Sociedade São Jorge do Gantois, Terreiro do Gantois ou Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê
Terreiro do Gantois | |
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Nomes alternativos | Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê |
Religião | Candomblé |
Website | Site oficial |
Geografia | |
País | Brasil |
Cidade | Salvador |
Coordenadas |
A Sociedade São Jorge do Gantois, Terreiro do Gantois ou Ilê Iyá Omin Axé Iyá Massê, é um terreiro de candomblé brasileiro em Salvador, especificamente no bairro da Federação. Foi tombado nacionalmente em 2002 pelo IPHAN, sob o processo n.º 1471-T-00, 2002.[1]
Essa é outra grande casa de candomblé Nagô (Aláketú), que também nasceu da Casa Branca do Engenho Velho, foi fundado por Maria Júlia da Conceição Nazaré em 1849. [2]
O nome Gantois (pronuncia-se gantoá) tem origem na cidade natal (Gante, Bélgica) do dono do terreno onde o templo religioso foi construído.
O que diferencia o Gantois de outros terreiros tradicionais da Bahia, como o Ilê Axé Opô Afonjá, Casa Branca do Engenho Velho, Terreiro do Bogum e outros, é que a sucessão se dá pela linhagem e não através de escolha pelo jogo de búzios.
De acordo com o antropólogo Julio Braga: "Historicamente, o Gantois é um candomblé familiar de tradição hereditária consanguínea, em que os regentes são sempre do sexo feminino", em entrevista fornecida ao Correio da Bahia.[carece de fontes]
Sacerdotisas[editar | editar código-fonte]
As sacerdotisas que chefiaram o terreiro estão listadas abaixo com o período que exerceu o cargo entre parênteses.
- Maria Júlia da Conceição Nazaré (1849-1910)
- Jacinto da Conceição
- Pulchéria Maria da Conceição (1918)
- Maria da Glória Nazareth (1918-1920)
- Mãe Menininha do Gantois (1922-1986)
- Mãe Cleusa Millet (1989-1998)
- Mãe Carmem (2002)