de A.A.B. se afinou e ajustou tão habilmente, que praticamente quase todo processo era sem esforço, e a utilidade da realidade e da prática da interação telepática foi demonstrada em um grau único.
As verdades espirituais lidavam com o envolvimento em muitos caos de expressão pela mente concreta inferior (frequentemente com restrições insuperáveis do idioma inglês) de ideias abstratas e até agora quase completamente conceitos desconhecidos das realidades espirituais. Essa inescapável limitação da verdade tem sido frequentemente chamada a atenção dos leitores dos livros assim produzidos, mas é também tão frequentemente esquecida. Esta constante relembrança constituirão nos anos seguintes que virão um dos fatores chefes na prevenção da cristalização do ensinamento de produção de mais um outro culto sectário dogmático.
Um Tratado sobre Fogo Cósmico , publicado primeiramente em 1925, foi o terceiro livro produzido em conjunto e carrega evidências inerentes que o fazem permanecer como o maior e mais abrangente parte dos ensinamentos dos trinta anos de ensinamentos, não obstante a profundidade e a utilidade dos volumes publicados na série intitulada Um Tratado sobre os Sete Raios ou de quaisquer outros livros.
Durante o longo curso do trabalho, as mentes do Tibetano e de A.A.B, tornaram-se tão proximamente sintonizadas que elas eram em efeito – a medida em que a maior parte da produção do ensinamento foi causa – um mecanismo de projeção conjunta. Até o fim A.A.B. frequentemente falava de sua surpresa com os lampejos que ela obtinha através do contado com a mente do Tibetano, de panoramas ilimitados das verdades espirituais que ela possivelmente não poderia ter tido contado de outra maneira, e frequentemente de uma qualidade que ela possivelmente não poderia expressar. Esta experiência foi a base de sua frequentemente proclamada , mas muitas vezes pouco compreendida que todos os ensinamento que estava auxiliando na produção era de fato apenas o A B C do conhecimento esotérico, e que no futuro ela ficaria feliz em abandonar qualquer pronunciamento no ensino presencial, quando ela encontrou melhor e mais profundo ensinamento esotérico disponível. Claro e profundo como o ensinamento atualmente está nos livros publicados em nome dela, as verdades transmitidas são tão parciais e sujeitas a revelação e expansão que este fato, se constantemente relembrados, nos dará uma segunda salvaguarda muito necessária contra a qualidade da mente concreta que constantemente tende a produzir o sectarismo.
Bem no começo os esforço em conjunto e depois de cuidadosa consideração foi decidido entre o Tibetano (D.K.) e A.A.B. que ela como uma discípula aceita no outro plano deveria poder tanto quanto possível da responsabilidade cármica sobre aquele plano, e que os ensinamentos deveriam vir a publico através da assinatura dela. Isto envolveu o fardo da liderança no campo esotérico e precipitou o ataque e a condenação de pessoas e organizações as quais posições e atividades eram mais de peixes e autoritárias.
A totalidade da plataforma acerca da qual o ensinamento esotérico permanecia antes da publicação atual tinha sido liberada das limitações e das tolices do mistério, glamour, dos que afirmam fazer e da impraticabilidade, pela posição assumida pelo Tibetano e A.A.B. A posição tomada contra a afirmação dogmática tem ajudado a estabelecer uma nova era de liberdade mental para os estudantes da progressiva revelação em desdobramento do conhecimento das eras sem fim.
O velho método de chegar à verdade pelo processo de aceitação de novas autoridades e compra-las com doutrinas previamente estabelecidas, enquanto que de valor inquestionável no treinamento da mente, é gradualmente sendo transcendido. Em seus lugar está emergindo em ambos os mundos, filosófico e religiosos uma nova capacidade de tomar uma posição mais científica. O Ensinamento espiritual será cada vez mais aceito como uma hipótese a ser provada pelo menos pelo escolastiscimo, fundamento histórico e autoridade, e mais pelos resultados dos seus efeitos sobre a vida vivida e suas práticas úteis em solucionar os problemas da humanidade.
