sexta-feira, 24 de junho de 2022

Grau 4, o grau de Mestre Secreto, do Rito Escocês Antigo e Aceito.

 

Grau 4, o grau de Mestre Secreto, do Rito Escocês Antigo e Aceito.

ORDEM DOS TRABALHOS

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Os trabalhos dos Mestres Secretos(grau 4) se realizam em sessão ordinária ou sessão especial de iniciação.

Na sessão especial de iniciação antes do cerimonial o 1° vigilante(vice presidente da LM) vai sentar-se ao oriente, sendo a sua cadeira coberta com um pano preto.

O presidente tem o tratamento de “três vezes poderoso Mestre” (Trismegisto?) ou de “poderosíssimo mestre”.

Se na hora fixada para a abertura da sessão o presidente não comparecer e houver numero legal, o seu substituto presidirá os trabalhos(devia ser assim em todas as ordens), caso não esteja presente um membro efetivo do supremo conselho, ao qual caberá a presidencia. Nas sessões só poderão das discussões e votações os irmãos que estiverem revestidos das respectivas insignias ou das insignias dos graus que exercerem. Abertos os trabalhos, o presidente dará, reservadamente, ao guarda da torre, uma palavra de passe, sem a qual nenhum obreiro poderá se retirar do templo, obtida a permissão para cobrir o templo, o Irmão irá ao trono receber a palavra e ao retirar-se, depositará na sacola em poder do segundo vigilante seu óbulo de solidariedade.

O Grau 4 é consagrado ao silêncio e a discrição do bom obreiro, cuja sinceridade, justiça e vigilância no fiel cumprimento do dever são a LEI suprema dos maçons.

DO TEMPLO

Sanctum-Sanctorum

 

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Imagem mais aproximada do que era o Santo dos Santos

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No Grau 4 a loja de perfeição, representa o Santo dos Santos, tendo o oriente separado do resto da camara por uma balaustrada central. As paredes são decoradas de preto, com lagrimas de prata(semelhante ao grau de mestre maçom)

A iluminação é feita por NOVE LUZES principais, distribuídas por 3 candelabros de 3 luzes em cada um colocados respectivamente nos altares do presidente, do 1° vigilante e do 2° vigilante, outras luzes concorrerão para uma luz difusa e discreta(soturna)

Por sobre o dossel do trono haverá um triângulo inscrito num circulo, no interior do triangulo uma estrela de cinco pontas, tendo no centro a letra hebraica IOD.

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A Arca da Aliança, Tendo a sua frente o MENORAH(CANDELABRO DE SETE LUZES) ficará próximo ao canto direito do oriente.

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Na mesa triangular a direita do trono, coberta de preto com lagrimas de prata, devem estar a TORAH(o pentateuco), o livro das constituições(CFRFB,Constituições de Anderson,Constituições de Mackey,Constituições próprias da sua potencia) um Malhete com laço de crepe e uma coroa de Louro e Oliveira. A mesa Quadrada A Esquerda do trono, é o altar dos perfumes, e a mesa que fica a frente do altar do tesoureiro é destinada ao MANÁ(pães propiciais).

O Altar dos juramentos triangular, fica no corpo do templo, próximo a entrada do oriente, entre este altar dos juramentos e a entrada do templo fica o altar dos sacrifícios, sob o qual ficará o selo da loja.

O Oriente é o Sanctu Sanctorum (Santo dos Santos) o mais sagrado local do templo de salomão.

INDUMENTÁRIA

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aqui vemos maçons americanos usando uma espécie de toga para conferir o ritual,  nos EUA não se cobra nem o terno do Apr.’.

O presidente representa o rei salomão e usa uma fita azul, chamalotada(Tecido grosseiro de lã de camelo ou de lâ e seda, muito usado na idade média, em especial pelas mulheres) a tiracolo da direita para a esquerda, em cuja ponta está suspensa a jóia do cargo: Um triângulo equilatero dourado, com as letras IOD de um lado e, do outro, IVAH

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os vigilantes e irmãos usam uma fita azul orlada de preto, tendo na ponta a joia do grau: Uma chave de Marfim com a letra Z em preto gravada na extremidade

O Avental é branco orlado de preto e com cordões pretos, Na abeta um olho aberto, bordado ou pintado. No Centro do Avental, dois ramos entrelaçados pelos caules, sendo um de Oliveira e o outro de Louro, com a letra Z em preto, no cruzamento dos ramos.

O traje é: Preto com luvas brancas.

PLANTA DO TEMPLO

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1- Altar do três vezes poderoso Mestre (ou poderosíssimo Mestre). Sobre o Altar, As antigas constituições do Rito, o Pentateuco, a coroa de louro e oliveira, o cetro e um candelabro de 3 luzes.

2-Altar do primeiro vigilante com candelabro de 3 luzes. Nas sessões de iniciação a cadeira fica coberta com um pano preto.

3- altar do segundo vigilante, com candelabro de 3 luzes

4- secretário

5- tesoureiro

6- orador

7- hospitaleiro

8- mestre de cerimonias

9- guarda da torre

10- 1° expedito

11- 2° expedito
12- Vales.

13- Mesa coberta de pano preto. Sobre a mesa a arca da aliança, as tabuas da lei, e a urna do maná encostada a arca da aliança o cajado de Aarão.

14- candelabro de sete luzes.(logo a frente a arca da aliança)

15-Mesa triangular

16- Altar dos perfumes (com braseiro e incenso)

17-mesa dos pães propiciais (sobre a mesa um prato com 3 pães)

18-Altar dos juramentos (com o livro sagrado)

19-Altar dos sacrificios (com o selo timbre da loja, chave de marfim,e, nas iniciações, avental, fita e luvas para os iniciandos)

20-Triângulo inscrito

21- (AUSENTE)

22-Candelabro de 3 luzes.

COBRIDOR DO GRAU 4, MESTRE SECRETO.

Sinal de Ordem- colocar os dedos index e médio da mão direita sobre os labios

Resposta ao sinal- Fazer o mesmo com a mão esquerda.

Saudação- Estando a ordem, baixar a mão, voltando a mesma posição.

Toque- fazer a garra de mestre, avançar a mão até o cotovelo, que se aperta brandamente 4 vezes, tocando-se com a perna direita pela face interna

Palavras SAGRADAS

DOI(DEUS/PRINCIPIO/UNIDADE)

IANODA

HAVI(contração de JEHOVAH)

Palavra de passe-AZIZ(esplendor, balaustrada)

Marcha- estando a ordem dar os passos de mestre

Bateria- 000000-0 (surda- Dada no antebraço). Idade- 3 vezes 27 anos completos (ou 81 anos)

Tempo de trabalho: da madrugada até a noite

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HARMONIA

Também a ritualistica do grau 4 comporta intercalações de harmonia, que podem realçar a beleza cerimonial. É indispensável entretanto, que a loja de perfeição disponha de adequado aparelhamento de sonoplastia (um sonzão de qualidade), de modo a ser bem regulada em cada parte do ritual.

Wolfgang Amadeus MOZART, o grande compositor maçom, tem um grande repertório de harmonias ajustáveis “A loja de dor e tristeza” em que trabalham os mestres secretos “A aparição de Osíris” (da opera maçonica FLAUTA MAGICA) “Missa de Requiem”, “Ode Funebre”, há boas gravações de mozart

 

(OS RITUAIS DA MAÇONARIA SÃO COMO PEÇAS DE TEATRO, O RITUAL É O SCRIPT, NELE ESTÃO CONTIDOS AS FALAS DOS ATORES, SUA MOVIMENTAÇÃO NO “PALCO”, O DESENROLAR DA HISTÓRIA E O SIGNIFICADO DOS ELEMENTOS UTILIZADOS NESSA HISTÓRIA, E POR FIM A EXPLICAÇÃO DA MORAL DESSA HISTÓRIA, TENHA SEMPRE ISSO EM MENTE AO LER)

RITUAL

ABERTURA DOS TRABALHOS

três vezes poderoso mestre-(uma batida de malhete) veneravel irmão primeiro vigilante, todos os presentes são Mestres Secretos?

