Saint Germain, Mestre Ascencionado – 7º Raio – Chama Violeta
Quem é Saint Germain?
Saint Germain é o Mestre da Chama Violeta e o Chohan do Sétimo Raio
Ele é um alquimista mestre do fogo sagrado que vem trabalhando com o dom da chama violeta da liberdade para a transmutação mundial.
Juntamente com sua chama gêmea, a Mestra Ascensa Pórtia, a Senhora da Justiça, ele é o hierarca da era de Aquário. Ele é o grande patrocinador da chama da liberdade, enquanto Pórtia é a patrocinadora da chama da justiça e da oportunidade. O nome Saint Germain é uma versão francesa do latim Sanctus Germanus, que significa simplesmente “Santo Irmão”.
Saint Germain, já em seu nome, personifica portanto a essência da Fraternidade Branca, que é a Irmandade.
Como Chohan, ou senhor, do sétimo raio, Saint Germain inicia nossas almas na ciência e no ritual de transmutação através da chama violeta. Saint Germain e Pórtia entregam ao povo de Deus a dispensação para a sétima era e o sétimo raio, o raio violeta da liberdade, da justiça, da misericórdia, da alquimia e dos rituais sagrados.
Entregam ao mundo uma nova onda de vida, uma nova civilização, uma nova energia.
Diplomatas, sacerdotes do fogo sagrado, atores, escritores e defensores da liberdade servem a Saint Germain no sétimo raio.
As valsas de Strauss carregam a vibração da chama violeta e o ajudarão a colocá-lo em sintonia com Saint Germain. A “Marcha Rakoczy”, de Franz Liszt, carrega a chama do seu coração e a fórmula da chama violeta.
Seu padrão eletrônico é a cruz de Malta; sua fragrância, a das violetas.
Mantra de Saint Germain e da chama violeta para transmutar erros pessoais e planetários do passado em pensamentos, sentimentos e ações.
EU SOU um ser de fogo violeta,
EU SOU a pureza que Deus deseja.
Repita quantas vezes puder e quiser e procure sentir a elevação de sua vibração.
Saint Germain e o Sétimo Raio
Iniciação: O Sétimo Raio está direcionado ao chakra na base da espinha. Para despertar a kundalini e elevar qualidades expressas por sentimentos como perdão, piedade e liberdade espiritual.
Dons do Espírito Santo: dom de profecia e operação de milagres
Retiros Etéricos: A Caverna dos Símbolos, Table Mountain, em Wyoming, EUA; o Templo da Cruz de Malta, Transilvânia, Romênia
Cor em que vibra: Violeta, roxo, rosa arroxeado.
Pedras preciosas: Ametista, Diamante, Água-marinha.
Qualidades: Liberdade, Alquimia, Justiça, Diplomacia, Transmutação.
Dia: Sábado
Vidas anteriores de Saint Germain
Como Sumo Sacerdote do Templo da Chama Violeta no continente da Atlântida, treze mil anos atrás, Saint Germain sustentou com suas invocações e seu corpo causal uma coluna de fogo, uma verdadeira fonte de chamas violetas, que magnetizou pessoas de perto e de longe que vinham ser libertadas de todas as condições kármicas do corpo, da mente e da alma.
Conseguiram sua liberdade por esforço próprio, oferecendo invocações e praticando rituais do sétimo raio ao fogo sagrado.
Saint Germain foi encarnado como o profeta Samuel, como São José, como Santo Albano – o primeiro mártir da Grã-Bretanha – e como Merlin – alquimista, mago, profeta e conselheiro do rei Arthur.
Mais recentemente, Saint Germain foi Roger Bacon, grande alquimista e filósofo medieval, segundo alguns William Shakespeare e Cristovão Colombo e, por fim, Sir Francis Bacon.
Francis Bacon foi chamado de a maior mente que o Ocidente já produziu e é conhecido como o pai do raciocínio indutivo e do método científico.
Sua alma se elevou de vez após o ritual de ascensão da Mansão Rakoczy, retiro do Grande Diretor Divino, em 1º de maio de 1684.
Após sua última vida como Sir Francis Bacon, o mestre ascenso Saint Germain reapareceu fisicamente nas cortes da Europa como misterioso conde de Saint Germain.
Em um livro intitulado “O Grande Segredo, o Conde de Saint Germain”, do Dr. Raymond Bernard, se afirma que na verdade Francis Bacon era também o próprio Shakespeare: todas as suas peças teriam sido escritas sob a divina inspiração da Chama Violeta.