Até então, ensino esotérico avançado tem sido quase sempre invariavelmente obtido apenas por alunos aceitos pela autoridade do professor, variando os graus de obediência pessoal para o professor e promessas de sigilo. Com o novo progresso da dispersão Aquariana essas limitações irão desaparecer. A relação pessoal do discípulo para o mestre permanecerá, mas o treinamento do discipulado já tem sido na formação em Grupo. O registro de um desses experimentos e a tentativa de usar esse método da nova era tem sido feito e disponibilizado para o público no livro chamado Discipulado da Nova Era, que dá as instruções diretas e pessoais pelo Tibetano para selecionar um grupo.
Em Um Tratado sobre Fogo Cósmico o Tibetano nos dá o que H. P. Blavatsky profetizou que ele daria.
Um Tratado sobre o Fogo Cósmico
Considerações Preliminares
Uma breve descrição do nosso Campo de Evolução
Quando o SER CÓSMICO, que esotericamente é chamado Fonte e esotericamente é denominado LOGOS SOLAR, decidiu mudar o seu estado de ser, para dar mais um passo grandioso em sua escalada evolutiva cósmica e viver mais um ciclo de sua excelsa vida, ou seja, encarnar fisicamente, ELE organizou a matéria prima cósmica à sua disposição em sete diferentes tipos de átomos, variando em sete graus de densidade e consequentemente em sete níveis de frequência (capacidade de vibrar) e de velocidade. Quanto mais sutil, maior energia, maior frequência e maior velocidade, decaindo todas essas propriedades à medida que o átomo foi se tornando mais denso, até a nossa matéria física, na qual vivemos e evoluímos, quando encarnados.
A construção dos átomos de uma determinada densidade sempre é a partir dos átomos de uma densidade imediatamente menor, de tal forma que os átomos da nossa matéria física são formados por um aglomerado bem definido e organizado de átomos da matéria mais sutil, denominada matéria divina ou adi.
De forma resumida e não detalhada, vamos descrever o processo de construção dos sete tipos de matéria, que constituem o palco da nossa evolução, neste grande ciclo. A descrição detalhada ficará para mais tarde, mas no momento é necessário um pouco de conhecimento da estrutura da matéria, para a compreensão inicial do que seja o FOGO e seus processos de diferenciação e propagação.
Inicialmente o nosso LOGOS SOLAR apropriou-se de uma quantidade que, embora não seja infinita, é todavia incomensuravelmente grande, de átomos colocados à sua disposição. Não vamos falar agora de QUEM dispôs esses átomos, para não complicar as coisas.
Para se ter uma ideia do número que expressa essa quantidade, se pudermos imaginar o que seja um decilhão, o número 1 seguido de 33 zeros, esse número é irrisório comparado com o número de átomos que o LOGOS SOLAR apropriou para si. É possível matematicamente estimar esse número.
Após a apropriação, o LOGOS infundiu nesses átomos as suas três qualidades principais: VONTADE, na forma de inércia ou tamas, a capacidade de manter o modo de ser ou resistir à alteração, ATIVIDADE ou rajas, a capacidade de vibrar ou de se movimentar e RITMO ou AMOR, sattwa, a capacidade de vibrar de forma ritmada, harmoniosa e não desordenada. Essas três qualidades impostas aos átomos são chamadas gunas.
A infusão das qualidades ou gunas nos átomos é feita por um ato de Vontade do LOGOS. Nesse processo ELE dosou-as nas proporções aproximadas de 50%, 30% e 20%, havendo permutação delas, de tal forma que foram geradas 7 especializações denominadas de raio, porque o átomo responde preferencialmente à energia de seu raio. Por exemplo, o do 1º raio tem 50% de tamas, 30% de sattwae 20% de rajas. Essa diferenciação, entre muitas outras aplicações, é que permite a transferência das 3 energias (FOGOS) básicas de uma modalidade da matéria para outra, como também a excitação dos átomos diretamente pela MÔNADA. Essa matéria inicial é chamada plano adi ou divino.