Primeiro vigilante- Sim, poderosíssimo mestre.

TVP mestre-Qual o primeiro dever do mestre secreto, na abertura dos trabalhos de uma loja de perfeição?

Primeiro vigilante- Verificar se a entrada do sanctum sanctorum está bem guardada e prevenir ao irmão cobridor que os trabalhos vão ser abertos

(pausa)irmão guarda da torre, cumpri vosso dever.

(o guarda da torre então sai para cumprir a ordem e, voltando para o seu lugar diz)

Guarda da Torre: venerável irmão primeiro vigilante , estamos a coberto.

Primeiro vigilante: De que modo meu irmão?

Guarda da torre: por um mestre secreto armado de espada

primeiro vigilante- Qual o seu dever?

Guarda da torre: Conservar afastados todos os que não tiverem direito de entrar no templo e só franquear a entrada aqueles a quem permitires

primeiro vigilante- poderoso mestre estamos devidamente cobertos e em segurança

TVP Mestre: venerável irmão segundo vigilante; sois mestre secreto?

Segundo vigilante: Passei do esquadro ao compasso, ví o tumulo de Hiram, onde em companhia de meus irmãos, derramei lagrimas.

TVP mestre: onde fostes recebido mestre secreto?

Segundo vigilante:Debaixo do loureiro e da oliveira.

TVP Mestre: Que lições recebeste?

Segundo vigilante: As da discrição e da fidelidade

TVP mestre- irmão segundo vigilante, qual o vosso lugar em loja?

Segundo experto- no ocidente, a direita e a frente do irmão primeiro vigilante.

TVP Mestre- Qual o vosso dever?

Segundo Experto- Guardar Inviolavelmente os segredos que me forem confiados (senta-se)

Três Vezes Poderoso Mestre- Irmão primeiro experto qual vosso lugar em loja?

Primeiro experto- Obedecer os estatutos gerais da ordem e cumprir as instruções do três vezes poderoso mestre (senta-se)

TVP mestre- venerável irmão primeiro vigilante, onde ficam os veneráveis irmãos vigilantes?

Primeiro vigilante- No Ocidente entre as luzes.

TVP mestre- Quais os respectivos deveres?

Primeiro vigilante- Velar pelo bem estar da ordem e ensinar aos obreiros a obrigação de cada um, lembrando-lhes que, embora sejamos seus Mestres, todos somos IGUAIS dentro da Maçonaria.

TVP Mestre- Reconheço este dever e esta verdade (pequena pausa), irmão segundo vigilante que idade tendes?

Segundo vigilante- três vezes 27 anos completos.

TVP Mestre- que horas são?

Segundo vigilante- as trevas desapareceram diante da aurora e dentro em pouco a grande luz resplandecerá sobre a loja.

TVP Mestre- Venerável irmão primeiro vigilante, anunciai,então, a todos os obreiros que vou abrir os trabalhos dos mestres secretos pelos números, sinais e mistérios.

Primeiro Vigilante- Irmãos do Norte e do Sul, o 3 vezes poderoso Mestre vai abrir nossos trabalhos, preparai-vos, pois.

(todos dentro do templo ficam de pé, mão esquerda no punho da espada, e a mão direita estendida para frente)

TVP Mestre- (dá uma batida de malhete)- de pé e a ordem(os irmãos fazem o sinal do grau), (pausa), irmão mestre de cerimonias, acendei o candelabro de sete velas (Menorah) e convidai o irmão orador para abrir o livro sagrado (A bíblia), o orador então abre o livro em 1°-Reis 8-6 e lê o versiculo, (os efeitos especiais do templo pedem que as luzes de foco de acendam quando o orador abrir a biblia, geralmente quando o altar fica no meio do templo existe uma lampada de foco sobre o altar, aberto o livro da lei é como se o ritual estivesse de fato aberto, é o ponto alto da abertura do ritual e um dos momentos mais sagrados)

Assim trouxeram os sacerdotes(Cohanim) a Arca da Aliança( aróhn hab·beríth) do senhor(Ha’Shem), ao seu lugar, ao oraculo da casa, ao lugar santíssimo, até debaixo das asas dos Cherubins” (ou seja dentro do templo de salomão, o Beit Hamikidash)

TVP Mestre- Depois de dar a bateria(a salva de palmas do grau) a mim irmãos pelo sinal (uma batida de malhete) sob os auspícios do Supremo conselho(insira aqui o supremo conselho de seu rito) Loja de perfeição(nome da loja) está aberta (batida de malhete) SENTEMO-NOS, (pausa) irmão guarda da torre, vinde ao altar e recebe a senha do dia.

( O guarda da torre vai ao poderosíssimo que lhe dá ao ouvido uma palavra senha, sem a qual nenhum obreiro, poderá sair do templo, exceto nas sessões especiais, de iniciação, sobre essa senha falará ao orador no final das sessões).

TVP Mestre- concedo a palavra ao venerável irmão secretário para a leitura do baluarte da ultima sessão.

(lido o baluarte e depois de aprovado o mestre de cerimonias leva o livro assinado do TVP Mestre e do orador).

TVP Mestre- venerável irmão secretário, continuai com a palavra para a leitura do Expediente.

(lido e despachado o expediente, os trabalhos continuam em sessão ordinária[do dia a dia] ou em sessão especial de iniciação)

SESSÃO ORDINÁRIA DO GRAU 4 DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO.

TVP Mestre- veneráveis irmãos primeiro e segundo vigilante – anunciai aos obreiros que o irmão mestre de cerimonias vai circular para fazer a coleta das propostas e informações.

Primeiro vigilante- (batida de malhete) respeitáveis irmãos, comunico-vos de parte do poderosíssimo mestre que o irmão mestre de cerimonias vai fazer a coleta das propostas e informações.

Segundo vigilante- (batida de malhete) repete toda a comunicação do 1°VG

(após os anúncios e depois de autorizado, o mestre de cerimonias correrá todo o Santo dos Santos/ Sanctum Sanctorum e em seguida todo o ocidente do Anunciando ao final o seguinte)

Mestre de Cerimonias- Venerável irmão, primeiro vigilante, o irmão mestre de cerimonias circulou com o saco de propostas e informações e aguarda vossas ordens

primeiro vigilante- poderosíssimo mestre o irmão mestre de cerimonias cumpriu seu dever e aguarda vossas ordens (as falas obedecem uma hierarquia, nota de quem transcreve)

TVP Mestre- irmão mestre de cerimonias conduzi o saco de propostas e informações ao altar, para verificarmos o que foi coletado, convido os veneráveis mestres, orador e secretário, para acompanharem a verificação.

(feita a verificação, o presidente anunciará, o resultado da coleta, e a cada peça dará o despacho conveniente)

TVP Mestre- (batida de malhete) venerável irmão primeiro vigilante e segundo vigilante, anunciai aos obreiros que vamos passar a ordem do dia da nossa sessão ordinária, para deliberações sobre os assuntos em pauta.

1VIG- (batida de malhete) respeitáveis irmãos comunico-vos de parte do poderosíssimo mestre que vamos passar a “ordem do dia” da nossa sessão ordinária para deliberação sobre os assuntos em pauta.

2VIG- (batida de malhete) repete o anuncio do primeiro vigilante.

