Profecias dos Últimos Séculos – Parte 3
Profecias I Ching…
O I Ching, ou Livro das Mutações, é um dos mais antigos textos clássicos chineses que ainda podem ser lidos. Antigamente este livro de sabedoria era chamado apenas pelo ideograma I, que significa entre outras coisas “mudança” ou “mutação”. Depois foi acrescentado o “Ching” (Clássico).
O I Ching é composto de 64 hexagramas, que também podem ser considerados combinações entre os oito trigramas básicos (céu, trovão, água, montanha, terra, vento, fogo e lago).
O I Ching já foi considerado um livro de magia e adivinhação e por pouco escapou da grande queima de livros feita pelo tirano Ch’in Shih Huang Ti. Apesar de ser interpretado pelo sábio Wang Pi como livro de sabedoria, na dinastia Han o I Ching era percebido como um oráculo.
A consulta oracular do I Ching é feita com 50 varetas (originalmente era utilizada a planta sagrada “mil-folhas”). Uma das varetas é separada e as outras são manuseadas para a obtenção da resposta. As varetas usadas na consulta oracular eram guardadas numa caixa de madeira virgem, embrulhados em seda também virgem.
No Japão, a consulta do I Ching é feita com o uso de três moedas, ao invés de varetas.
A atual bandeira da Coréia do Sul é representada por um círculo representando o Absoluto, ou a unidade essencial de todo um ser, com o Yang azul na parte inferior e o Ying vermelho na parte superior. Na mesma bandeira observamos quatro trigramas do I Ching (céu, água, terra e fogo). Os símbolos do I Ching estiveram presentes também na bandeira do Vietnã do Sul e Cochinchina.
Além do I Ching previram ou teriam previsto algo grandioso para a data semelhante em 2012 o mago Merlin; a Bíblia; Sibyl, oráculo romano; Delfos, na Grécia; Web Bot Project (programa que faz previsões a partir do que é escrito na Internet); entre outros profetas.
O Timewave Zero, também conhecido com Teoria da Novidade, é uma fórmula matemática que utiliza o fluxo da novidade, definido como o aumento da interconexão do universo, de acordo com seu autor, Terence McKenna.
Terence McKenna (1946-2000) estudou por décadas o xamanismo e a transformação espiritual. Depois da morte de sua mãe em 1971, Terence, seu irmão Dennis, e três amigos viajaram à Amazônia colombiana. Durante as experiências religiosas na selva os irmãos McKenna desenvolveram a sua “Teoria da Novidade”.
A partir de estudos dos hexagramas do I Ching o autor, explorador e cientista norte-americano desenvolveu um programa de computador chamado “Timewave Zero”. Os símbolos do I Ching foram transformados em códigos binários e equações para o “Timewave Zero”.
McKenna chegou à conclusão que o I Ching tem um comportamento alternando entre picos altos e baixos. Na data dos picos altos ocorreram as grandes tragédias da humanidade.
O gráfico do programa de McKenna mostra os grandes períodos de novidade que correspondem com os principais deslocamentos da evolução biológica e cultural da humanidade. Ele acreditava que os eventos de outros tempos estão recorrentemente relacionados com os acontecimentos do presente e futuro, assim como a visão cíclica de tempo dos maias.
O último grande pico foi por volta de 1968, ano de profundas mudanças culturais no mundo ocidental. Inicialmente o ponto final dos tempos no gráfico do “Timewave Zero” foi indicado para o meio de novembro de 2012. Após reparar no fim do 13º baktun do calendário maia, McKenna ajustou sua data para 21 de dezembro de 2012.
Os críticos da Teoria de McKenna alegam que suas projeções são mais numerológicas do que matemáticas e que falhas em sua teoria podem ser comprovadas. O Timewave Zero é propriamente uma combinação de numerologia e matemática. Ele foi formado a partir da interpretação de McKenna de análises do I Ching, que é justamente o Livro das Mutações. Toda a teoria de McKenna é desenvolvida em novidades e mudanças.
McKenna acreditava que o universo é um sistema vivo. Este ser conduz o aumento e a conservação da complexidade nas formas materiais. Para McKenna o cérebro humano está dentro da complexa organização do universo conhecido até então. Além disso, as novidades e complexidades crescem com o tempo, mesmo com os constantes recuos.
