SALVE TODOS OS EXÚS E POMBAS GIRA
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Lá na porteira
eu deixei meu sentinela
Eu deixei Sete Porteiras
Tomando conta da cancela
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Portão de ferro,
Cadeado de madeira,
No portão do cemitério,
Quem manda é o Exú Caveira
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Estava curiando na encruza,
Quando a banda lhe chamou.
Exu no terreiro é rei,
Na encruza ele é doutor.
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Exu Tiriri Lonan,
Trabalhador na encruzilhada,
Toma conta, presta conta,
No romper da madrugada. (bis)
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Exu vence demanda,
Exu é curador. (bis)
Ele é Tiriri Lonan,
Que alivia a sua dor
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O sino da igrejinha,
Faz belém, blém... blóm...
Deu meia-noite, deu meia noite já,
7 facas encruzadas,
Na boca de uma garrafa
Quero ver Tiriri Lonan
Vir na banda saravar.
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Exú da meia-noite,
Exú da Encruzilhada,
No terreiro de umbanda,
Sem Exú não se faz nada.
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Comigo ninguém pode,
Mas eu posso com tudo,
Na minha encruzilhada,
Eu sou Exú Veludo
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Já bateu a meia-noite,
Quero ver quem vem aí
Vamos firmar o ponto,
Para o Exú Tiriri.
Tiriri Lonan,
O Lonan Tiriri,
Ele veio de Aruanda,
Pra seu ponto firmar aqui
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Exu Tiriri Lonan
Que vem la de aruanda
Ele vem neste Terreiro
Pra salvar filhos de Umbanda,
Ele baila na porteira,
Toma marafo que nem água
Quando dá a Meia Noite
Ele vai pra encruzilhada,
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De vermelho e negro, vestindo
À noite o mistério traz,
De colar de conchas, Brincos dourados,
A promessa faz...
Se você quer ir, pode ir,
Peça o que quiser...
Mas cuidado amigo,
Ela é bonita, ela é mulher.
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E num canto da rua,
Zombando, zombando,
Zombando tá...
Ela é moça bonita,
Girando, girando, girando lá, oi...
Oi girando lá, oi...
Oi girando lá, oi...
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Lá na beira do caminho,
Este gongá tem segurança. (bis)
Na porteira tem vigia,
A meia-noite o galo canta. (bis)
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Eu vi um clarão nas matas,
E pensava que era dia. (bis)
Era o Exu das Matas,
Que fazia sua magia. (bis)
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Olha pisa no toco, pisa no galho,
Pisa num toco de um galho só
Olha pisa no toco, pisa no galho
O galho quebra e exu não cai o Ganga
E Exú pisa no toco de um galho só
Ê ê Exú pisa no toco de um galho só
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Exu ganhou uma garrafa de marafo,
Levou na capela prá benzer.
Encontrou com o Sacristão
Oi na batina do padre tem dendê,
Tem dendê,
Na batina do padre tem dendê,
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Exu quando é batizado,
Ele entra em qualquer lugar. (bis)
Primeiro cumprimenta a banda,
E corre gira neste gongá.
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Exu de querer, querer,
Na hora grande é que eu quero ver. (bis)
Exú ao romper da aurora
Seu Sete Encruzas quero ver agora
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Nesta terra muito firme
Meu gongá tem segurança
Na porteira tem vigia,
a meia noite o galo canta
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Exú foi no Inferno
com sapato de algodão
O inferno pegou fogo
o sapato pegou não
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Vinha caminhando a pé,
Para ver se encontrava
Uma cigana de fé.
Ela parou e leu minha mão.
Me disse a pura verdade.
Eu só queria saber, se ela era
A cigana Wanda de fé.
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O meu senhor das almas
Não faz ouço de mim
Eu é pequenino
Eu é Exú Mirim
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