(a seguir o presidente submeterá á discussão e a votação cada item da ordem do dia que tiver organizado, dando prioridade em primeiro aos processos de admissão e filiação ou de regularização-filiação, ao orador incubira pronunciar-se sobre o cumprimento dos artigos do Supremo conselho a que a loja é filiada e em segundo na ordem de importância os pareceres das comissões sobre matéria que as mesmas comissões tenham sido distribuídas em terceiro e não menos importante outros assuntos a juízo próprio do presidente, resultantes da matéria lida no expediente ou coletada pelo saco de propostas e filiações)

TVP Mestre (finda a ordem do dia) – (batida de malhete)- veneráveis irmãos primeiro e segundo vigilantes comunicai os obreiros que encerrada a ordem do dia vamos fazer circular o tronco da solidariedade

primeiro vigilante- (batida de malhete) – respeitáveis irmãos comunico-vos por parte do poderosíssimo mestre que vai circular o tronco da solidariedade

segundo vigilante- (batida de malhete)- repete o anuncio do 1°VIG

(feito o anuncio o irmão hospitaleiro faz a coleta e a entrega ao irmão orador para a conferencia e anuncio do resultado )

TVP Mestre- veneráveis mestres secretos

anuncio-vos diretamente que a palavra será concedida a qualquer de vós que dela queira fazer uso, a bem da Maçonaria e do Rito Escocês Antigo e Aceito (REAA) em particular deveis pedi-la aos veneráveis irmãos vigilantes.

1°VIG- (após terem falados os irmãos dos dois vales ou se em ambos estiver reinando o silencio o primeiro vigilante vai agir da seguinte forma após) (batida de malhete) poderosíssimo mestre reina o mais profundo silencio em ambos os vales.

TVP Mestre- concedemos ao respeitável irmão Frater…………………, designado para falar sobre a senha do dia, transmitida ao irmão guarda da torre no inicio de nossa sessão.

(após esse pronunciamento poderá o presidente fazer determinações para futuras sessões, se isso for julgado oportuno ou necessário. A seguir se passará ao encerramento)

Vou deixar a sessão de encerramento para depois da sessão de iniciação ok?

SESSÃO ESPECIAL DE INICIAÇÃO AO GRAU 4 DO RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, O GRAU DE MESTRE SECRETO.

(Ao lado do 3 vezes poderoso irmão sentar-se-á um dignatário do supremo conselho ou um convidado especial, representando Hiram Rei de Tiro, não haverá outros acentos no estrado! O primeiro vigilante deixa o seu altar e senta-se no oriente) ao findar a abertura dos trabalhos que segue o mesmo modelo do rito ordinário descrito acima, segue-se o seguinte.

TVP Mestre- meus irmãos a ordem do dia é a iniciação dos irmãos fulano,beltrano e ciclano Mestres maçons que desejam aperfeiçoar seus conhecimentos (PAUSA) irmão mestre de cerimonias C.’. ide verificar se os candidatos se encontram na ante-câmara e trolha(examina se eles sabem os apertos de mãos dos graus simbólicos) , depois, retirando suas insignias, coloca-lhes uma venda, a qual está preso um esquadro, e no braço direito prende-lhes uma corda. Os candidatos assim preparados, e segurando com a mão esquerda uma tocha, são levados a porta do templo, onde o mestre de cerimonias bate como mestre maçom) !!!-!!!-!!!

guarda da torre- entreabrindo a porta do templo- quem bate? Quem quer entrar nessa loja consagrada a dor e a tristeza?

Mestre de Cerimonias- São mestres maçons que tendo visto o tumulo de Hiram, desejam ser recebidos entre os mestres secretos.

G.’. da T.’.- estão preparados para isso?

M.’. de CC.’.- Foram preparados segundo as determinações legais.

G.’. da T.’.- cumpriram dos deveres de MM.’.

M.’. de CC.’.- afianço-vos

G.’. da T.’.- Garantis a sua fidelidade?

M.’. de CC.’.- neles confio, como irmãos os reconheço.

G.’. da T.’.- Esperai em Silêncio (fecha a porta do templo) poderosíssimo mestre o venerável mestre de cerimonias conduziu a porta do templo irmãos que viram o tumulo de Hiram e que desejam ser admitidos entre os mestres secretos.

Estão para isso preparados, pois cumpriram as obrigações de mestre maçom e nosso venerável irmão mestre de cerimonias garante sua fidelidade.

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- Sejam introduzidos conforme nossos antigos usos.

( o guarda da torre abre a porta do templo e o mestre de cerimonias segurando a corda que prende o braço do primeiro neófito entra seguido por todos os candidatos)

ADONIRÃO- (saindo de seu lugar e interceptando lhes os passos) irmãos! Entrastes aqui por vossa livre e espontânea vontade?

Candidatos…………(logicamente vão dizer sim)……..

ADONIRÃO- então venerável irmão mestre de cerimonias conduzi-los ao altar dos sacrifícios.

(chegado ao altar dos sacrifícios o 1° experto aproxima-se dos neófitos vendados, e aplicando-lhes sobre os lábios o selo da loja[chuto que é a chave de Zorobabel] diz:

1.’.EXP.’.- ao entrardes nesta loja, selo vossos lábios com o sinete do sigilo e da fidelidade.

Que vossa honra seja a perfeita garantia ( repetir quando for o caso, para todos os candidatos, voltando em seguida para o seu lugar)

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- (fala aos neófitos)- meus irmãos acabais de penetrar em um templo outrora radiante e, hoje, mergulhando nas trevas e no luto por obra dos perversos. (pausa) irmão mestre de cerimonias, deixai junto a vós o primeiro neófito cativo e desolado e fazei tomar assento os que o acompanham que todos sejam discretos e silenciosos.

(o mestre de cerimonias faz o primeiro neófito sentar-se entre os altares dos juramentos e dos sacrifícios, enquanto os outros vão sentar-se na primeira fila da coluna do sul, só pra explicar a primeira fileira tem a melhor visão da iniciação e do psicodrama a ser desenrolado)

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- (ao iniciando)- quem te trouxe aqui irmão, que estas cativo e cujo os olhos estão vendados buscam em vão a luz, e cujo braço, não pode servir para tua defesa? Assim fraco e triste, errante nas trevas e na desolação, causas-me pena (pausa)

Conservaras acaso, no fundo do teu ser, a sagrada centelha que poderá se transformar na chama que te guiara no caminho da verdade? Dize-me foi o desejo do bem que te conduziu até aqui? (pausa) não respondes? Teus labios ficam mudos, teus olhos porventura se escondem, para que não possa ler o que se passa na tua alma? (pausa) Teu silencio, me induz a crer, que, vindo a este recinto, ou obedeceste a um sentimento bem humano— a satisfação de algum desejo— ou,então, vieste buscar a felicidade. Se pensas encontrar aqui qualquer satisfação por vaidades, ambições e grandezas, podes retirar-te para não para não teres novas desilusões. Se porém acreditas que a felicidade consiste na caridade, na exaltação da virtude e no estudo, então podes ficar. Fica conosco e esforça-te para despir teu espirito das paixões que o aviltam, impedindo-o da serenidade dos do sábio. (pausa)

(aos iniciandos)- Em vossas lojas de aprendiz, companheiro e mestre, vós encontrais no seio de numerosos irmãos entusiastas inflamados pelo desejo de fazer o bem, guiados pelo ardor da mocidade, a que a liberdade de pensamento, dentro da lei, proporcionai mais animação, dispondo os a lutar pela verdade contra a mentira e contra o mal. É nesse meio que nosso rito escolhe os operários que necessita.

Esse ardor juvenil não é entretanto, bastante para o sucesso que combates na vida. Choraste com vossos irmãos, sobre o tumulo de Hiram, a inteligencia potente a única diretora nos trabalhos esmagada pela ignorância e pela tirania. Perdeu-se a palavra de amor!Durante seculos o espirito gemeu encarcerado, e bem sabeis, seus carrascos ainda estão vivos. O luto que nos cerca mostra essa situação. A Maçonaria porém, foi criada para preparar a libertação do espirito humano, dentro da precisa disciplina.

