domingo, 12 de maio de 2019

PONTOS P/ EXÚ

SALVE TODOS OS EXÚS E POMBAS GIRA
Lá na porteira
eu deixei meu sentinela
Eu deixei Sete Porteiras
Tomando conta da cancela
Portão de ferro,
Cadeado de madeira,
No portão do cemitério,
Quem manda é o Exú Caveira
Estava curiando na encruza,
Quando a banda lhe chamou.
Exu no terreiro é rei,
Na encruza ele é doutor.
Exu Tiriri Lonan,
Trabalhador na encruzilhada,
Toma conta, presta conta,
No romper da madrugada. (bis)
Exu vence demanda,
Exu é curador. (bis)
Ele é Tiriri Lonan,
Que alivia a sua dor

O sino da igrejinha,
Faz belém, blém... blóm...
Deu meia-noite, deu meia noite já,
7 facas encruzadas,
Na boca de uma garrafa
Quero ver Tiriri Lonan
Vir na banda saravar.
Exú da meia-noite,
Exú da Encruzilhada,
No terreiro de umbanda,
Sem Exú não se faz nada.
Comigo ninguém pode,
Mas eu posso com tudo,
Na minha encruzilhada,
Eu sou Exú Veludo
Já bateu a meia-noite,
Quero ver quem vem aí
Vamos firmar o ponto,
Para o Exú Tiriri.
Tiriri Lonan,
O Lonan Tiriri,
Ele veio de Aruanda,
Pra seu ponto firmar aqui
Exu Tiriri Lonan
Que vem la de aruanda
Ele vem neste Terreiro
Pra salvar filhos de Umbanda,
Ele baila na porteira,
Toma marafo que nem água
Quando dá a Meia Noite
Ele vai pra encruzilhada,
De vermelho e negro, vestindo
À noite o mistério traz,
De colar de conchas, Brincos dourados,
A promessa faz...
Se você quer ir, pode ir,
Peça o que quiser...
Mas cuidado amigo,
Ela é bonita, ela é mulher.
E num canto da rua,
Zombando, zombando,
Zombando tá...
Ela é moça bonita,
Girando, girando, girando lá, oi...
Oi girando lá, oi...
Oi girando lá, oi...

Lá na beira do caminho,
Este gongá tem segurança. (bis)
Na porteira tem vigia,
A meia-noite o galo canta. (bis)
Eu vi um clarão nas matas,
E pensava que era dia. (bis)
Era o Exu das Matas,
Que fazia sua magia. (bis)
Olha pisa no toco, pisa no galho,
Pisa num toco de um galho só
Olha pisa no toco, pisa no galho
O galho quebra e exu não cai o Ganga
E Exú pisa no toco de um galho só
Ê ê Exú pisa no toco de um galho só
Exu ganhou uma garrafa de marafo,
Levou na capela prá benzer.
Encontrou com o Sacristão
Oi na batina do padre tem dendê,
Tem dendê,
Na batina do padre tem dendê,
Exu quando é batizado,
Ele entra em qualquer lugar. (bis)
Primeiro cumprimenta a banda,
E corre gira neste gongá.
Exu de querer, querer,
Na hora grande é que eu quero ver. (bis)
Exú ao romper da aurora
Seu Sete Encruzas quero ver agora
Nesta terra muito firme
Meu gongá tem segurança
Na porteira tem vigia,
a meia noite o galo canta
Exú foi no Inferno
com sapato de algodão
O inferno pegou fogo
o sapato pegou não
Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava
Uma cigana de fé.
Ela parou e leu minha mão.
Me disse a pura verdade.
Eu só queria saber, se ela era
A cigana Wanda de fé.
O meu senhor das almas
Não faz ouço de mim
Eu é pequenino
Eu é Exú Mirim