CABOCLA IARA DA CACHOEIRA
CABOCLA IARA DA CACHOEIRA
Essa linda cabocla falangeira que vem na irradiação de oxalá e oxum conta como foi seu desencarne e sua vida em Terra. Numa mata fechada no Brasil, em uma tribo indígena com muita prosperidade e amor de seu cacique vivia a pequena Iara, uma jovem indígena que gostava de cuidar dos animais e das crianças desde sempre
Apesar de seu caráter e aspecto doce e calmo, Iara sempre foi muito brava e guerreira, sendo uma exímio caçadora e flecheira impiedosa com quem ameaçava sua tribo, era filha do cacique, um homem correto que preservava a ancestralidade e os costumes tradicionais da tribo
Quando Iara teve sua passagem de idade era o momento de escolher seu pretendente como mandavam os costumes da tribo, era apaixonada por um astuto índio guerreiro desde quando eram crianças, logo seu pai realizou a confirmação e em pouco tempo seria a cerimônia do belo casal que uniria suas almas para a eternidade, mas a história de Iara não é sobre amor, e sim sobre superação, ela estava voltando de uma caçada e sentia falta do futuro companheiro quando foi até sua oca, e o encontrou, nu com outra mulher ao seu lado, Iara, desesperada, inconformada e destruída vai até seu pai e implora que faça algo ou anule aquela união
Seu pai a olha com tristeza e pesar, a diz: minha doce menina, minha filha amada, eu gostaria de te ver feliz, mas como manda os costumes eu não posso fazer o que está me pedindo, você terá que se unir a ele e aceitar, pois já demos início a sua cerimônia de união.
Iara saiu desolada, não sabia para onde ir, onde se esconder, o que fazer de sua vida agora, o que seria de sua vida agora, então correu até uma queda d'água pronta para se atirar e ter sua paz eterna, mas uma moça com um longo vestido brilhoso como a lua daquela noite saiu por de trás das pedras e fez sinal para que Iara se aproximasse, ela não acreditando no que via se sentiu atraída e hipnotizada pelo brilho daquela linda mulher alta e de energia nunca vista antes, se abaixou e disse a ela: Minha filha, que tanto por amor sofre, que tanto pelos outros se doa e por si vive tão pouco, estava prestes a abandonar sua vida por um ser que não a ama? Que não faria o mesmo por ti? Minha filha, eu lhe amo tanto, eu não a permito fazer o que quer.
Iara com lágrimas nos olhos dizia não conseguir suportar tanta dor e morreria de tristeza se não se jogasse naquele rio, a linda moça era uma das personificações de Oxum, lhe estendeu os braços e disse: Irei acabar com sua dor, minha querida filha, você que ama tanto ajudar as pessoas, te chamo ao meu reino para me ajudar com os que desencarnam no espiritual e os aflitos da Terra.
Iara se jogou em seus braços e ambas sumiram dentro da cachoeira, o corpo de Iara nunca foi encontrado e seu pai nunca se perdoou pelo ocorrido, o seu companheiro? Ela prefere não dizer nada sobre, mas o seu caminho no espiritual foi trilhado na luz de mãe Oxum e pai Oxalá, seus pais e guias a partir de sua missão, hoje ela vem na umbanda para seus filhos curar e ajudar, tirar a aflição e ensinar sobre o amor próprio, o amor a vida e o amor pela natureza e tudo que nela vive.
Autoria: Mariana Rafaela
Essa linda cabocla falangeira que vem na irradiação de oxalá e oxum conta como foi seu desencarne e sua vida em Terra. Numa mata fechada no Brasil, em uma tribo indígena com muita prosperidade e amor de seu cacique vivia a pequena Iara, uma jovem indígena que gostava de cuidar dos animais e das crianças desde sempre
Apesar de seu caráter e aspecto doce e calmo, Iara sempre foi muito brava e guerreira, sendo uma exímio caçadora e flecheira impiedosa com quem ameaçava sua tribo, era filha do cacique, um homem correto que preservava a ancestralidade e os costumes tradicionais da tribo
Quando Iara teve sua passagem de idade era o momento de escolher seu pretendente como mandavam os costumes da tribo, era apaixonada por um astuto índio guerreiro desde quando eram crianças, logo seu pai realizou a confirmação e em pouco tempo seria a cerimônia do belo casal que uniria suas almas para a eternidade, mas a história de Iara não é sobre amor, e sim sobre superação, ela estava voltando de uma caçada e sentia falta do futuro companheiro quando foi até sua oca, e o encontrou, nu com outra mulher ao seu lado, Iara, desesperada, inconformada e destruída vai até seu pai e implora que faça algo ou anule aquela união
Seu pai a olha com tristeza e pesar, a diz: minha doce menina, minha filha amada, eu gostaria de te ver feliz, mas como manda os costumes eu não posso fazer o que está me pedindo, você terá que se unir a ele e aceitar, pois já demos início a sua cerimônia de união.
Iara saiu desolada, não sabia para onde ir, onde se esconder, o que fazer de sua vida agora, o que seria de sua vida agora, então correu até uma queda d'água pronta para se atirar e ter sua paz eterna, mas uma moça com um longo vestido brilhoso como a lua daquela noite saiu por de trás das pedras e fez sinal para que Iara se aproximasse, ela não acreditando no que via se sentiu atraída e hipnotizada pelo brilho daquela linda mulher alta e de energia nunca vista antes, se abaixou e disse a ela: Minha filha, que tanto por amor sofre, que tanto pelos outros se doa e por si vive tão pouco, estava prestes a abandonar sua vida por um ser que não a ama? Que não faria o mesmo por ti? Minha filha, eu lhe amo tanto, eu não a permito fazer o que quer.
Iara com lágrimas nos olhos dizia não conseguir suportar tanta dor e morreria de tristeza se não se jogasse naquele rio, a linda moça era uma das personificações de Oxum, lhe estendeu os braços e disse: Irei acabar com sua dor, minha querida filha, você que ama tanto ajudar as pessoas, te chamo ao meu reino para me ajudar com os que desencarnam no espiritual e os aflitos da Terra.
Iara se jogou em seus braços e ambas sumiram dentro da cachoeira, o corpo de Iara nunca foi encontrado e seu pai nunca se perdoou pelo ocorrido, o seu companheiro? Ela prefere não dizer nada sobre, mas o seu caminho no espiritual foi trilhado na luz de mãe Oxum e pai Oxalá, seus pais e guias a partir de sua missão, hoje ela vem na umbanda para seus filhos curar e ajudar, tirar a aflição e ensinar sobre o amor próprio, o amor a vida e o amor pela natureza e tudo que nela vive.
Autoria: Mariana Rafaela