OGUM MEGÊ NA UMBANDA
“O seu cavalo corre, em ninguém ver, ô salve as sete espadas de Ogum Megê”.
Essa qualidade de Ogum de Umbanda é muito invocada para resolver casos de quebra de feitiçaria e outros trabalhos mais pesados, principalmente os que envolvem a Calunga Pequena, ou cemitério.
Esse Orixá anda geralmente nas encruzilhadas e estradas que dão aceso ao campo santo e sua força se une com a de Omulú, o grande guardião das almas e de sua morada. Grande guerreiro, sempre está atento para o que se passa dentro dos cemitérios, sendo importante que; Antes de fazermos qualquer obrigação neste local, levemos uma oferenda para ele.
Ogum Megê, assim como os demais Oguns, é um protetor fiel e sempre que por ele chamamos, encontramos pronto atendimento às nossas súplicas.
Com seu cavalo, este Ogum Megê ronda os cemitérios sempre e nada podemos fazer sem sua devida autorização. Era comum os umbandistas mais antigos, levarem para ele, cerveja, velas, ou outro tipo de oferenda para que ele autorizasse aos Exus daquele lugar, que viessem atender a um chamado sempre que deles precisassem.
Usa as cores vermelha e branca, assim como a grade maioria dos Oguns de Umbanda.
Ao invocarmos algum Exu de cemitério para nos ajudar em alguma situação, o Sr. Ogum Megê, vem imediatamente até as proximidades do portão e pergunta a que lugar vai aquele Exu e se ele não foi devidamente homenageado, pode impedir que aquele Exu venha trabalhar e essa é a causa de alguns trabalhos de cemitério não renderem resultados satisfatórios.
Dentro da quimbanda, assim como os demais Oguns, Ogum Megê se encarrega de supervisionar os trabalhos que são realizados e se por ventura algo de muito errado for feito, ele imediatamente comunicará às esferas superiores e se dará assim, o início da cobrança daquele ato, primeiramente para o Exu e posteriormente para a pessoa que solicitou o trabalho.
Recebe velas brancas, vermelhas e brancas e sempre ao redor dos cemitérios, também costuma receber cerveja branca.
Fonte: Sérgio Silveira