Essa libertação contudo, não será obtida, á custa de ataques irrefletidos, porque os assassinos de Hiram são terríveis, os combates devem ser dirigidos pela verdade, pela ciência e pela prudente tolerância.

A maçonaria procura, portanto, homens experimentados e espíritos amadurecidos e resolutos a fim de dar á humanidade condutores hábeis pelo estudo e implacáveis no cumprimento do dever.

Começando a cursar os graus de aperfeiçoamento, contrais obrigações mais severas que as que tendes em vossa Loja Simbólica, pois de vós exigiremos o cumprimento de obediência, que não vos humilhara,porque bem sabeis, a maçonaria consagra o máximo respeito a razão de todos e a de cada um, e, assim, podereis livremente obedecer, aos nobres ditames de nossa consciência. Não tereis, entretanto, liberdade de obedecer a indiferença, aos caprichos, á covardia, é isso que de vós exigirá o compromisso que de vós pedimos e ao qual só podereis fugir por felonia, por perjurio, ou por vós tornardes desprezíveis por todos nós.

Além disso não podereis sob pretexto de liberdade de consciência, furtar-vos de falar com sinceridade, quando expuserdes vossos pensamentos. A sinceridade é a lei única, suprema e universal dos maçons. É pois, a vossa sinceridade que me dirijo interpelando-vos:

Neófitos………………………………………………..

TVP mestre- Disse-vos também que impúnhamos deveres rigorosos aos candidatos. São deveres relativos a trabalhos pessoais ao alcance de vossas forças e dentro do tempo que dispuserdes, os sacrifícios que exigimos não ultrapassam, jamais,as vossas possibilidades

Estais disposto a contrair essas obrigações?

NEÓFITOS-……………………………………………..

TVP Mestre- Hiram,morto, é o espirito humano escravizado. A Maçonaria é tarefa de libertação. É preciso, em primeiro lugar, libertar vosso espirito, compreendeis? Estas disposto?

NEÓFITOS-……………………………………………..

TVP Mestre- A primeira obrigação é o sentimento profundo do DEVER, porque o dever é a fonte de todas as energias, e a única arma cuja a tempera não falha. Reconheceis o dever como uma necessidade absoluta, diante da qual é culpada toda a fraqueza

NEÓFITOS-…………………………………………….

ADONIRÃO- DESGRAÇA SOBRE AQUELE QUE AFIRMA OBEDIÊNCIA AO DEVER SEM O COMPREENDER!!!!

ORADOR- DESGRAÇA SOBRE O COVARDE QUE PROMETE E ESQUECE O SEU COMPROMISSO!!!

Hosp.’.- DESGRAÇA SOBRE AQUELE QUE ACEITA UM FARDO QUE NÃO PODE CARREGAR!!!

TVP Mestre- (depois de uma pequena pausa para que os neófitos meditem sobre a tríplice máxima apresentada)– Houve um tempo em que a humanidade só admitia que só sangue poderia punir o esquecimento do dever. Para a maçonaria, basta o desprezo para punir o perjúrio. Nunca vos esqueçais de que o não cumprimento do dever vós custara mais lagrimas do que as que poderiam produzir os mais cruéis tormentos físicos.

ADONIRÃO- O sentimento do dever nos acompanha sempre, inflexível como o destino!

ORADOR- São ou doente, rico ou pobre, o sentimento do dever nos acompanha, inevitável como uma hora que sucede a outra!

HOSPITALEIRO- ele está conosco na vigília, e no leito toda a noite! No tumulto das grandes cidades, no silencio dos desertos, no silencio dos desertos, o sentimento de dever nos acompanha, implacável como a morte!

TVP Mestre- O dever é a inevitável necessidade do homem que vive em sociedade, como o trabalho é a necessidade do corpo! Viole essa lei, sobrevirá a desordem e a morte!

(pausa) irmão mestre de cerimonias, fazei os neófitos praticar a viagem prescrita.

(os neófitos procedidos pelo mestre de cerimonias, fazem por 3 voltas, durante a qual ouvirão)

ADONIRÃO- (pausadamente na primeira volta perto do oriente)- Jamais faras para ti imagens talhadas na pedra, a semelhança das coisas que estão no céu para adorá-las.

ORADOR- (na segunda volta se dirigem ao ocidente)- não façais teus deuses de metal, quando ergueres teus olhos para a abóboda celeste, e nela vires o sol, a lua, e as estrelas, não lhes dirija nenhum culto, como faziam gentes de antanho.

(os neófitos param diante do altar do segundo vigilante que batendo com o punho da espada (tipo uma coronhada) na mesa diz:

ADONIRÃO (segundo vigilante)- irmão mestre de cerimonias quem é este desolado que, convosco, e outros irmãos viaja nas trevas e na escravidão?

Mestre de Cerimonias: Um maçom que busca a palavra de amor.

ADONIRÃO- (desolado)- Ai de nós! Ninguém ainda á encontrou! (pausa) que deseja esse maçom?

Mestre de Cerimonias- Ser admitido nos mestres secretos.

ADONIRÃO- Por que motivos?

M.’. de CC.’.- deseja passar do esquadro ao compasso; porque viu o tumulo de Hiram e aspira a liberdade.

ADONIRÃO- pois ide, com ele, até defronte da arca da aliança, para que possa ser admitido á mesa dos pães propiciais.

(os neófitos fazem a terceira volta, durante a qual ouvirão)

HOSPITALEIRO- (pausadamente quando passarem caminhando pelo ocidente)- Não atribuas a Deus, o GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, paixões e vícios humanos. Nunca dê o seu nome a fantasmas que sua imaginação engendrar!

( Ao terminar a volta os neófitos vão para a entrada do oriente,voltados para a arca da aliança)

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- quem é esse cativo que defronta a arca da aliança?

M.’. de CC.’.- Um fiel maçom.

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- (para os neófitos)– Bem compreendeis meus irmãos que este ritual é uma tradição litúrgica. Nossos antepassados assim o praticaram. Os maçons receberam-no da antiguidade, daqueles arredados tempos em que a principal preocupação da inteligencia estava na luta contra a adoração de astros e o culto de ídolos materiais. É uma espécie de retrospecção arqueológica que respeitamos e cultuamos.

Ouvistes como evocações dos tempos que já se foram, essas ingenuas sentenças traduzem-se, de modo empolgante, a suprema e perpétua preocupação da maçonaria, isto é, a derribada de ídolos. Preconceitos ou superstições,mentiras ou ignorância, milagres ou tiranias, ídolos religiosos ou ídolos políticos, a maçonaria procura desde a antiguidade, sempre combater pacificamente. Alude a nossa ordem a épocas em que a ideia de um Deus único, clarividente e justo era a mais alta concepção que o homem fosse capaz. Em torno dessa ideia nasceram superstições, nasceram idolatrias.

Por nossa vez, criamos de forma que podemos, Como serão elas julgadas daqui a dois ou 3 mil anos? O mais hábil, o mais esclarecido entre nós, não conserva em seu espírito uma parcela de preconceitos, de ídolos que o futuro derrubará?

Meus irmãos, o ideal da maçonaria é a VERDADE. Toda a concepção humana é progressista e, por consequência, relativa, impondo sempre a indagação da verdade, como um dever.(pausa)

Irmão orador lede a antiga formula de compromisso dos Mestres Secretos (uma batida de malhete) De pé e a ordem meus irmãos! (sinal do rito)

Orador (lendo) – Em presença dos irmãos aqui reunidos, declaro que com eles faço aliança, tomando este compromisso com sinceridade, solenemente. Prometo jamais revelar os sigilos deste grau. Aceito com lealdade a soberania do Supremo conselho XYZ e todas as suas leis e decisões. Prometo enfim ser fiel até a morte, á todo o deposito a que me for confiado; a toda a obrigação que me seja legalmente imposta; a todo o dever cujo cumprimento seja reclamado pela felicidade de minha pátria e pela felicidade de minha família e da humanidade. Jamais abandonarei minha família meus irmãos e meus amigos na necessidade, no perigo, na aflição ou na perseguição.

