Nessa postagem vamos tentar analisar, através de uma visão umbandista e esotérica, a falange de Maria Mulambo.

Nessa postagem vamos tentar analisar, através de uma visão umbandista e esotérica, a falange de Maria Mulambo.

Primeiramente, o nome: Maria – este “título”, sem levar em conta sua associação católica, nos remete a mulher, a mulher brasileira simples, forte e batalhadora, que com seu poder feminino supera as adversidades; Mulambo – há a teoria de que este termo é proveniente do dialeto quimbundo (Angola), era usado por donos de escravos no Brasil colônia para se referir a negros maltrapilhos; de qualquer forma, é um termo usado para se referir de forma pejorativa a alguém que se veste de forma esfarrapada, desleixada. A partir deste nome então, podemos inferir que Maria Mulambo representa pessoas, e mais especificamente mulheres, marginalizadas, abusadas e castigadas, é a representação das coisas para as quais, fora e dentro de nós, desviamos o olhar, evitamos; representa a mulher negra e escrava, que na espiritualidade, tornou-se rainha e mentora, mas não perdeu a simplicidade e as raízes.

Além disso, podemos associar essa falange ao Reino da Lira, um dos principais reinos e ponto de força no astral, que entre outros aspectos, abarca entidades (arquétipos), que representam a marginalidade, o comércio e a sexualidade, sendo assim, podemos entender que Maria Mulambo atua na abertura de caminhos para negócios, carreira, amor e na movimentação e limpeza energética. Outro ponto que pode ser observado é a associação aos Orixás, se levarmos em consideração o conceito de que os arquétipos representados por entidades da esquerda são inversões do axé emanado pelos Orixás, Mulambo pode ser associada a Oxum, Orixá da beleza, vaidade e do ouro.

Por tanto, Maria Mulambo, esotericamente falando, atua com a força do princípio feminino de uma forma dinâmica, ou seja, atua com uma dupla polaridade energética, tendo assim o poder de nos equilibrar energeticamente.