quinta-feira, 9 de novembro de 2017

O destino por meio dos dados


O destino por meio de dados

Sacudir bem o dado, pedir a ajuda da tribo cigana (invocando a verdade) é a primeira coisa a fazer para jogar dados.  Nos outros podemos jogar. Invocamos Santa Sara. E vemos o número que caiu no dado. Se for um, revela que o consulente esta em perigo. Dois, caminhos fechados; três, má sorte; quatro, dinheiro gordo; cinco, felicidade; seis, maldição. Mas, se o seis cair três vezes, é força espiritual, proteção da magia gitana”, sua voz grossa ordena. Ele é um rei por aqui e está acostumado a mandar e não pedir. O dado cai na toalha. Joga dado cigano, joga moeda e vê a sorte que vai dar, olha pra Lua, que ela é mais sua do que nossa, pois se dá a quem mais a ama…

O pêndulo cigano.

Ele descobre seu amor perdido. Uma rosa vermelha na mesa. O lampião clareia o pêndulo cigano. Ele é pesado, colorido em vários tons. Para termos o amor de volta, segundo a crença gitana, devemos segurar na mão esquerda o nome da pessoa que amamos e na outra o pêndulo. E mentalizamos a volta de nosso amor ou a chegada de um novo e bom amante. O pêndulo gira, se ilumina.
Cantam os bichos noturnos, o violino geme, ouvem-se rezas e palmas. O pêndulo gira livre do plano físico, liberto da razão, apenas na vibração da sensibilidade da mão que o segura. Assim ficará você,  ao dar margem aos seus impulsos, arrebentar as correntes e ser mais um místico, nas águas do mistério, do além do real, da imaginação, pois como diz a gente cigana “toda a felicidade terrestre baseia-se numa transação entre o sonho e a realidade”…