quinta-feira, 26 de abril de 2018

DOENÇAS ESPIRITUAIS E EMOCIONAIS NA UMBANDA

Pessoal, lendo sobre doença espiritual, de um caso de uma senhora que havia sido católica praticante por muitos anos, mas a vida a levou ao espiritismo, só que mesmo gostando do espiritismo sentia como que atrelada aos conceitos do catolicismo, toda vez que via uma igreja se não entrasse parecia que estava pecando contra Deus, e isso começou a virar um problema porque não conseguia mais viver com o dilema da culpa religiosa, tendo que ir procurar um tratamento psicológico, devido a depressão que começou a surgir levando-a a uma doença emocional. Refletindo isso a respeito e lembrando alguns comportamentos já vistos, me peguei a refletir sobre médiuns que possuem comportamentos até bizarros no que condiz a Umbanda e se isso já não se enquadraria a um processo de doença espiritual, veja no caso acima a doença espiritual acabou acarretando uma doença emocional, mas voltando…
Tem médiuns que porque sofreram uma orientação equivocada, errada, tomam posturas que chamam a atenção, médiuns que se alto flagelam, exemplos: médiuns que mordem taças de vidros, outros enfiam agulhas no seu corpo, outros como já vi incorporado com o caboclo, o caboclo se jogava com tamanha violência no chão que seus pés sangravam, exús colocando fogo em seus médiuns, se cortando com agulhas, exus bebendo sangue eteceteras, como numa demonstração, comprovação de uma incorporação verídica, como se aquele médium tivesse a necessidade de provar as pessoas que estavam ali que realmente estava incorporado. E veio da onde isso, de onde vem essa necessidade?
Muitas vezes de uma orientação errada onde um orientador espiritual lhe diz que quando incorporado o médium não sente dores, não sente vontade de ir ao banheiro, como se médium tivesse que ser caracterizado como um super homem, uma rocha.
Temos sim é claro fenômenos espirituais inexplicáveis que ocorrem naturalmente que realmente chamam a atenção, mas veja na grande maioria das vezes não são bizarros.
Médiuns tão iludidos que se você perguntar a ele está doendo seus pés, ele diz não, porque tem medo de ser desacreditado quanto a sua incorporação.
Será que esses médiuns que possuem comportamentos como esses na realidade já não estão em um quadro de doença espiritual, com processos obsessivos graves? Ao meu ver acredito que sim, já vi médiuns que possuíam características como essas acima relatadas que batiam no peito para ressaltar como suas entidades eram fortes, mas que nos bastidores eram pessoas tristes, doentes, depressivas, e com fortes tendências a vícios de drogas, bebidas e até ao suicídio. Mas que diante de outras pessoas da religião se mostravam como o ultra-sumo, e vemos com isso que médiuns assim já estão gravemente doentes, extremamente vaidosos não conseguem enxergar que estão caminhando e se afundando em um poço de mentiras, as quais se enraizou tão fortes em suas mentes que não consegue desvencilhar, esses falsos conceitos se tornaram tão reais que para esse médium são verdadeiros.
Na grande maioria das vezes acabam em outras religiões, frustrados e na grande maioria das vezes aumentando somente seus problemas psicológicos.
É por casos assim que muito me preocupa o enraizamento de certas demonstrações, de certas provas mediúnicas impostas aos médiuns, porque na grande maioria das vezes se tornam médiuns sugestionáveis, doentes espirituais e emocionais. Um médium quando se enquadra em quadros assim irá precisar de uma orientação espiritual plena, responsável, porque quebrar conceitos enraizados da mente humana nunca será tarefa fácil. Na realidade deverá ser feito uma verdadeira higienização mental desse médium ou consulente. Porque consulentes porque infelizmente para alguns consulentes se a entidade espiritual não comer vidro, tomar sangue etc para esse consulente não há credibilidade, não há uma presença espiritual, tão doentes quanto os médiuns que as praticam. Cristina Alves