Em seguida o LOGOS agrupou uma quantidade definida desses átomos em 6 diferentes modalidades. Cada partícula da 1ª modalidade continha um determinado número de átomos, dispostos numa certa geometria e mantendo entre si um relacionamento energético precisamente calculado. Em consequência desse agrupamento de átomos, a capacidade de vibrar e a velocidade dessas partículas ficaram reduzidas. Essa limitação de capacidade chama-se Tamatra, que quer dizer a medida d’AQUELE. Essa modalidade chamou-se subplano subatômico ou 2º subplano, sendo o subplano atômico ou 1º subplano o conjunto dos átomos livres.
Depois o LOGOS reuniu aglomerados dessas partículas, também em geometria definida, número determinado e certa relação energética entre si e assim construiu a 2ª modalidade, de maior densidade, denominada 3º subplano.
Sucessivamente ELE organizou as demais modalidades, até concluir o 7º subplano, o mais denso, constituído de partículas ou moléculas com maior número de átomos. Dessa forma passaram a existir sete divisões ou subplanos da matéria do plano divino ou adi
As moléculas dos subplanos abaixo do atômico também estão divididas entre os 7 raios, conforme a preponderância de átomos desse ou daquele raio.
Em seguida o LOGOS, usando átomos adi em grupos de 70, provocou vórtices na matéria do 7º subplano adi, qualificou esses vórtices, sempre levando em conta os 7 raios e assim construiu os átomos da matéria chamadamonádica ou anupadaka. Pelo mesmo processo empregado na construção das 6 divisões ou subplanos da matéria adi, ELE organizou 6 divisões da matéria monádica, passando a existir também sete divisões ou subplanos, com as mesmas denominações da matéria adi. Dessa forma ficou constituído o plano monádico ou anupadaka.
Assim, por essa técnica, foram construídas as matérias dos planos espiritual ou átmico, intuicional ou búdico, mental, emocional ou astral e físico, todos com 7 divisões ou subplanos, sempre utilizando 70 átomos do plano imediatamente menos denso, pela provocação de vórtices na matéria do 7º subplano, para formação do átomo do plano mais denso seguinte.
Qualquer que seja o átomo, sempre ele tem a forma espiralada, mais ou menos esférica, com uma pequena depressão na parte superior e uma pequena ponta na parte inferior.
É de máxima relevância que fique bem clara a concepção das 7 divisões de átomos quanto à densidade como das 7 divisões quanto ao raio, totalizando 49 tipos de átomos.
As partículas, que podemos chamar de moléculas, das divisões abaixo da atômica também obedecem à divisão segundo o raio. A classificação é de acordo com o número de átomos predominantes de um determinado raio, que constituem a molécula.
Todos os átomos e moléculas de todas as divisões, desde a matéria adi até à matéria física, coexistem no mesmo espaço, estando todos eles ao nosso redor e nos interpenetrando, à semelhança dos neutrinos, essas partículas descobertas pelos físicos e intensamente pesquisadas e que nos atravessam continuamente aos milhões da cabeça aos pés, sem que sintamos a sua presença.
Todavia as partículas mais sutis afetam as mais densas, no processo de transferência de energia.
Assim como o fóton, que para os físicos é simultaneamente partícula e onda, ao entrar no elétron, energiza-o, fazendo com que ele aumente a velocidade e se liberte da atração do núcleo do átomo químico,também as partículas mais sutis transferem energia para as mais densas, penetrando nelas.
