A DIFÍCIL ARTE DE APRENDER COM A VIDA
O preço da vida são as escolhas que se faz diariamente desde o momento em que o homem começa a se locomover, engatinhando e depois dando os primeiros passos.
Desde cedo o homem aprende que para ser livre e se conduzir para onde deseja existem muitos obstáculos a serem vencidos e muitos tombos a serem tomados, visto que das escolhas feitas resultam em vitórias e derrotas, em as alegrias e sofrimentos, em dores e a tristezas.Para decidir sobre as escolhas a serem feitas, o homem não dispões de uma cartilha e nem de uma linha divisória, onde possa vislumbrar no horizonte o resultado das escolhas, ou seja, o caminho da alegria ou do sofrimento, do prazer ou da dor, assim sendo, a decisão sempre dependerá do quanto ele quanhou consciência para errar menos e acertar mais.
Todos os experimentos da vida são válidos, pois o espírito habita o corpo com o objetivo de aprender. Cada ser humano vem a esta terra com uma missão a cumprir e aprender ao longo da trajetória a fim de dar mais um passo na escala acencional do espírito. Viver é uma tarefa difícil, depende de constantes decisões.
É possível que muitos incrédulos acreditem que a verdadeira vida seja a da matéria, no entanto, ao meditarmos na passagem do Evanlho em que o Cristo restituiu a vida da filha de Jairo, vemos que Ele devolveu o espírito ao corpo da menina, para restituir-lhe a vida, desta feita, fica explícito que o que dá vida ao corpo é o espírito, portanto, é necessário cuidar dele com carinho, respeito e esmero.
Ao restituir a vida à menina, Jesus deu-nos outro ensinamento, desta feita, sobre o alimento do corpo, solicitando que os pais descem o que comer a menina, assim ensinava que o corpo necessita de alimento para manter-se vivo, mas o Mestre sempre lembrou da importância do alimento do espírito, aquele que não perece, tal alimento é fruto das boas obras e da experiência adquirida em cada passagem da vida.
Todos os homens são eternos aprendizes, pois o espírito marcha de vida em vida, de instante a instante em direção à luz, e por mais que o homem seja iluminado na terra, ainda assim, será pequeno diante do reino do céu. Jesus afirmou que ninguém na Terra teria sido maior do que João Batista e acrescentou que o menor no reino do céu, era maior do que ele.
Isso nos leva a uma reflexão de que por maior que tenha sido João Batista, Jesus nos momentos de angustia chegou a dizer que “mesmo o Espírito estando pronto, a carne é fraca” e sendo fraca, sempre estará susceptível aos erros e pecados, no entanto, Jesus também deixa evidente que o arrependimento conduz o homem a salvação e ao encontro do reino de Deus.
As experiências da vida só têm e só fazem sentido, quando o homem busca subtrair delas o que melhor possa contribuir para o engrandecimento e aprimoramento do espírito, ou seja, para o armazenamento daquilo que é bom e o dispensar daquilo que não é.
As leis da causa e efeito e do livre-arbítrio são de uma precisão incorrigíveis, são leis justas que deveriam fazer parte da Constituição de todos os países do mundo, para que o homem respeitasse mais um ao outro e praticasse de forma consciente a lei do “amor ao próximo como a si mesmo”.
O dono do mundo vive a oferecer ao homem um mundo de sonhos, fantasias e ilusões, ele também tentou usar dos mesmos métodos e artifícios quando Jesus depois de passar quarenta dias de jejum no deserto, tentando-o no alto do Monte, em Jericó, no entanto, o Mestre deixou claro para ele e vivo para a humanidade, que “não se pode servir a dois senhores” e nem se desafiar as leis de Deus.
Viver focado na luz conduz o homem ao paraíso na Terra e no céu, no entanto, a escolha será sempre dele.
Informamos que este trabalho faz parte de uma série que vem sendo apresentada aos Cavaleiros e Damas Templários da Ordo Supremus Militaris Templi Hierosolymitani - OSMTH Magnum Magisterium.
Non Nobis Domine, Non Nobis Sed Nomini Tuo da Gloriam.
Não a nós Senhor, não a nós, mas a Tua Glória.
Recebam o Fraternal Abraço.
S.A.E. Grão-Mestre Dom Albino Neves
www.granprioratotemplario.com.br