Estas idéias foram concebidas e aprimoradas por Terence McKenna do princípio dos anos 70 até sua morte no ano 2000. De acordo com o gráfico do Timewave Zero os grandes períodos de novidade ocorreram: há 4 bilhões de anos, quando a terra foi criada; há 65 milhões de anos quando os dinossauros foram extintos; há aproximadamente 10.000 anos atrás após o fim da Era do Gelo; no século XVIII nas revoluções sociais e científicas; durante os anos 1960; no período de 11 de setembro; crise financeira de novembro 2008; em outubro de 2010; e a última, em 21 de dezembro de 2012.
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Profecias dos Papas…
A Profecia dos Papas, atribuída a São Malaquias, é uma lista de 112 frases curtas em latim. Esta profecia descreve cada um dos papas católicos romanos, e alguns antipapas (pessoas que se auto-intitularam papas de forma não canônica, geralmente em oposição a um determinado Papa ou durante algum período no qual o título de Papa estava vago). A lista começa com o Papa Celestino II (eleito em 1143) e é concluída com o último Papa, chamado por São Malaquias de “Pedro o Romano”. No pontificado do último Papa a cidade de Roma será destruída. A Profecia dos Papas é composta por 112 frases, correspondentes a 112 pontificados, que prevêem fatos relacionados a cada um desses papas. De acordo com a Profecia dos Papas, o atual Papa, Bento XVI, será o penúltimo Papa da Igreja Católica Romana.
Quem é o autor da Profecia dos Papas?
A Profecia dos Papas é atribuída a São Malaquias, Arcebispo de Armagh, Irlanda, que teve uma visão dos papas futuros numa viagem a Roma, a qual foi recebido pelo Papa Inocêncio II. Durante a estadia, São Malaquias teria registrado sua visão numa seqüência de frases enigmáticas. Este manuscrito foi depositado então no arquivo romano, e esquecido até sua redescoberta em 1590. A profecia foi publicada primeiramente em 1595 por Arnold de Wyon, um historiador beneditino, como parte de seu livro Lignum Vitæ. Arnold de Wyon era também chamado de Monge de Pádua, que também se intitula profeta e, possivelmente teria acrescentado anotações às profecias de São Malaquias. Entretanto, a biografia de São Malaquias escrita pelo abade Bernardo de Claraval não faz nenhuma menção da profecia dos Papas. As edições mais recentes da Enciclopédia Católica sugerem que as profecias são falsificações produzidas no século XVI. Outros especialistas acreditam que a Profecia dos Papas foi criada por Nostradamus ou outro profeta e creditadas a São Malaquias. O objetivo era preservar tanto o autor quanto a profecia. Independente de ser ou não o autor da Profecia dos Papas, são atribuídas a São Malaquias outras profecias como a precisão da data da morte de São Bernardo e a previsão que a Irlanda seria oprimida pelos ingleses, e, quando libertada, o país teria um papel importante na recuperação da fé na Inglaterra.
Qual é a interpretação da Profecia dos Papas?
Geralmente a Profecia dos Papas é interpretada entre o que foi escrito com os lugares de nascimento dos Papas e eventos de seus pontificados. Por exemplo, na primeira linha está escrito “Ex Castro Tiberis” (Do Castelo do Tibre). O Papa Celestino II nasceu em Città di Castello (Cidade do Castelo), cidade fica na região de Úmbria cortada pelo rio Tibre. Recentemente a Profecia dos Papas ganhou notoriedade com as conexões apontadas entre as profecias e os papas recentes. Na linha correspondente ao Papa João Paulo II a frase é “De Labore Solis” (Do Trabalho do Sol). O papa nasceu no dia de um eclipse solar. Alguns especialistas apontam que Pedro o Romano não será o último Papa da Igreja Católica, mas O último Papa em Roma. Existem dúvidas da última linha, descrevendo Pedro o Romano. Alguns estudiosos dizem que esta linha foi escrita após 1820, e, portanto, não deveria ser considerada parte da profecia original. Se Bento XVI é o penúltimo Papa, quem seria o último Papa? Pedro o Romano estaria relacionado com os eventos de 21 de dezembro de 2012? A conferir. A numeração dos papas da lista é diferente da numeração oficial do Vaticano. Bento XVI aparece como o 267º papa, mas na verdade é o 265º. A razão ainda desconhecida é interpretada como a inclusão de dois antipapas inadequadamente.
O último Papa. O que diz a Profecia dos Papas?
A 112º linha pode ser traduzida como:
“Na última perseguição à sagrada Igreja Romana reinará Pedro o Romano, que alimentará as suas ovelhas com muitas tribulações; passadas as quais a cidade das sete colinas (Roma) será destruída e o juiz terrível julgará o seu povo. Fim.”
Confira a baixo a Lista Completa da Profecia dos Papas.
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