Bernard também afirma, assim como a Fundação Saint Germain, localizada em Schaumburg, Illinois, que Francis Bacon era filho da rainha Elizabeth e de lorde Dudley, mas que isso foi mantido em silêncio.
De acordo com essa teoria, Francis, ainda que criado pela família Bacon, conhecia seu verdadeiro nascimento, sua verdadeira origem, e teria deixado inúmeras pistas e sugestões sobre isso nos textos de suas peças, que apenas poucos estudiosos seriam capazes de perceber.
Saint Germain na corte francesa do século XVIII
Quando estava na corte francesa, o conde alegou ser filho de Francisco II Rákóczi, o príncipe da Transilvânia, o que, segundo alguns, explicaria sua riqueza e boa educação.
Sua fortuna, no entanto, seria em grande parte resultado da maestria na alquimia.
No momento de sua chegada em Schleswig em 1779, St. Germain chegou a dizer ao príncipe Carlos de Hesse-Kassel que tinha 88 anos. Isso colocaria seu nascimento em 1691, quando Francisco II Rákóczi tinha 15 anos. Portanto, tudo parece mais uma brincadeira do conde, que, como Francis Bacon, tinha muito mais do que 88 anos inclusive.
Sain Germain também chegou a dizer que teria sido educado na Itália pelo último Medici, Gian Gastone, cunhado de sua suposta mãe. E
Ele teria sido um estudante da Universidade de Siena.
A grande verdade é que, ao longo de sua passagem pela Terra no século XVIII, Saint Germain criou uma teia confusa para ocultar seu nome e origem reais, usando pseudônimos diferentes nos diferentes lugares da Europa que ele visitou.
Na corte francesa, Saint Germain apareceu por volta de 1748. Em 1749, ele foi contratado pelo rei Luís XV para missões diplomáticas e era admirado por suas habilidades alquímicas, demonstrando ser capaz de produzir diamantes.
Um mímico e comediante inglês conhecido como Lord Gower personificou St. Germain nos salões de Paris. Suas histórias eram ainda mais inusitadas e grandiosas do que as reais (ele dizia ter aconselhado Jesus nos tempos em que o Mestre caminhava pela Palestina, por exemplo).
Inevitavelmente, alguns rumores espalhados pela sua atuação foram confundidos com palavras ditas pelo original.
Não se sabe até hoje se era apenas uma imitação com o objetivo de parodiar o conde, sem intenções conscientemente trevosas, somente uma brincadeira, ou se havia uma intenção maligna consciente que visava desacreditar Saint Germain.
Giacomo Casanova, aventureiro e escritor italiano, descreve em suas memórias várias reuniões com o “impostor célebre e instruído”. Casanova nunca gostou do conde, sempre o invejou, e talvez tenha sido um dos patrocinadores do imitador.
Casanova relata que houve uma vez em que ficou doente e o conde de Saint Germain lhe preparou um remédio para curá-lo.
Casanova, por ser descrente quanto aos alquimistas, se negou a tomar o medicamento. Mas em outra ocasião, Casanova se encontrou com o conde em Haia, na Holanda, e lá o conde teria transmutado na sua frente metais não nobres em ouro.
Ainda assim Casanova não acreditou naquilo, dizendo que era charlatanice.
Se por um lado o conde tinha seus inimigos, tinha também aliados e admiradores.
Num relato muito interessante, Madame d’Adhemar disse que se encontrou com o conde em 1789, e ele possuía a mesma aparência de quando ela o tinha visto pela primeira vez em 1760.
Saint Germain era descrito geralmente como tendo a aparência de um homem entre os 35 e 45 anos, que embora passasse longos anos viajando, ao voltar parecia não ter envelhecido um único dia.
Aqui temos outros relato:
“Quando Saint-Germain chegou em Versalhes, teve um encontro com a Condessa de Gergy, que lhe disse: ‘Há cinquenta anos fui embaixatriz em Veneza, onde me lembro de tê-lo visto. Tinha exatamente o mesmo aspecto que tem agora, ainda que talvez um tanto mais amadurecido, pois parece ainda mais jovem agora!”
Além de seus amplos conhecimentos sobre alquimia, lapidação, metalurgia, ciência farmacêutica, história, geografia, e política, o conde de Saint Germain também era descrito como um artista nato.
Era músico, compositor, poeta, escritor e pintor.
