quarta-feira, 18 de abril de 2018

Incorporação I

Animismo
Animismo é a manifestação das experiências, conhecimentos e vivências adquiridos nas existências terrenas e espirituais ao qual o médium, em estado normal só tem acesso às experiências recentes (desta encarnação), e quando em transe, tem acesso a outras vidas e todas as suas experiências passadas, essas informações podem ser de base proveitosa, ou não, pois se tratam de uma experiência pessoal com conclusões também pessoas do certo e do errado.
O espírito manifestante pode se associar a tais informações do médium que o empresta o corpo físico para sua manifestação, para facilitar as mensagens a serem passadas, tanto para beneficio quanto para malefício das pessoas dependendo da origem e da intenção do que é feito ou falado.
Mistificação inconsciente
A manifestação inconsciente tem duas origens:
> Do espírito que se passa por outro espírito;
> Do médium que se passa por um espírito;
O outro caso é da pessoa pensar ser um médium de incorporação e no ímpeto de realizar tal desejo, toma um personagem como um guia espiritual e acredita que ele existe imitando muitas vezes outros médiuns para esse fim. Neste caso não existe intenção de prejudicar os outros, porem é inevitável.
Mistificação consciente
Quando o médium tem plena consciência que a suposta manifestação é de um espírito mistificador e a permite, ou não existe nenhum espírito e o “suposto médium” se faz passar por conselheiro, dando opiniões pessoais, envolvendo as pessoas com plena consciência do que faz.
Incorporação
Incorporação é um envolvimento mecânico- mediúnico em que o espírito comunicante se utiliza do médium para comunicação direta, além da voz o movimento de outros membros que pode ser a articulação da cabeça e pescoço, mãos e braço, tronco ou movimentação completa do corpo físico do médium.
A incorporação pode ser consciente, semi- consciente e inconsciente. A reação em cada médium varia e com semelhanças em alguns aspectos, mas não em todos. Vamos citar alguns:
Incorporação inconsciente
• Não existe consciência durante e nem lembrança depois da incorporação;
• O corpo do médium fica a comando do espírito comunicante;
• Manifestação pura e sem animismo;
• Não indicada para casos de sofredores e espíritos perturbadores.
Incorporação semi- consciente
• Existe consciência durante a manifestação e esquecimento depois da incorporação;
• Semi – consciência durante e após a incorporação;
• O médium pode influenciar na comunicação em maior ou menor intensidade, tanto no movimento mecânico como na voz direta;
• Todo médium semi – consciente é anímico em maior ou menor intensidade;
• Pode exercer qualquer tarefa no trabalho mediúnico, mediante vigilância das normas de conduta cristã.
Incorporação Consciente
• Total consciência durante e após a incorporação
• Total controle da situação permitindo ou não a livre manifestação do espírito;
• O animismo é o maior obstáculo para o médium consciente tendo que ter um bom nível de consciência moral e de conhecimento; sua maior qualidade deve ser o discernimento e o culto ao espírito de serviço ao próximo, acreditando no potencial de reação e superação dos que o procuram;
• Indicado para todo o trabalho mediúnico desde que esteja equilibrado e seguro, seguindo as normas de conduta cristã.