Concluindo, temos agora uma visão sucinta do nosso campo de evolução. Pelo relacionamento com esse campo, em todas as modalidades de matéria, através dos sentidos, mecanismos de entrada das informações e do conhecimento na nossa consciência e dos mecanismos de ação, que permitem a saída das informações que a nossa consciência engendrou, atuamos no meio exterior e somos por ele atuados. Para todas as modalidades de matéria existe um corpo ou veículo para esse relacionamento.
Pela distribuição das partículas constituintes dos nossos veículos físico-etérico, astral e mental inferior, segundo a densidade e o raio, em consequência da imensa quantidade de interações e reações entre si e com as energias exteriores, é que a nossa personalidade é definida. A atuação da MÔNADA via Alma, ao longo das muitas encarnações e experiências, vai controlando esses corpos, substituindo as partículas mais densas pelas mais sutis e ampliando as qualidades dos raios. Eis o objetivo do processo evolutivo: o domínio total de todos os planos, subplano a subplano, para que a Mônada possa expressar toda a sua divindade em qualquer plano. Pelo controle completo dos nossos veículos chegaremos ao controle completo do meio exterior. A sentença CONHECE-TE A TI MESMO deve ser acrescida de DOMINA-TE A TI MESMO .
Pela constituição dos átomos e moléculas dos planos, todos formados por átomos divinos, vemos, racionalmente, que DEUS está realmente em nós e em tudo o que existe materialmente, deixando de ser uma simples questão de fé cega, mas sim de certeza científica e lógica.
O Criador, O Uno Absoluto Infinito
Mestre Tibetano, no livro Tratado sobre Fogo Cósmico, escrito pela Sra. Alice A. Bailey, na página 972, diz textualmente: O Espírito e a matéria nunca estão dissociados durante a manifestação; constituem a dualidade que está por trás de todo o objetivo. Sem embargo algum fator é responsável por ela – aquele que não é Espírito nem matéria, considerado como inexistente por todos, exceto pelo iniciado. Na 3ª iniciação, o iniciado tem um lampejo de luz a respeito desta abstração e quando recebe a 5ª iniciação terá captado bastante para permitir-lhe dedicar-se com afinco a desvendar seu segredo .
Como já tinha dúvidas a respeito da dualidade Espírito-matéria e nunca aceitei a ideia de que ELE é apenas Espírito, muito menos o PAI dos religiosos, passei a meditar profundamente nas informações do Mestre Tibetano.
Cheguei então a uma conclusão, que passo a descrever.
Inicialmente determinadas premissas devem ser estabelecidas.
ELE é infinito e, pelo princípio matemático da unicidade do infinito, é único e uno, sendo portanto absoluto.
Sendo infinito, nada por ser criado, na acepção de haver surgido do nada, simplesmente porque se algo fosse criado num dado instante, no instante imediatamente anterior esse algo não existia, o que é um absurdo, porque negaria a infinitude da FONTE, pois faltava esse algo a ELE.
No infinito não existem os conceitos de espaço e de tempo, pois, sendo a FONTE infinita, é onipresente, logo para ELE não há distância, não havendo distância, não há espaço nem tempo.
Como não pode haver vazio no Criador, ELE tem a propriedade da continuidade.
Todas as possibilidades de estados de ser existem NELE, ao infinito. Nada mais pode ser criado, em decorrência desse fato. Esses estados de ser existem NELE ao infinito e simultaneamente, uma vez que para ELE não existe o tempo.
Em decorrência desse raciocínio, o que é chamado manifestação ou criação de DEUS, na realidade é o conjunto de estados de ser DELE, não existindo nem criação no sentido de haver surgido do nada, nem manifestação no sentido de exteriorização, porque ELE não pode sair de Si Mesmo, o que seria um absurdo.
Assim, Espírito ou Mônada e matéria são dois estados de ser, opostos, de DEUS, ou seja, Mônada é DEUS e matéria é DEUS, em estados de ser diferenciados e simultâneos. Há também um terceiro estado de ser, chamado consciência, resultante do relacionamento entre Mônada e matéria.