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- (aos neófitos) – meus irmãos, esse juramento se resume para nós a seguinte máxima: “FIDELIDADE AO DEVER QUE A CONSCIÊNCIA VOS IMPÕE” Estais disposto a jurar esta fidelidade?

Neófitos – SIM!

T.’.V.’.P.’. Mestre- (depois de óbvia resposta afirmativa)– Irmão mestre de cerimonias, libertai os neófitos dos laços da escravidão e das vendas que lhes cobrem os olhos. (pausa até a execução da ordem)

(aos neófitos)- Ide até a arca da aliança, colocai vossa mão esquerda sobre o coração, e, estendo a direita para a frente dizei: EU JURO!

(volta para o seu lugar e cada um dos outros neófitos, presta, individualmente, e da mesma forma, o mesmo juramento)

T.’.V.’.P.’. Mestre- (depois de todos os neófitos terminarem os juramentos) Irmão ADONIRÃO e Orador aproximai-vos de mim.

(O TVP Mestre vai para o segundo degrau a frente do trono sendo ladeado pelos oficiais chamado. Os 3 desembainham as espadas e estendem as horizontalmente para a frente)

TVP Mestre- Em nome do supremo XYZ e em virtudes dos poderes que recebi desta LOJA DE PERFEIÇÃO, eu vos recebo como mestres secretos, investindo-vos de todas as prerrogativas do grau 4.

(embainhadas as espadas voltam para os seus lugares)

T.’.V.’.P.’. Mestre- irmão vigilante lede a formula do juramento pelo qual nós nos unimos aos nossos novos irmãos.

ADONIRÃO- (lendo)- juramos ser fiéis aos nossos irmãos, jamais abandoná-los na necessidade, no perigo, na aflição, ou na perseguição, e mais, auxiliá-los, sempre a bem cumprirem os seus deveres.

T.’.V.’.P.’. Mestre- e todos nós, meus irmãos num impulso unanime de amizade e de fidelidade juntos digamos: EU O JURO!

TODOS- (estendendo para frente o braço direito) EU O JURO!!!!

T.’.V.’.P.’. Mestre- (uma batida de malhete) Sentemo-nos meus irmãos (pausa) irmão mestre de cerimonias, transmiti aos novos mestres secretos as instruções do grau.

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(os neófitos são conduzidos ao centro do templo (coração do adam kadmon) onde ficam voltados para o oriente, isto é para onde o venerável mestre senta, ali o mestre de cerimonias como de praxe em todo o ritual de iniciação maçônico irá ensinar as palavras do grau, o sinal, a marcha, etc etc) depois o Mestre de cerimonias segue assim…

Mestre de Cerimonias- meus irmãos estáveis nas trevas e nós vos restituímos a luz, marcháveis em terreno incerto e inseguro e nós vos mostramos a estrada reta, iluminada pela grande luz. Passaste do esquadro ao compasso e, agora, dos ângulos agudos passastes as grandes curvas e círculos, que servem para calcular o movimento dos astros. Podeis doravante estudar a terra, nossa habitação comum, dedicando-vos á verdade e a busca pela palavra de amor. Nossa loja, em sua ornamentação, traduz nossa tristeza pela morte de nosso mestre Hiram, pelo eclipse da luz e da verdade, substituídas pelas trevas e pelos erros.

(colocando a coroa na cabeça dos neófitos)

Eu vos coroo com esta grinalda de louro e de oliveira; louro emblema da vitória e do triunfo, oliveira simbolo da paz, das esperanças e da fruição dos sucessos.

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(entregando aos neófitos o avental do grau)- Este avental é simbolo de nossos trabalhos, atuais com ele, recebei estas luvas (entrega as luvas) e este colar(coloca o colar na cabeça de cada um) que há pouco conquistastes. As cores branca e preta são emblemáticas, pois recordam o luto dos iniciados ao sentirem a perda do mestre e sua palavra de amor. Simbolizam também o eterno contraste que existe no universo(caibalion) entre corpo e alma, entre a luz e trevas, entre o bem e o mal, entre a verdade e o erro, luta que é imanente e na maçonaria se corporifica na ansiedade e nos esforços do aspirante para atingir a luz. O olho que vedes na abeta de vosso avental, simboliza o Sol(na antiga pérsia o sol era o olho de ormuz, um dos olhos de hórus era o sol), olho do universo no azul do céu, e que entre os antigos era o emblema da divindade, do grande arquiteto da luz.

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Apresento-vos esta chave de marfim, simbolo do grau e emblema do sigilo A letra que nela existe é a inicial da palavra de passe.

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(apontando para o oriente)- O oriente da loja representa o sanctum sanctorum/o santo dos santos do templo de salomão/jerusalém E O MAIS SECRETO MISTÉRIO,do qual estais separados, por uma barreira agora intransponível para vós. Tendes convosco a chave; algum dia ela vos permitirá transpor essa barreira. Paixões, erros e preconceitos geram obstáculos entre vós e a verdade. Vossa perseverança, vossa energia, e vossas puras intenções poderão, entretanto vencê-los.

(Ao Três vezes poderosíssimo mestre)- poderosíssimo mestre vossas ordens foram cumpridas e os irmãos neófitos receberam as primeiras instruções do grau.

T.’.V.’.P.’. Mestre- (aos neófitos)- agora que estais instruídos- podeis tomar parte em nossos trabalhos. (pausa)

Irmão mestre de cerimonias fazei os neófitos assinarem o livro de presença e designai-lhes um lugar entre nós.

(lançadas as assinaturas no livro de presença os neófitos são conduzidos aos seus lugares nas colunas)

T.’.V.’.P.’. Mestr.’.- (aos neófitos) meus irmãos, quando, pela primeira vez, nos encontramos diante de um monumento celebre, parece-nos ele, inferior ao que nossa imaginação concebera, É preciso que com o tempo o detalhemos, estudando seus planos, suas proporções, enfim, comparando-o com outros que já conhecemos. Só então desperta em nós o sentimento de sua beleza e sua grandiosidade reais.

De certo experimentastes uma desilusão semelhante, diante do antigo monumento maçônico(graus simbólicos) Haveis, talvez, imaginado, quiméricas maravilhas que não encontrastes, sem, contudo, perceberdes as maravilhas reais, que se ostentam a vossos olhos, dissestes então talvez: “é este então o famoso templo?São estes então os impenetráveis mistérios?” E assim opinastes que as formulas são pueris, elementar a ciência.

ADONIRÃO- Se assim pensastes, não compreendestes o alcance das formulas, não avaliastes as proporções gigantescas do edifício e nem refletistes sobre o poder formidável da tarefa.

Aos espíritos apressados escapa tudo que é grandioso porque estes só veem na história indivíduos, impérios, crimes ou virtudes, costumes ou formulas de leis. Não veem que a humanidade tem suas leis naturais, não concebem a humanidade saindo da noite dos tempos, como o germe que se abre, e que possui a inteligencia comum solidária, resultante das inteligencias individuais.

Por isso, os espíritos desatentos encaram as instituições como expedientes imaginados pelo interesse ou pelo capricho de um homem, ou de um grupo de homens, e que outro capricho poderá destruir.

E, entre as instituições, não distinguem as que constituem fenômenos necessários de cada época (zeitgeist ???), com sua parte de ciência, e sua quantidade de inevitável ignorância. Nos governos só veem a usurpação, o talento ou a fraqueza de seus agentes, sem perceberem que os governos são os naturais produtos das virtudes ou dos erros e vícios de cada época, de sua clarividência ou de sua corrupção.

ORADOR- nas religiões, esses espíritos desatentos só veem sistemas de superstições e de mentiras, sem verem que essas superstições traduzem o estado real da inteligencia comum e que os sacerdotes idólatras são dirigentes inconscientes. Não reconhecem que essas religiões são apenas etapas do caminho que conduz a noção de Deus.