Existem realmente partituras assinadas pelo conde datadas do século XVIII. Partituras para piano, violino, sonatas, cantatas, e outras obras em francês, inglês, italiano, alemão e assim por diante.
Além disso, como apreciador das artes o conde afirmava ser colecionador de quadros, principalmente de Murillo e Velásquez.
Saint Germain passou épocas em que em alguns momentos se aproximava, e em outros se afastava da corte. Após a morte de Luís XV, voltou para advertir a rainha Maria Antonieta sobre os perigos da Revolução que estava prestes a estourar.
Trocou diversas cartas com damas da rainha, e manifestou por diversas vezes o temor que fosse tarde demais para salvar as vidas de Maria Antonieta e do Rei Luís XVI.
De fato os dois acabariam decapitados e a Revolução Francesa marcaria um dos períodos mais sangrentos da história da humanidade, com a chegada do período do terror.
O Saint Germain dessa época também pode ter servido de base para a criação do personagem Zanoni, protagonista do livro de Edward Bulwer Lytton. Um interessante romance esotérico que se passa no período da Revolução Francesa, em que podemos ver os aspectos ocultos dos jogos de poder daquela época.
Além de ser um livro que também retrata bem o que são a alquimia e a iniciação espiritual.
Atividades recentes de Saint Germain
O Mestre Ascensionado Saint Germain vem patrocinando diversas organizações espirituais.
Algo importante a se dizer que, no início da década de 1930, ele entrou em contato com o buscador Guy Ballard, que treinou como mensageiro.
Este espiritualista, sob o pseudônimo de Godfré Ray King, lançou as bases das instruções de Saint Germain para a Nova Era nos livros “Mistérios revelados, a Presença mágica” e “ EU SOU, Discursos.”
Saint Germain depois continuou a entrar em contato com diversos médiuns e canalizadores para, entre outras coisas, acelerar o desenvolvimento de todos aqueles cujas almas num passado distante chegaram à Terra junto com Sanat Kumara.
Ele visa com isso formar professores e servos de Deus que podem agir em suas famílias, comunidades e nações neste momento crítico, de hora de virada nos ciclos do planeta.
Já nos trabalhos de autoria de Alice A. Bailey, Saint Germain é chamado de Mestre Rakóczi ou Mestre R.
Nisso Bailey difere do ponto de vista mais comum e aceito.
Em geral, nos ensinamentos dos Mestres Ascensos, o Mestre Rakoczi, também conhecido como o Grande Diretor Divino, é considerado o professor de Saint Germain na Grande Fraternidade Branca.
Qual será a verdade? Talvez os dois mestres busquem justamente criar essa dúvida porque são seres que transcenderam o ego, e não desejam ser objetos de idolatria.
Importam seus ensinamentos e suas doutrinas, não tanto quem são ou quem foram. As informações sobre o passado podem nos servir como orientação e para aprender mais sobre a história da humanidade e da espiritualidade, mas mesmo o passado pode ser revisto e corrigido à luz de novas descobertas.
Saint Germain, afinal, como vimos acima, já brincava com suas diferentes origens e identidades durante o século XVIII.
No livro “A Externalização da Hierarquia”, Bailey fornece mais informações sobre o papel do renomado mestre espiritual que é Saint Germain.
Diz que o título espiritual de Saint Germain é o de Senhor da Civilização, e sua tarefa é o estabelecimento da nova civilização da Era de Aquário.
O livro afirma que ele influencia telepaticamente as pessoas, que são vistas por ele como instrumentos valiosos na criação da nova civilização aquariana.
Alice A. Bailey afirmou que em “algum tempo depois de 2025 d.C”, Jesus, o Mestre Rakóczi (Saint Germain), Kuthumi e outros membros da Hierarquia Espiritual se “externalizariam”, isto é, desceriam dos mundos espirituais e interagiriam de forma visível novamente, manifestando-se em corpos densos na Terra, cercados por seus discípulos.
Meditação sobre Saint Germain
“No sábado do Sétimo Raio, você cumprimenta o mestre da era aquariana: Saint Germain, amigo do passado, estou honrado com a sua presença aqui!
Eu conheço a chama cósmica de honra que aparece para mim entrelaçada com fios de ouro e violetas enquanto os elementais tecem uma guirlanda de louvor ao comandante cavaleiro do meu coração.
Estou diante do alquimista do Espírito que veio ensinar a ciência do raio da ametista e o ritual da graça que será a lei pelos próximos dois mil anos.”, Djwal Kul em “Meditação: A Câmara Secreta do Coração.”