O OBSESSOR
Muitas pessoas acreditam em espírito malignos, demônios e obsessores.
Que seriam entidades espirituais que podem nos prejudicar e sugar nossas energias
No entanto, muitas vezes nós mesmo somos os obsessores das pessoas:
→ Quando desejamos fazer prevalecer nossas ideias e impor nossas verdades a outrem ou quando criticamos, julgamos ou condenamos o outro sem pleno conhecimento de causa.
→ Quando temos ciúme e queremos obter a posse do outro.
→ Quando batemos o pé e forçamos o outro a seguir a nossa vontade ou quando exigimos que faça por nós algo que nos cabe fazer.
→ Quando desejamos vencer uma discussão, instituir nossas verdades e firmar nosso ponto de vista.
→ Quando burlamos o livre arbítrio alheio e o fazemos trilhar o caminho que nós julgamos correto, quando tentamos ajudar sem nos preocupar no que é melhor para o outro, mas sim seguindo apenas o que nós acreditamos ser o melhor.
→ Quando desejamos comprar o afeto das pessoas com presentes, regalias, benesses e mimos, esperando sempre algo em troca.
→ Quando não permitimos que o outro cresça, se desenvolva, para não se tornar melhor do que nós.
→ Quando fazemos tudo pelo outro e não permitimos que ele faça, erre e aprenda sozinho.
→ Quando vomitamos um longo falatório desordenado e fútil acreditando que o outro tem obrigação de nos ouvir.
→ Quando não damos espaço para o outro, o prendemos, o sufocamos, podamos seus movimentos, cobramos, oprimimos, sem permitir sua independência.
→ Quando acreditamos que o outro deve corresponder aos nossos padrões, nossos modelos, nossa religião, nossos costumes, nossas crenças e nosso ideal de ser.
→ Quando geramos milhares de conflitos, discórdias e desunião, quando criamos confusão, intrigas, fofocas e distorcemos a realidade para prejudicar o outro.
→ Quando dissemos uma coisa ao outro e fazemos outra, enganando, omitindo e dissimulando.
→ Quando vivemos reclamando e acreditamos que o outro tem obrigação de aguentar nossas lamurias.
→ Quando elogiamos para manipular, louvamos para enganar, enchemos o ego do outro para confundi-lo a fazer o que queremos.
→ Quando fazemos do outro a nossa vida e depois ficamos magoados quando ele se afasta deixando um buraco em nosso peito, um vazio existencial e uma profunda infelicidade.
Procure a vida em ti mesmo.
Não seja mais um obsessor do outro.
Não dependa de ninguém para ser feliz.
Não fique sugando as pessoas.
Não acredite que o obsessor é sempre o outro, porque há sempre algo de obsessor em nós mesmos.