A maçonaria, no entanto, para mostrar a plenitude de sua grandeza, age sobre seus adeptos por uma série de iniciações sucessivas, como as famosas escolas filosóficas da antiguidade. A maçonaria impressiona a atenção dos homens pela ideia do segredo. O segredo da maçonaria,porém, consiste apenas na indispensável condição do sistema iniciático, que vos será revelado inteiramente quando, no desejo de aprender,sentirdes a necessidade do vosso aperfeiçoamento e de vos confortar com a amizade.

Assim, desde logo, encontrareis fatos que despertarão vossa atenção, mesmo porque sentireis o imperioso dever de conhecer a corporação de que fazeis parte, se nela desejardes vos conduzir conscientemente e não como um simples automato, nunca vos esqueçais de que na história da humanidade, o constante progresso emana da sucessiva concepção das verdades de todas as ordens e que, na ação desse progresso, dois fenômenos lhe são inerentes: Governo e Religião.

Governo correspondendo as necessidades sociais; religião satisfazendo as aspirações do estado espiritual.

Governo e religião delimitam as verdades descobertas, pois foram concebidos para corresponderem ao estado social de uma época, porque são frutos de uma força permanente — trabalho da inteligencia.

Três Vezes Poderoso Mestre- Para representar esse trabalho permanente de inteligencia, uma única instituição foi imaginada entre os homens – maçonaria.

Jamais se constituiu uma instituição que como a nossa seja independente de toda doutrina particular, pois a maçonaria quer reunir em seu seio, todos os esforços individuais transformando-os em uma força única, para que triunfem ideias novas.

Sem nunca se identificar ou se opor governos e religiões, ou, mesmo, a uma escola filosófica, a maçonaria tem mantido sempre, com base em seus ensinamentos, a liberdade de pensamento, a indagação da verdade e a busca constante e pacifica de uma vida melhor.

Por isso com essa força, e tamanha potencialidade, a maçonaria não poderia escapar a atenção dos partidos e das seitas religiosas e dai, ser proscrita por uns, perseguida e falseada por outros, nada, porém conseguirão porque a maçonaria coloca, acima de todos os credos políticos, o seu preceito institucional: A MAÇONARIA COMO INSTITUIÇÃO NÃO SE ENVOLVE COM POLITICA, e acima de todas as religiões sua máxima: A MAÇONARIA PROCLAMA A EXISTÊNCIA DE UM SER SUPREMO A QUEM DENOMINA GRANDE ARQUITETO DO UNIVERSO, nada de partidos políticos nem de seitas religiosas particulares, mas sempre dentro da moral, da justiça e da tolerância, com absoluto respeito aos credos e as crenças de todos os homens.

ADONIRÃO- meus irmãos, quando se vê esta regra proclamada durante séculos e se pensa na enorme influencia exercida em todos os tempos, pela politica e pela religião, uma extraordinária admiração deve a todos empolgar, pois é, sublime reunir, no seio de uma loja, cristãos, protestantes, católicos, espiritas, maometanos, israelitas e budistas, como monarquistas e republicanos, esquerdistas e direitistas e a todos dizer: “AQUI AS VOSSAS DISPUTAS NÃO ENCONTRARÃO ECO. AQUI NÃO OFENDEREIS A NINGUÉM E NINGUÉM VOS OFENDERÁ”, e, assim procedendo, submetê-los ao regime desta filosofia excelsa em que dominam todos os sentimentos de amor e de tolerância, para fazer brilhar, diante deles, como únicos guias, esses princípios superiores.

Tal é o traço da maçonaria- sua permanência e sua universalidade, sem nenhum atributo milagroso.

ORADOR- Deveis, pois, estudar sucessivamente todas essas cousas. As iniciações, porque tereis de passar, vos mostrarão todas as faces do monumento, cujos umbrais acabais de transpor.

Não partilhareis a ideia pueril de que a maçonaria possui um segredo encerrado em uma palavra, em uma determinada cousa e uma revelação momentânea, porque o seu segredo reside em sua organização, no seu ascendente moral, no impulso que traduz em fatos a sua doutrina.

T.’.V.’.P.’. Mestre- neste recinto tão simples, onde nos reunimos usando de processos que lhes são peculiares e que atravessaram e atravessarão os séculos sobre todos os quadrantes da terra, cedo vos habituareis ao formalismo de nossos trabalhos.

Que esse templo e seus velhos rituais vos inspirem respeito, sem que neles vejais mais do que a ideia moral e a influencia dessa ideia; respeitemo-los como na casa paterna respeitamos o mobiliário vetusto

Entraste, hoje, no circulo daqueles que conservam, a tradição e que conhecem como devem trabalhar para conseguir a realização daquilo que os jovens Mestres Maçons (jovens no sentido de pouco tempo de maçonaria não faixa etária) deixariam como simples aspirações. Na estrada que ides perlustrar, encontrareis muitos vestígios do passado. A maçonaria andou colecionando, por assim dizer, nos campos de batalha da civilização, recordações de todas as grandes instituições que tiveram dias de glória. Aqui encontrareis traços vivos das grandes religiões, das escolas filosóficas, da cavalaria, das cruzadas, das ordens monásticas, pairando no alto acima de tudo, sentireis a eterna a imutável, lei que representa a maçonaria: a lei do trabalho, a lei da transformação, e a lei do movimento. A maçonaria observa a história para dela tirar os ensinamentos; assim não considera concluída sua tarefa enquanto restar a razão humana qualquer verdade a descobrir (pausa)

(se um dos neófitos deseja falar a palavra lhe será concedida. Finda a oração ou reinando o silencio)

TVP M- venerável irmão orador, desejais usar a palavra?

( o orador faz considerações gerais sobre a iniciação. O irmão primeiro vigilante retorna ao seu altar)

TVP M- irmãos vigilantes, anunciai em vossos vales que o irmão hospitaleiro vai circular o tronco da solidariedade, para que cada um nele deposite o que dita o seu coração.

(Feito o anuncio o hospitaleiro faz a coleta, que conferida pelo orador, é anunciada em seguida o tres vezes poderoso mestre da a bateria que é repetida pelos vigilantes

TVP M- veneráveis vigilantes tendes alguma consideração a fazer a bem da maçonaria em geral e do rito escocês antigo e aceito em particular?

Primeiro vigilante- (se nada tiver a dizer) nada poderosíssimo mestre.

Segundo vigilante- (se nada tiver a dizer) nada poderosíssimo mestre.

TVP M- irmãos vigilantes, anunciai aos irmãos dos vales que se tiverem alguma comunicação a fazer a bem da maçonaria em geral e do Rito Escocês Antigo e Aceito em particular eu lhes facultarei a palavra.

(feito o anuncio e terminadas as orações ou reinando o silencio)

primeiro vigilante- o silencio é profundo em ambos os vales.

TVP Mestre- meus irmãos, como conclusão de nossos ensinamentos, lembrai-vos que contraístes a obrigação de estudar a maçonaria:

1° Em sua história:

2° nos símbolos, não vos esquecendo que esses símbolos contribuem para ocultar e não para revelar sua doutrina

3° Em sua moral, pois jurastes fidelidade ao dever, seja ele qual for. O dever compreende obediência a lei, e por consequência, a luta contra toda a tirania, por isso que a tirania é a negação a lei. (pausa)

ENCERRAMENTOS DOS TRABALHOS NO GRAU 4

T.’.V.’.P.’. Mestre- que idades tendes irmão primeiro vigilante?

1°Vig.’.- 3 vezes 27 ou 81 anos.

T.’.V.’.P.’. Mestre- porque essa idade?

1°Vig.’.- pelo tempo transcorrido desde a morte de Hiram as exéquias que acabam de celebrar-se

T.’.V.’.P.’. Mestre- A que horas fecha o santuário irmão primeiro vigilante?

