sábado, 1 de julho de 2023

QUIUMBA(KIUMBA) NÃO É EXÚ

 QUIUMBA(KIUMBA) NÃO É EXÚ


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exu é um valoroso trabalhador do astral, sem o qual o funcionamento dos processos espirituais estariam seriamente comprometidos, assim como nossa segurança também.
Já o kiumba é o espírito trevoso, que não obedece à Lei maior. É o obsessor, o zombeteiro, mas que muitas vezes se apresenta com o nome de exu, o que acaba causando certa confusão, pois os leigos acreditam que é tudo a mesma coisa.
Observamos, infelizmente na mediunidade de muitos iniciantes e até em alguns médiuns mais experientes é a atuação dos Kiumbas, se fazendo passar por Guias Espirituais, trazendo desgraças na vida do médium e de todos que dele se acercam e confiam.Notem bem, que um Kiumba, ser trevoso, inteligente e astuto, somente atuará na vida de alguém, se esta pessoa for aberta á seus atos e passam a se afinizar, pois os afins se atraem..
Existem casos de médiuns desavisados, não doutrinados, ignorantes e não evangelizados, que abrem as portas da sua mediunidade para a atuação de quiumbas, verdadeiros marginais do baixo astral, que tudo farão para ridicularizar não só o médium, como o terreiro, bem como a Umbanda. Em muitas incorporações onde a entidade espiritual ora se faz presente como Guia Espiritual e ora como Guardião, é a presença de um quiumba.
Sua atuação é diretamente sobre o mental dos encarnados, mexendo nos pontos mais fracos dos seus alvos, o ego, a vaidade, o medo, os desejos, raiva, ódio e as angustias.
Alguns, com mais experiência na arte do engodo, conseguem atingir de forma tão concisa seu alvo que fica muito difícil para pessoa se dar conta do que esta acontecendo.
Em alguns trabalhos sem segurança ou fundamentos, alguns Quiumbas vêm se passando por entidades conhecidas, utilizam nomes conhecidos de Exus e Pombo Giras. Não é difícil identificá-los, pois agem com arrogância,são levianos, indecorosos, pedantes, ignorantes, maledicentes, fofoqueiros e sem classe nenhuma; propõem trabalhos de amarração, trabalhos para prejudicar, fazem pedidos absurdos, comportam-se de forma desordeira e sem educação, comendo carnes cruas, pimentas, ingerindo grandes quantidades de bebidas alcoólicas, fumando feito um desesperado, ameaçando a tudo e a todos.
Sempre, mesmo que o terreiro onde você trabalha tenha segurança, um bom médium nunca pode deixar de ter atenção e concentração nos trabalhos da gira. Nesses anos de santo já presenciei muitos médiuns irem á ruína por deixar o ego falar mais alto e incorporar uma quiumba ao invés de um exú de de lei (guardião)médiuns que se cortam,bebem demais( litros e litros)pra provarem que tem exú numa casa de luz onde predomine a caridade isso é correto irmãos?
Quiumbas são aproveitadores de situação, se encontram uma brecha na corrente, vão trazer desordem e atrapalhar os trabalhos. “Orai e vigiai”.
Geralmente, nos ambientes em que predominam a presença de quiumbas, tudo é encenação, fantasia, fofoca, libertinagem, feitiçaria para tudo, músicas (pontos) ensurdecedoras e desconexas, nos remetendo a estarmos presentes num grande banquete entre marginais e pessoas de moral duvidosa.
Os Kiumbas, nos atendimentos, gostam de se esfregarem nas pessoas, geralmente passando as mãos do médium pelo corpo todo do consulente, principalmente nas partes mais íntimas se assim puder.
Os Kiumbas atendem a qualquer tipo de pedido, o que um guia Espiritual ou um guardião de lei jamais fariam. Ao contrário, eles bem orientariam o consulente ou o seu médium, da gravidade e das conseqüências do seu pedido infeliz.
Nesses ambientes, as consultas são exclusivamente efetuadas para casos amorosos, políticos, empregatícios, malandragem, castigar o vizinho, algum familiar, um ex-amigo, o patrão, etc.
Os atendimentos são preferenciais, dando uma grande atenção aos marginais, traficantes, sonegadores, estelionatários, odiosos, invejosos, pedantes, malandros, alcoólatras, drogados, etc., sempre incentivando, e dando guarida a tais indivíduos, procedendo a fechamento de corpos, distribuindo “patuás e guias” a fim de protegê-los. Com certeza, neste ambiente estará um quiumba como mentor.

ENCAMINHAMENTO DE UM QUIUMBA
Como os Quiumbas não têm inocência propriamente dita, muitas vezes para que sejam encaminhados, as entidades de um terreiro, precisam que eles tenham uma passagem em um médium de incorporação. Isso ocorre por que é muito mais fácil conduzir e trabalhar a energia de um Quiumba quando incorporado, ou seja, quando preso a carne.
Um ponto muito importante que devemos compreender é que quando isso ocorre, a estrutura espiritual do terreiro já tomou as devidas providencias para que este espírito já incorpore “amarrado”, ou seja, com suas forças quebradas e totalmente dominado. Quem já teve a oportunidade de ver um Quiumba em terra observou que ele vem com os punhos “amarrados” (punhos próximos como se a pessoa que o incorporou estivesse literalmente amarrada com uma corda), comum que seja na frente do corpo, nas costas ou mesmo com os braços estendidos ao alto, sobre a cabeça. Também com as pernas juntas e os joelhos dobrados. Por este motivo o médium cai no chão. Daí a expressão derrubar Quiumbas.
É fácil compreender como isso ocorre, a segurança espiritual de um terreiro de Umbanda é muito grande, já na entrada do terreiro temos a proteção dos Exus que fazem a guarda das porteiras, não deixando passar nada que gere perigo as pessoas que estejam ali, e quando deixam passar algum Quiumba, é para que este seja encaminhado, sendo assim ele é acompanhado por Exus que o conduzem até os trabalhos. Quando um Quiumba vai incorporar para ser encaminhado, os Exus já o prenderam energeticamente, reduzindo e quebrando suas forças.
Quando um Quiumba recebe passagem de um médium da corrente a pedido de uma entidade ou dirigente dos trabalhos, a incorporação é rápida e em geral sem trazer transtornos a corrente. Por estar amarrado, este Quiumba não consegue machucar o médium ou as pessoas a sua volta. Todo este processo não leva mais que alguns minutos, em alguns casos, segundos.
O trabalho de encaminhamento de Quiumbas não é nem de perto um rito parecido com um exorcismo. Mesmo por que os Quiumbas não têm força ou grau de evolução significativa para gerar maiores transtornos nesta hora.