O Criador no estado de ser como Mônada possui consciência de individualidade, ou seja, autoconsciência e como matéria, apenas consciência.
Isto significa que ELE, como Mônada, considera-se finito e com poderes limitados. Como existe diferenciação (Mônada e matéria), para a Mônada existe tempo e espaço, como estados de consciência, decorrentes do relacionamento com a matéria, uma vez que há referencial para espaço e tempo.
ELE possui infinitos estados de ser como Mônadas bem como infinitos estados de ser como matéria.
Percebem aí, claramente, a trindade da Fonte: Mônada, o Pai, a Vontade – matéria, a Atividade Inteligente – consciência, o Filho, o Cristo, o Amor-Sabedoria, gerado pela relação Mônada (Pai) -matéria (Mãe).
ELE, no estado de ser como Mônada, repete o processo de assumir estados de ser como Mônada e matéria, sendo que essas Mônadas, sub- estados de ser da Mônada Pai, acham-se mais limitadas e com poderes mais reduzidos. Assim, o processo de Mônadas, subestados de ser, adquirirem subestados de ser cada vez mais limitados e com poderes cada vez mais reduzidos, prossegue até chegar ao nosso Logos Cósmico, nosso Logos Solar e nós, Mônadas humanas e às Mônadas Védicas.
Por esse raciocínio, todo ser humano encarnado, é um estado de ser da FONTE, em um número incomensuravelmente grande de divisões de estados de ser.
Todas as Mônadas humanas, encarnadas ou não, qualquer que seja o nível de evolução, de um santo ou de um criminoso, sem exceção, são o Logos Solar, em um número imenso de estados de ser e tendo a autoconsciência de individualidade, que é conferida ao estado de ser chamado Alma, por ocasião do processo de individualização, na 3ª sub-raça da raça Lemuriana, conforme o Mestre Tibetano descreve no livro Tratado sobre Fogo Cósmico, página 570.
Podemos ter uma ideia mais clara do que seja estado de ser, analisando as propriedades da água em seus estados sólido, líquido e gasoso. No estado sólido, a água é dura. No estado líquido ela é fluida e adquire a forma do recipiente que a contém. No estado gasoso, o de maior liberdade para a água, ela é dinâmica, exerce pressão sobre as paredes do recipiente que a contém e pode executar trabalho, como nas turbinas geradoras de eletricidade e nos navios. As propriedades são diferentes, mas sempre será a mesma água.
Estando bem caracterizado, por lógica e raciocínio puros, que tudo é DEUS em infinitos estados de ser, vamos começar a estudar a matéria. É consenso entre os físicos que há fundamentalmente dois tipos de partículas: os férmions, que constituem a chamada matéria densa, como elétrons, prótons, nêutrons e quarks e os portadores de energia, chamadosbósons, como os fótons e os glúons.
Mas quem é responsável pela energização dos bósons, quem fornece a sua energia. Sabemos que cada bóson ou fóton tem um quantum de energia, mas de onde vem essa energia?
Fica evidente que os bósons são relacionadores. Logo eles fazem o trabalho do Filho ou do Cristo, sob o ponto de vista maior do estado de ser de DEUS como matéria. Como o Cristo relaciona a Mônada com a matéria, em muitíssimas relações, deduzo que quem fornece a energia para os bósons é a Mônada. No caso do nosso mundo fenomênico, é a Mônada do nosso Logos Solar.
Dessa forma chegamos ao assunto Fogo, tema principal do Mestre Tibetano no livro Tratado sobre Fogo Cósmico. No próximo estudo prosseguiremos com esse tema.
Que a Paz do Senhor Cristo fique com todos. Que todos vejam a Máxima Luz da Razão Pura.
Fonte: Tratado sobre Fuego Cósmico, do Mestre Djwal Khul, pela Sra. Alice A. Bailey, em espanhol, da Fundação Lucis e distribuído por editorial Kier, Buenos Aires, Argentina.
