sábado, 11 de maio de 2019

O Deus Wiccan

Quem é o Deus?


O Deus de chifres é o grande caçador, o Senhor e guardião dos animais e das florestas. É frequentemente retratado com chifres porque estes simbolizam a sua afiliação com as criaturas da terra. Ele é o guardião das entradas e do circulo mágico que é traçado para o começar de um ritual. É o Deus pagão dos bosques, o rei do carvalho e senhor das matas. É o Deus que morre e sempre renasce. Seus ciclos de morte e vida representam nossa própria existência.
 Ele é feroz e selvagem, sábio e delicado, o símbolo do Deus é o sol, Ele também representa o sexo e o impulso da vida. Entretanto sabendo que a Deusa preside a pulsação vital constante do universo, é de suma importância que entendamos o papel do Deus.

O culto ao Deus Cornífero surgiu entre os povos que dependiam da caça, por isso Ele sempre foi considerado o Deus dos animais e da fertilidade, daí os  chifres, pois os chifres sempre representaram a fertilidade, vitalidade e a ligação com as energias do Cosmos. Com o crescimento do Cristianismo e com a intensão do Clero em derrubar a Bruxaria, a figura atribuída ao Deus Cornífero acabou por personificar o Diabo e como sempre vimos o Cristianismo tem o diabo como uma figura com chifres que apareceu por entre a Idade Média o que nos leva a entender que para atacar ainda mais a bruxaria usaram a imagem do Deus cornífero usurparam-na na realidade, colocando-a como uma figura malévola e inimiga dos Cristãos. Por isso que o resgatar do status deste importante Deus torna-se bastante difícil.

  Os chifres na realidade sempre foram tidos como símbolo de honra e respeito entre os povos do neolítico. Os chifres exprimem a força e a agressividade do touro, do cervo, do búfalo e de todos animais portadores dos mesmos. Entre os povos do período glacial uma divindade era representada com chifres para demonstrar claramente o poder da divindade que o possuía.
Quando o homem saia em busca de caça, ao retornar à sua tribo colocava os chifres do animal capturado sobre a sua cabeça, com a finalidade de demonstrar a todos da comunidade que ele vencera os obstáculos. Graças a ele todo clã seria nutrido, ele era o “Rei”. Muitos Deuses antigos como Baco, Pã, Dionísio e Quíron foram representados com chifres. Até mesmo Moisés foi homenageado com chifres pelos seus seguidores, em sinal de respeito aos seus feitos e favores divinos. Os chifres sempre foram representações da luz, sabedoria e conhecimento entre os povos antigos. Portanto como podemos perceber, os chifres desde tempos imemoráveis foram considerados símbolos de realeza, divindade, fartura e não símbolo do mal como muitos associaram e ainda associam-no.
  Sendo então o Deus de chifres o grande caçador, o Senhor e guardião dos animais e das florestas Ela a Deusa, é a senhora da vida, ele é o portador da luz; ela é o ventre, ele o falo ereto; ela gera a vida,  e ele é a faísca que inicia o processo, ambos parceiros no desenrolar da música e dança que criam e recriam o universo ainda hoje.. Na primavera ela é a donzela, Ele o Deus azul do amor, no verão ela é a mãe, ele o galhudo, o Deus da vegetação e dos animais, Cernunnos; No outono ele desce para o submundo, como o Deus negro do mundo Inferior, do sacrifício e da morte, e ela a anciã que abre os portais e acolhe durante a sua transmutação. No inverno o Deus renasce do próprio ventre escuro da Deusa, fazendo dela assim sua consorte e mãe.



O Deus é simbolizado por falos e objectos fálicos, como lanças, espadas, flechas, varinhas de condão, e também pela cor dourada, por chifres, por veados, cobras, sementes, grãos maduros e foiçes.