sexta-feira, 25 de junho de 2021

Druantia

 

Druantia


Pode ser uma imagem de 1 pessoa, comida e árvoreDeusa celta das árvores e da fertilidade dos homens e plantas. Seu nome deriva da raiz indo-européia “deru” ou “drus“, que significa árvore ou madeira e é o mesmo nome usado para “Carvalho” na língua celta britânica. Essa mesma raíz também deu origem à palavra “Druida”, sendo que Druantia também era conhecida como Rainha dos Druidas.
Descrita como uma senhora alta com cabelos espessos e amarelos como o trigo, usando uma coroa dourada, um vestido de seda verde e capa verde com broche dourado. Onde ela passa deixa a fragrância de grama cortada.
Druantia está associada à fertilidade de plantas e humanos, governando o sexo e a paixão. Sua face ligada às árvores simboliza proteção, conhecimento, criatividade e crescimento.
Ela é uma Deusa tripla de abetos. À Ela é creditada a criação do calendário celta das árvores, que divide o ano em 13 meses que correspondem aos ciclos da lua. Os Druidas, posteriormente, associaram este calendário ao alfabeto oghâmico, criado pelo deus Ogma, dos Tuatha e Danann, detentor da eloquência e inspiração artística.

Culto a natureza:

Druantia é muitas vezes é tida como a mãe eterna, como visto nos pinheiros e carvalhos que passam o ano inteiro verdes mesmo no inverno mais rigoroso com a neve a cobri-los. Druantia é quem ensina os caminhos sagrados da floresta e por isso é vista como uma Deusa sábia e conhecedora, guiando o buscador no caminho da verdade.
Como detentora da “magia verde”, Ela é vista como uma Senhora das Fadas das árvores e, em algumas fontes, está associada a dríades, seres ligados a determinadas árvores que, assim como a essência das plantas e os espíritos da natureza, as árvores em si deveriam ser respeitadas e ser agradecidas por qualquer coisa tirada delas, como folhas, frutos ou ramos.

Parentesco:

Algumas fontes atribuem sua ascendência como filha do Deus Cleddyf com a Rainha das Abelhas, ambos também vistos como Deuses tríplices.
Suas irmãs são: Gwaeth (tbem escrita como Gaoth, o vento) e Gwaethav Oll (ou Gwaernardel, o vento de todos), a mais bonita. Juntas, elas são a manifestação dos três destinos: nascimento, crescimento e morte. Eles vivem no bosque sagrado de Aymara, a Deusa das coisas crescentes, Rainha das colheitas e Noiva do Carvalho.

Mitologia:

Nenhuma história de Druantia sobrevivou até os dias de hoje, tanto que na literatura recente ela só aparece no livro “A Deusa Branca”, escrito em 1948, de Robert Graves, que a propõe como a Deusa Celta das árvores.

Locais de Culto:

O culto a Druantia foi identificado entre os celtas da Irlanda e da Gália, com proeminência na Bretanha e na França, especialmente en Anjou e em Maine, locais famosos de peregrinação. Em Maine era possível ver, nos cruzamentos, bonecas santas usadas como decorações nos carvalhos. Nestes lugares também existem capelas feitas de carvalho, com troncos inteiros desta árvore consagrados na parede, ao lado do altar.

Epítetos:

Rainha do Carvalho

Parentesco:

Fiha de Cleddyf com a Rainha das Abelhas
Irmã de Gwaeth e Gwaethav Oll

Deusas com atributos semelhantes:

Mitologia Grega: Clóris e Pan
Mitologia Romana: Flora
Mitologia tupi-guarani: Nhanderuvuçu

Guia rápido de Correspondências:

Invoque Druantia para: crescimento, fertilidade, sexo, sabedoria, clareza de caminhos
Animais: touro branco
Aromas e ervas: abeto, carvalho, pinheiro, salgueiro, teixo, visco
Cores: branco, dourado e verde
Face da Deusa: Mãe
Elemento: Terra
Planeta: Júpiter
Signo: Touro
Estação do ano: Inverno
Data de comemoração: 29 de março e comemorações de Beltane
Símbolos: letras do ogham, ramos de árvores, folhas, terra, espirais.

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