Livros de Alice A. Bailey e O Mestre Tibetano D.K.
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Seis problemas mundiais básicos, com muitas ramificações, continuam a se apresentar à humanidade com oportunidade para progresso. Uma perspectiva sobre esses problemas é demonstrada neste livro. Os fatores espirituais e causas subjetivas são correlacionados com as aparências e efeitos exteriores na cena mundial.
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Muitas religiões hoje aguardam a vinda de um Avatar ou Salvador. A segunda vinda do Cristo, como Instrutor mundial para a Era de Aquário, é apresentada neste livro como um acontecimento iminente, lógico e prático, na continuidade da revelação divina através das idades. O Cristo pertence a toda a humanidade; ele pode ser conhecido e compreendido como “a mesma grande Entidade em todas as religiões mundiais”.
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Uma nação é uma entidade espiritual em desenvolvimento, sujeita, tal como o homem, ao impacto de energias. Estas energias influenciam a consciência nacional, encorajando o reconhecimento do destino da alma e a cooperação com o processo evolutivo. O destino espiritual de muitas nações e as predisponentes influências de sua alma e personalidade são discutidas neste livro.
Miragem: Um Problema Mundial
A miragem mundial – a totalidade da ignorância, do medo e da ambição humana – pode-se dissipar por intermédio do pensamento claro, intuitivo, daqueles em quem o princípio da alma (o Cristo) está despertando. A miragem resulta de um foco emocional negativo; a dissipação da miragem depende do “pensamento iluminado”.
Telepatia e o Veículo Etérico
A base científica para o ideal mundialmente aceito da “fraternidade do homem” repousa no fato da estrutura etérica – ou energia – entretecida, subjacente a todas as formas em todos os reinos do planeta. É esta unidade essencial que provê as condições para a intercomunicação em todos os níveis de consciência, e cria a possibilidade de impressão simultânea em muitos, por uma corrente de energia inspirada no Plano.
A Educação na Nova Era
A educação deveria ser um processo contínuo desde o nascimento até a morte. É essencialmente um processo que leva à reconciliação dos elementos humanos e divinos na constituição de um ser humano. A correta relação entre Deus e o homem, espírito e matéria, o todo e a parte, deveria ser um objetivo fundamental das técnicas educacionais
A Exteriorização da Hierarquia
Este livro discute a interdependência de todos os estados de consciência e reinos da natureza, no planeta. Mostra a interação entre a humanidade, a Hierarquia e Shamballa, e estabelece os essenciais do Plano e Propósito que influenciam os assuntos humanos. O processo da exteriorização de certos ashramas da Hierarquia e os efeitos práticos do processo são dados em detalhes.
Um Tratado sobre os Sete Raios
Cinco volumes foram escritos sob o título geral de Um Tratado sobre os Sete Raios, baseados no fato, na natureza, na qualidade e no inter-relacionamento das sete correntes de energia que permeiam nosso sistema solar, nosso planeta e tudo o que se move e vive em sua órbita.
Psicologia Esotérica, Vol. I e II
Estes dois volumes penetram extensamente na configuração psicológica de um ser humano como a vida, qualidade e aparência de uma entidade espiritual em encarnação e evolução. Eles também relacionam a circunstância de uma psicologia humana às condições mundiais e às possibilidades futuras.
Astrologia Esotérica, Vol. III
Diz-se que a ciência da astrologia esotérica será a ciência ocultista básica do futuro. A astrologia é descrita neste livro como a “ciência das Inter-relações”, uma ciência que lida com as energias e forças condicionantes que atuam através de e sobre todo o campo do espaço, e tudo que é nele encontrado.