1°Vig.’.- Quando a luz desaparece da loja.

T.’.V.’.P.’. Mestre- Que horas são irmão segundo vigilante?

2° Vig.’.-As trevas invadem o santuário.

T.’.V.’.P.’. Mestre- irmãos vigilantes convidai os demais irmãos para que nos ajudem a fechar este santuário pelos golpes e sinais misteriosos.

1°Vig.’.- irmãos que decorais meu vale em nome de nosso três vezes poderoso mestre vos convido a que nos ajudeis a encerrar os trabalhos do santuário pelos golpes e sinais misteriosos

2° Vig.’.- irmãos que ornamentais meu vale em nome de nosso três vezes poderoso mestre vos convido a que nos ajudeis a encerrar os trabalhos do santuário pelos golpes e sinais misteriosos (pausa) esta anunciado em meu vale irmão primeiro vigilante.

1°Vig.’.- Três vezes poderoso mestre vossas determinações foram executadas.

T.’.V.’.P.’. Mestre- (uma batida de malhete) de pé e a ordem meus irmãos- Silencio e fidelidade, a mim pelo sinal e pela bateria (depois de executada a ordem) Antes de nos retirarmos meus irmãos, guardar silencio sobre o que aqui se passou (desembainha a espada e a estende para a frente)

TODOS- (voltando-se para o oriente e estendendo o braço direito) EU O JURO

Três vezes poderoso Mestre- Está fechada a nossa loja de perfeição em sua câmara do grau 4 ide em paz.

FIM

AOS MESTRES SECRETOS

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ADONIRÃO- é o mais generalizado no rito colocar adon-hiram (o senhor hiram) no lugar do segundo vigilante do simbolismo, durante a iniciação do grau 4° enquanto o lugar do primeiro vigilante fica vazio e coberto de luto e hirão, rei de tiro passa para o oriente ao lado do tres vezes poderoso rei salomão, essa é a regra adotada nesse ritual, varias oficinas, pelo mundo entretanto tem por norma deixar vazio e cobrir de luto o altar do segundo vigilante que é o lugar do mestre hirão abi (hirão meu pai) no simbolismo. Isto não está errado, nem quer dizer propriamente uma lembrança de certos tempos em que algumas lojas colocavam o primeiro vigilante a sudoeste na oficina, como no rito moderno (francês). A rigor e de modo esotérico, a cerimonia do grau 4 não tem vigilantes, porque relembra com puro simbolismo e não com uma ótica religiosa, a atribuição que a crença judaica destinou aos levitas escolhidos para o sacerdócio e para poderem entrar no recinto do santo dos santos, por outro lado Hirão Abi morto, conforme a lenda de seu suposto assassinato, deve entender-se como o primeiro mestre que ao ser vitimado pelos 3 companheiros infiéis trabalhava diretamente sobre as ordens do rei salomão e do rei de tiro (oriente) razão pela qual o mestre adonirão, intendente dos materiais e das corveias e experto em trabalhos de madeira, teria de substitui-lo no rito não se atende a certas hipóteses de Hirão e Adonirão serem a mesma pessoa, e nem se cogita um terceiro Adorão, o que importa é a essência do quarto grau.

SANCTO SANCTORUM- todo o templo do quarto grau representa o espaço mais sagrado do beit Hamikidash ou templo de salomão ou templo de jerusalem da biblia hebraica ( 1° Reis 6/14 e 28 e cronicas 2° L, 3/8) claro que essa representação não pode ser exata e rigorosa, é apenas simbólica(para maior rigor consulte um rabino) porém o santo dos santos como narrado pela biblia era de area quadrada como rigorosamente deve ser o oriente, no simbolismo independente, mas de tradição escocesa (se bem que algumas lojas escocesas possuem o oriente arredondado) é no grau 4 por conseguinte que o obreiro passa a entende o oriente como o plano espiritual.

A rigor a enlutada câmara do meio se estende na área entre a porta e a grade/balaustrada, certos rituais do mundo preferem conservar, a entrada do oriente, o tapete ou esquife do grau de mestre maçom (aquele do caixão) sob o fundamento de que hirão não sendo levita (da tribo de Levy) não tinha direito de ingressar no santo dos santos, mas apenas a glória de se aproximar dele, outras lojas não dispensam o véu purpura(simbolo de morte no cristianismo) a cobrir o oriente, ou a frente da arca da aliança, á imitação do que consta na biblia, (2° cronicas 3/14) ora a maçonaria não é biblismo nem religião, é comunhão e sua moral se funda em simbolos e alegorias, com aproveitamento dos maiores codigos morais (os livros sagrados de todas as religiões)

** observe-se entretanto que as colunas Jaquin e Boaz nunca devem aparecer no grau 4, não deveriam aparecer nem mesmo no interior dos templos do simbolismo (mas ai a expressão entre colunas perderia o sentido). Muito menos no grau 4, que é uma continuação do grau 3(camara do meio) esta situada num andar superior do templo de salomão e alcançada por uma escada sinuosa/caracol cuja entrada ficava ao sul do templo (v 1° – Reis 6/8)

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HIRÃO O ELEVADO- sustenta-se que o nome Hiram corresponde a elevação, pouco importa para a maçonaria a legitimidade ou não dos motivos etmológicos. Do mesmo modo que sustenta salomão( o pacifico) começou a construir o seu templo da paz, dedicado a IHVH no quarto ano de seu reinado, para termina-lo em 7 anos idade do mestre. Isto é mais ou menos como nas referencias biblicas, mas de modo estritamente simbólico e sugestivo deste modo hirão abi ou hirão pai, filho de uma viuva da tribo de neftali é considerado um elevado, palavra que os maçons entendem (“elevado” ao grau de mestre maçom, hirão era mestre logo…) por ai já se começa perceber que a rigor no escocismo não existe uma serie de graus judaicos de uma classificação mais baseada na biblia, mas que pode arrastar a preconceitos inaceitáveis na ordem, ainda mais se considerando que o escocismo é uma criação francesa e não escocesa, e com novos propositos de seguir os antigos da escocia e da irlanda ( eles faziam oposição aos modernos da grande loja de londres https://www.ugle.org.uk/) somou se também a discussão de que a maçonaria vem das cruzadas e dos templários quem semeou essa opinião foi o Ramsay (https://en.wikipedia.org/wiki/Andrew_Michael_Ramsay), escoces de Ayr e partidario da família stuart(https://pt.wikipedia.org/wiki/Casa_de_Stuart), cujo decantado discurso teria influenciado no século dezoito a nascente maçonaria especulativa francesa seguida por uma razoavel parte da maçonaria alemã, para Ramsay os graus maçônicos devem assemelhar-se aos da cavalaria e serem 3: Escocês, noviciado ou de noviço/novice e cavaleiro do templo. Esses graus foram adicionados aos do tradicional simbolismo maçônico, Depois os graus do rito Escocês foram aumentando passando de 7 e sucessivamente até 25, 32°… e 33° Graus. Ao mesmo tempo surgiram varias teses. Uma delas ainda a de que os templários tinham por simbolo principal o templo de salomão. Essa informação é verdadeira, eis que constou dos estatutos da ordem dos cavaleiros do templo, elaborados na ocasião do ciclo da ideia pura, fundada em 1119 a ordem a que se afirma, mantinha uma iniciação de caráter esotérico a qual posteriormente não faltavam indícios da cabala medieval, diversificada da velha tradição (KHABBALAHhttps://pt.wikipedia.org/wiki/Cabala) da crença judaica, por influencia de sábios árabes cujos alquimistas e grandes filósofos ensinaram aos judeus, inclusive aos rabinos(olha o devaneio maçônico) as doutrinas do oriente e a filosofia Grega. Aliás foram os árabes que legaram ao ocidente a ciência, e sem eles talvez não teria surgido a renascença. Por outro lado a comparação dos restantes escritos alexandrinos mesmo anteriores aos sábios árabes de Córdova e de toledo da Espanha (inclusive o grande Ibn Rosh ou Averróis/https://pt.wikipedia.org/wiki/Averr%C3%B3is) não lograram esconder o estigma de Alexandria, cuja influencia no judaísmo já se fazia sentir desde os Essênios(https://pt.wikipedia.org/wiki/Ess%C3%AAnios). Por outro lado a tentativa do filosofo judeu Fílon(https://pt.wikipedia.org/wiki/F%C3%ADlon_de_Alexandria), que tentou conciliar a filosofia greco-romana e a religião judaica já não era novidade (século 1 da era cristã)

