COM OS PRETO VELHOS APRENDI:

COM OS PRETO VELHOS APRENDI:

A ter paciência. Entendi que tudo tem a sua hora para acontecer. Que a transformação não acontece de um dia para outro, mas somente quando for a hora certa. Que o tempo tem muito a ensinar.

Aprendi a buscar ser sempre humilde. Não sou, nem quero ser, melhor que ninguém, mas também não sou inferior. Cada pessoa possui o seu valor, sua importância e deve sempre ser respeitada.

Aprendi o valor da simplicidade. Não é preciso muito para fazer coisas incríveis, para ver a alegria nas pequenas coisas. Muitos problemas que passamos podem ser resolvidos numa simples oração. É a fé no coração e a disposição para melhorar-se a cada dia que fazem um bom trabalhador do bem.

Aprendi com os pretos velhos a agir com sabedoria. O tempo nos traz a experiência para que não repitamos os erros já cometidos. É hora de abandonar as atitudes perversas, os pensamentos negativos e tudo aquilo que nos afasta do bem.

Aprendi com os pretos velhos que todo sofrimento passa, não importa o quão grande pareça o cativeiro. Basta permanecer firme nos ensinamentos da espiritualidade, dando valor às lições que a vida nos coloca. O bem virá.

Aprendi a enxergar a dor como oportunidade de crescimento. A sair da zona de conforto e me buscar, me enxergar, reconhecer meus limites e potenciais.

Aprendi a servir e a fazer a caridade que está ao meu alcance. Não para ter qualquer tipo de recompensa, mas honrar meus guias e Orixás.

Aprendi também que sempre que realiza4 algum bem, não fazer propaganda desse ato. A caridade deve ser realizada pelo desejo de ajudar o próximo, e não para atrair admiração, elogios e agradecimentos.

Aprendi a fala mansa e suave. A me calar e ouvir. Ouvir a mim para que possa ouvir o próximo. Aprendi a não agredir e nem machucar com as palavras, mas dar o conforto a quem precisa.

Aprendi a ter fé no Pai Maior. Entendi que nunca possui desamparados. Tudo o que acontece tem um propósito. Assim, aprendi a entregar todos os problemas nas mãos de Oxalá, e fazer aquilo que me compete. Por fim, aprendi a agradecer, pois tudo me serviu para eu crescer internamente.

Adorei as almas!
Saravá a todos!
Diego Paiva Pimentel