pessoas = gente querendo ser mais do que os demais, sem cultura, estudo, caráter, ética para nada. Não reza, não canta, não cultua seu orisá e sim ficam presos a vaidades chulas se engrandecendo em cima dos outros por idade ou status de cargo.
iyás e bàbás = sabemos que os anciãos, os ancestrais são a força oriunda de nossa religiosidade. É de onde tiramos nossos poderes as forças para nós equilibrar. O sacerdote assim como um todo chefia toda essa corte. Isso não lhe dá o direito de julgar as pessoas, criar situações de caús dentre as mesmas. Corromper o sagrado se pondo como o próprio Deus. Em todas as religiões é proibido se assemelhar a Deus. Somos um ponto de referência e uma antena que nos liga ao sagrado. Não Deus! Sofremos, choramos, sorrimos em fim igual aos outros. Nada nos faz melhor ou pior que alguém. Somos escolhidos a levar grande responsabilidade sobre as costas. Tá na hora de parar de disputas e dizer que sua penala é melhor que a minha. Se alimentando é o essencial para sobreviver. Homem nenhum tem poder sobre o outro ou pior ainda sobre Deus. O que é de cada um é o supremo que decide. Nós somente profetizamos a fé e que nela tenha boa conduta.
Ogãns = ou veste saia ou veste calça ! Já está ficando chato a hiperatividade do machismo de tais pessoas. O candomblé sempre foi abrangente a todas qualidades sociais. Muitos masculinos criticam gays. E esquecem que por sua maioria, seus sacerdotes são gays. Então deveriam se posicionar melhor em seus pensamentos homogobicos para falar do tal sacerdote cujo te religa ao sagrado.
Ekedjis = não são mães de Santo! Não passam a frente de Egbomís! Com todo respeito, quando os deuses as apontam para serem as guardiões de vossa energia na terra. Devemos assim respeita-las. Desde o momento que Deus a pois sobre uma cadeira e levantou aos altos. Contudo, não deixe sua vaidade passar além da realidade. A chamamos de mãe por zelar de nossos corpos em manifestação e ser nossos olhos quando estamos sobre o mesmo. Porem ninguém está acima do bem e do mal.
Cargos = ter cargo dentro do candomblé não te faz melhor que ninguém e sim acarreta lhe responsabilidades dentro da sociedade religiosa e também para com o orisá. É evoluir, é organizar. Não tem haver com escala de poder ou te fazer Deus na terra. Você é igual. Qual cargo que domina sua função em gênero, tamanho e grau ?? Me diga aquele que veste sua camisa e faz acontecer com a escolha do sacerdote ou do orisá para comandar sua Egbé ? Cargo não é papo de cadeira ou " faixa amarela" é desenvolvimento e cumprimento do sagrado e social de uma casa!
iyawôs = todos nós somos ! Não há muitos ou poucos. Não há para mim críticas de iyawô aprender sobre seu culto. Em história, elementos e as chamadas " velhas tarefas de casa ". Roupas ? Já se passaram o tempo da " chita " cujo ainda é bonito e usado com gosto em algumas ocasiões. Todo mundo tem gosto e direito de estar bem adequado. Afinal tomamos asé na cabeça e não no pedaço de pano. Sobre " iyawô pai de santo" o que faz o ser é sua capacidade. Ninguém passa na frente de seus mestres! Deve ser levado como um bom conselho. Não se apegar ao folclores e vê se você tem a dignidade e um bom conselho mental para lhe dar com sua vida e com a dos outros. Afinal não é só a " a farinha que fala " e sim as mãos e um bom orí condicionado!
abiãns= do mesmo gênero que um iyawô deve ser levado com respeito. A gente educa as pessoas de uma certa forma. Saiba os preparar! Abiãn não tem consentimento religiosos para passar. Ele está em sua primeira fase. Porem nada impede dele aprender o simples e básico de tudo. A ter educação e aprender sobre o culto em história e vivência para saber o que realmente ele quer para seu futuro. É muito triste quando iniciamos pessoas por quantidade e depois vê-los Santos abandonados ou mesmo jogados ao lixo por pessoas mal preparadas.
desfecho = é de extrema importância que saibamos preparar as pessoas de nossa ideologia de vida. Nosso culto está indo por água abaixo por pessoas de prepotência, ego imperativo, desleixo, dentre outras arrogância e ignorâncias cultuadas todos os dias em nossa sociedade religiosa. O candomblé não é somente resistência. É aprendizado, é hierarquia, é posicionamento e acima de tudo é respeito pelos deuses e pelas pessoas. Não podemos mas aceitar éssa falta de educação que parte de dentro de casa aos demais a nossa volta. Como já dizia os antigos: o costume de casa vai a praça. Eduque-os e respeito sempre!
Texto : Ronald Vinicius De Oliveira - Doté Ronald Adjàhúnsí
#Povodafloresta