sexta-feira, 17 de setembro de 2021

MARINHEIRO NA UMBANDA

 

 MARINHEIRO NA UMBANDA


Pode ser uma imagem de 2 pessoasÉ um ser singular na Umbanda, essa entidade foi em sua última vida alguém que realmente trabalhava no mar, como: capitão, marinheiro, marujo, navegador, pessoa de população ribeirinha, pescador, canoeiro, pirata, entre outros.
Sua principal característica é a energia que utiliza para levar as pessoas à harmonia espiritual, retirando assim todo tipo de bloqueio que elas sofram, o levando para o fundo do mar e que as impedem de concluírem objetivos na vida e até mesmo de serem plenamente felizes.
O Marinheiro da Umbanda é o que faz essa retirada das energias negativas do homem, procurando de qualquer maneira uma forma de sepultá-las para sempre.
Seu passe é uma verdadeira sessão de descarrego, onde o diálogo acontece de forma prática e direta, porém muito acolhedora.
A vibração que eles trazem ao terreiro é de grande comemoração e alegria.
Costumam ser muito agitados e brincalhões e têm uma característica bem interessante: assim que chegam ficam cambaleando, como se estivessem bêbados. Essa situação confunde muito as pessoas que não conhecem seus “trejeitos”, pois esse desequilíbrio não possui relação alguma com bebida, e sim com o balanço do mar.
Eles entram para o trabalho totalmente envolto nas ondas da energia de Iemanjá e é por isso que ocorre a tontura e desequilíbrio inicial.
Entenda a grandiosidade desse trabalho ao se deparar com os principais males da humanidade sendo gerados por falta de autoconfiança, autoconhecimento e amor-próprio. E isso não se trata de uma filosofia e sim de problemas de saúde que começam a serem gerados no psicológico quando há abalos emocionais.
É importante apontar que para esse Guia chegar a exercer suas atividades, ele precisa de muito preparo pois no mar ele tem que aprender a lidar com a energia de praticamente todos os Orixás para encontrarem estabilidade, ou seja, são as forças naturais presentes naquele ambiente que devem ser respeitadas para o alcance de equilíbrio, estão dentre elas: Os tufões de Iansã, as correntes marinhas de Ogum, os raios de Xangô, os bancos de areia de Omulu e a calmaria de Oxalá por exemplo.
Fonte: Autoria Anonima