Mãe Aninha Obá Biyi
Uma das personalidades mais importantes, respeitada e popular do candomblé da Bahia e do Brasil, a yalorixá Mãe Aninha (1869 - 1938), do terreiro Ilê Axé Opô Afonjá, Patrimônio Histórico Nacional, completou 76 anos de falecida nesta sexta-feira (3) . “Ela foi um marco porque tinha muitos ideais de brilho para o candomblé. Ela fez um hino para o Axé, e traduzindo pode perceber que solicitações para orixás. Também movimentou e transformou uma casa, por conta, passou a ser freqüente por artistas, escritores e políticos conceituados. Naquela época, suas obras de benevolência eram muitas para os filhos de santos, já que muitas tinham privações de alimentação e moradias. Ela foi uma figura tão imparcial para o seu tempo e para a posteridade, que o Presidente Getúlio Vargas baixou um decreto para quem poderia fazer as suas festas em paz ”, recorda-se Maria Stella de Azevedo Santos, Mãe Mãe de Oxóssi, yalorixá do Ilê Axé Opon Afonjá e membro da Academia de Letras da Bahia (ALB) .Biografia Filha de africanos, Eugênia Anna Santos, yalorixá Obá Biyi, de Salvador . Mais conhecida como Mãe Aninha, ela foi instruída no candomblé do Engenho Velho, uma casa de Mãe Nassô, fundada por volta de 1830 e a primeira a funcionar regularmente na Bahia. Sai lá para formar uma nova casa, o Ilê Axé Opô Afonjá. Mãe Aninha sempre lutou para fortalecer o culto do candomblé no Brasil, além de garantir as condições para o seu exercício livre. Por intermédio do ministro Osvaldo Aranha, que era seu filho santo, Mãe Aninha provocou a promulgação do Decreto Presidencial nº 1202, no primeiro governo de Getúlio Vargas, fim de proibição de cultos afro-brasileiros em 1934.Falecida no ano de 1938,