Cura Esotérica, Vol. IV
A cura é uma ciência exata e exigente. A cura esotérica é igualmente científica, baseada em um determinado número de requisitos, incluindo o conhecimento da constituição do homem como um ser espiritual e da biologia e anatomia de sua forma física. Neste livro, as técnicas de cura dos sete raios são descritas; as leis e regras da cura, discutidas; as causas básicas das doenças, demonstradas; e os requisitos para a cura são dados em detalhes.
Os Raios e as Iniciações, Vol. V
A primeira parte deste volume contem as Quatorze Regras para a Iniciação Grupal, uma extensão dos ensinamentos dados em Iniciação Humana e Solar, concernentes às Quatorze Regras para os Aspirantes. A segunda parte do livro diz respeito às nove iniciações pelas quais o discípulo progressivamente se liberta das várias formas de nossa vida planetária. A possibilidade da iniciação grupal é um desenvolvimento da era atual. Este volume dá ênfase ao crescimento da idéia grupal: serviço grupal, responsabilidade grupal, iniciação grupal e absorção grupal no centro Hierárquico.
Livros de Alice A. Bailey
A Luz da Alma
Este volume é uma paráfrase original, com comentário, dos Aforismos de Ioga, de Patânjali. Os Aforismos de Ioga são de origem antiga, pela primeira vez reduzidos a um texto, por Patânjali, que é considerado o fundador da Escola da Raja Ioga. O controle da mente e sua iluminação são alcançados através da prática da Raja Ioga.
Os Trabalhos de Hércules
O Caminho a ser percorrido e o Trabalho a ser executado pelo discípulo, são iguais para todos. O progresso a partir do plano mental, através do plano emocional ou do desejo, e até a manifestação física, e depois sua jornada pelos doze signos, e por meio dos doze trabalhos, até o ponto em que se torna um inspirado Iniciado, é o tema deste livro.
Autobiografia Inacabada
Embora sua morte, em dezembro de 1949, a tenha impedido de completar esta obra, da história da vida da autora emerge o suficiente para mostrar os estágios de sua jornada, desde o evangelismo cristão, até o domínio da ciência do esoterismo, e como autora, conferencista e instrutora.
A Consciência do Átomo
Neste livro, a relação científica da matéria e da consciência é discutida progressivamente, na medida que a evolução afeta a substância atômica de todas as formas. O átomo aparece como uma miniatura, mas uma réplica completa da estrutura da energia comum a todas as formas de vida – cósmica, planetária, humana e subumana.
A Alma e seu Mecanismo
A alma trabalha por intermédio do mecanismo da personalidade tríplice. O método pelo qual a alma e os veículos da personalidade interagem e atuam juntos é apresentado neste volume; e também a maneira pela qual a constituição humana, como um todo em suas partes componentes, responde ao impacto de uma consciência em evolução.
Do Intelecto à Intuição
O desenvolvimento do intelecto, enquanto necessário, é um meio para um fim. O intelecto deveria tornar-se um meio para penetrar em novas dimensões do pensamento e consciência, e de despertar a faculdade intuitiva da “razão pura”. Através da meditação ocultista é estabelecida a ponte no vazio existente entre a mente tríplice e a intuição.
De Belém ao Calvário
A experiência da vida do Mestre Jesus, inclusive a Crucificação, a Grande Renúncia, é refletida na experiência de vida de todos os seres humanos. Podemos conhecer e conscientemente cooperar já jornada que conduz do lugar do nascimento espiritual, ao lugar da renúncia e da ressurreição.
Livros de Recopilação
Morte: A Grande Aventura
Es a través de catorce proposiciones iniciales, desarrolladas luego en sendos capítulos, que se alucida este acontecimiento inherente a la naturaleza de la forma. El temor a la muerte no es más que la identificación con la forma, la conciencia del Alma es un eterno presente, es desde esta perspectiva desde donde podemos encarar la muerte, como una aventura para la cual debemos prepararnos. Desde donde podemos afirmar: “Resurrección es la nota clave de la naturaleza, pero no la muerte. La muerte es la antecámara de la resurrección.”