A tudo isso deve se acrescentar o fato de os templários considerarem a obra de salomão dedicada a IHVH/Javé/Iavé/Jeová como a expressão lata da doutrina de Abraão/Avraham/Ilbrahim, pacifica entre cristãos. muçulmanos e judeus, isso foi referendado até por são Bernardo(https://pt.wikipedia.org/wiki/Bernardo_de_Claraval) templário e mentor das cruzadas e encarregado de rever e recompor os estatutos da ordem do templo.

Finalmente não pode se entender por judaico, nenhum grau do escocismo ou dos graus escoceses de perfeição somente pelo fato de relembrarem episódios bíblicos e se empregarem certas palavras hebraicas, se verifica que o 4° grau não falta o triangulo inscrito na circunferência com a estrela de cinco pontas no seu interior, o simbolo é de origem pitagórica(https://pt.wikipedia.org/wiki/Pit%C3%A1goras ) e na idade média passou por especulações de alquimistas( https://pt.wikipedia.org/wiki/Alquimia ), misticos e adeptos do hermetismo ( https://pt.wikipedia.org/wiki/Hermetismo), tudo por anterior influencia árabe sem duvida e como remate cabe lembrar que Hirão, o fenício é considerado superior, a demonstrar a gloria que se concede a um não judeu (um goy) incumbido de edificar o templo de salomão (o desconhecimento absoluto sobre o judeu e a cultura judaica levou o maçom a pensar isso, lamentavelmente)

ZIZON & ZIZA- da-se o significado maçonico de balaustrada, outros preferem que seja resplendor(ZOHAR) mas, esotericamente a palavra quer dizer raios de luz( O Z parece um raio mesmo) ou da glória do grande arquiteto do universo, representados pela balaustrada luminosa, entenda-se mais que essa glória ilumina os que tem a chave (segredo) da entrada do Santo dos Santos e sabem manter o SILENCIO, razão pela qual merecem a coroa de louros (gloria merecimento) e de oliveira (paz e sabedoria)

O TRIANGULO ESCRITO NO CIRCULO E A ESTRELA INTERIOR- ai está um simbolo síntese a designar o obreiro dotado de sabedoria, no interior do triangulo que representa a divindade, como postulou xenócrates( https://pt.wikipedia.org/wiki/Xen%C3%B3crates ) e o triangulo por sua vez escrito no circulo, o cosmos o universo a demonstrar a unidade e a perfeição absoluta. Mais uma demonstração de que os graus do escocismo acima do terceiro não passam de desenvolvimento de simbolismo fundamental. Os rituais entretanto, discriminam outras interpretações eis que IOD, primeira letra do tetragrama IOD-HEH-VAV-HEH, designa o nome impronunciável de Iaveh (eu sou aquilo que sou) DEUS. Os que ainda mantêm a letra G falam da glória do Deus, da expressão Gomel, de grandeza, outras interpretações, os alquimistas apontavam o pentagrama ou a pentalfa, como o caminho para o hexagrama, expressão ideográfica da pedra filosofal (https://pt.wikipedia.org/wiki/Pedra_filosofal). Ainda há os que lembram do GRAAL(https://pt.wikipedia.org/wiki/Santo_Graal) ou a quinta essencia(https://verdademistica.wordpress.com/2014/02/12/quintessencia-o-que-e-realmente/), ou ainda outras configurações.

Neste ritual consta a configuração mais conciliadora e mais generalizada. A letra IOD é mais adequada ao grau 4, que faz sentir o hominal dotado de espirito ou calor do sopro divino.

A Arca da Aliança- construída por moshe rabeinu/moisés, por ordem do Senhor, a arca da aliança foi finalmente transportada para o templo de salomão (beit hamikidash) depois de ficar sobre a guarda de gabaonitas (https://es.wikipedia.org/wiki/Gaba%C3%B3n) era feita de madeira de acácia(arvore maçônica) e revestida de ouro puro, por fora e por dentro (V. Exodo 37/1.2)

Aqui entram cogitações de maçons da corrente ocultista, os quais, sem dar importância a cogitações de certos criticos da bíblia, para os quais os judeus usavam cobre e não ouro, relembrando que o nobre metal amarelo Aurum por sua inalterabilidade e divisibilidade perfeita, foi o simbolo da pureza e da espiritualidade, desde a remota antiguidade

O mesmo sustentaram os alquimistas misticos ou não práticos, quando davam a crisopeia, arte magna ou arte regia, o caráter de transmutar os metais vis ou paixões e vícios, em ouro puro ou espirito (grande obra/magna oppus/great work)

A Argiropéia ou obra menor se referia a transmutação em prata (argentum=prata) dirigida a alma capaz de libertar o espirito e dominar os vícios morais e corporais. Assim, o ouro puro da arca, representaria o espirito, originalmente puro e independente, como fagulha de luz concedida ao homem pelo grande arquiteto do universo. Quanto a acácia, sempre com o seu caráter de verdade eterna sempre viva, ou de seu simbólico sentido de ressurreição, ou a lembrar a sua flor arredondada e irradiada (como o sol) a uma longa história reservada para os estudiosos no assunto.

Resumo da interpretação: A arca da aliança representa o sagrado compromisso dos maçons que já conhecem a acácia e que se dedicam ao silencio e se dedicam ao silencio, eis que pelo menos desde os antigos mistérios, é o silencio que encerra as mais amplas verdades, mesmo as indivisíveis, como aquelas de uma consciência impenetrável, a independência de espirito (ouro puro)

BATERIAS/PALMAS SALVADAS- velhos rituais, como por exemplo, o português, mencionam seis batidas continuas, outros mencionam 3 e uma surda. Este ritual segue a regra usual e mais divulgada entre países latinos, muito influenciados pela maçonaria francesa (não sei de felizmente) e principalmente pelo já secular e muito discutido manual de maçonaria do escritor Andrés Cassard (tem vários libros dele em PDF tudo em espanhol, ele era cubano, vale a pena dar uma olhada)

CANDELABROS- houve rituais em que exigiam 81 focos em 9 candelabros de 3X3, um no alto e dois nas laterais, outros exigem apenas 3 dessa espécie, a formar 27 focos, outros seguem a bíblia e colocam em cada lado da arca da aliança candelabros sêxtuplos e até quíntuplos, nesse ritual o pessoal costuma seguir a forma mais generalizada.

A MARCHA DO GRAU- entendem alguns estudiosos da maçonaria que o grau 4 não deve ter marcha e que o mestre secreto só deve entrar em loja mediante sinais,toques,palavras do grau, trocados com o mestre de cerimonias, nestes rituais como é mais usual, repete-se a regra da câmara do meio(grau 3)

o que importa no grau são os sinais, toques e palavras de passe de reconhecimento universal( pela economia do tempo) quanto a variedades, o maçom jamais deve critica-las e respeitar as regras da oficina que visitar, nas suas viagens pelo mundo a fora, não há que negar que a maçonaria cidadela da liberdade admite varias interpretações de seus mistérios e praticas desde que encerrem uma logica e fundamento aproveitáveis.

Diante da variedade….

O S I L E N C I O

é a regra do mestre secreto.

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