A BAQUETA MÁGICA E O ELEMENTO FOGO
O Fogo é o Elemento representante da espiritualidade no ser humano, enquanto a Terra por sua materialidade, a Água por seus sentimentos e emoções e o Ar por sua racionalidade.
Ele rege toda potencia energética e espiritual capaz de transformar a realidade e o mundo físico, pois o fogo é o representante da libido e da vontade.
A libido, em correlato ao ectoplasm...a, é a energia criativa que motiva e alimenta nosso espírito, a energia que direcionamos através de todas as nossas ações e pensamentos.
Dessa forma o entendimento do fogo é fundamental para qualquer prática espiritual, pois além de reger o espírito e toda sua movimentação energética, o fogo é o elemento da Vontade.
A Vontade é o direcionador da energia, por isso o mago deve ter sempre um nível maior de clareza sobre sua verdadeira vontade.
Um dos instrumentos mágicos sagrados ao fogo, como direcionador da Vontade do mago, é a baqueta, ou varinha de poder.
Sobre isto, acrescento aqui um comentário de minha autoria sobre um maravilhoso texto de Aleister Crowley - Líber ABA, Livro IV.
A primeira coisa que me chamou atenção no Líber, foi seu título e o título de seu capítulo que em muito me trouxeram expectativas sobre o conteúdo do livro.
Começando por seu título – Líber ABA, ABA em hebraico quer dizer pai, isto é a potencia masculina da criação o lado ativo da divindade, lembrando também que ABA é um dos títulos conferidos a Sephirah Chokmah, que quer dizer Sabedoria.
A Sephirah Chokmah é a segunda sephirah da criação e a nona quando olhamos a Cabalah no sentido do retorno, sendo também um dos graus mais altos dentro da A.A.
Chokmah é a sephirah que recebe toda a emanação divina de Kether, e a impulsiona, é pulsante em energia pois, é a primeira manifestação divino junto a uma polaridade a polaridade masculina, Chokmah em sua energia impulsiva e caótica leva sua emanação à Binah onde tudo passa a ter uma forma ainda que sutil, sendo Binah sua polaridade feminina.
Lembrando também que Kether sendo a manifestação divina tem sua primeira emanação no verbo, e o verbo esta também em Chockmah, sendo esse primeiro impulso da criação.
Dessa forma entendo que esse líber trata sobre a força impulsora do universo, a polaridade positiva, o fogo que cria e ilumina, e isso é confirmado quando analisado o título do cap. 4 – Baqueta.
A baqueta em Magia cerimonial é um instrumento ligado diretamente ao fogo, utilizado com expressão da vontade do magista, a baqueta é análoga ao próprio falo, lembrando novamente de ABA, e assim de Chokmah.
Voltando-nos a leitura do próprio texto percebi que os primeiros parágrafos falam sobre o poder e a utilização verdadeira da Vontade (Thelêma) dentro da magia, e isto justamente nesse capítulo intitulado Baqueta.
No começo do capítulo Crowley já explica a necessidade de ver e de seguir a verdadeira vontade, que é a coisa suprema, quando diz querer qualquer coisa menos a coisa suprema é desviar-se mais ainda dela, qualquer vontade que não seja a de entregar-se ao BEM AMADO É MAGIA NEGRA.
Nesse momento ele alerta para a necessidade de treinar a própria vontade, para que essa não seja um mero capricho e desejo tolo, e principalmente para que ela seja forte o suficiente para impulsionar a magia, para que avancemos em nossas buscas e não nos tornemos vítimas de Chorozon (demônio enochiano da loucura e confusão) como a maioria.
Sendo assim, a Verdadeira Vontade é uma alavanca para a perfeição da arte mágica pois, é ela que a impulsiona, lembramos assim novamente de Chokmah.
Confirmando minhas expectativas ele diz: “Esta Vontade Mágica é a Vara em sua mão pela qual a Grande Obra é executada”
Dessa forma a baqueta é a verdadeira arma, é o pincel do magista, com esta ele impõe verdadeiramente sua vontade assim como, pinta e constrói sua magia.
Ao domínio da Vontade é necessário o Juramento Mágico, este coordenará a vontade, treinando-a da melhor forma possível. Sendo assim o estudante deve assumir sua vontade fazendo Juramentos mágicos.
A Vontade é verdadeiramente dupla, pois está em Chockmah, Chokmah é o verdadeiro logos, a palavra e a razão, análogo a Thoth, a Hermes e aos deuses correspondentes à mercúrio (seu símbolo sendo a mônada perfeita), e mercúrio corresponde exatamente à intelecto e palavra.
Sobre a Vontade percebo que existe uma grande vontade, a Verdadeira Vontade, e que esta acima de qualquer outra, e que outras tantas só devem ser assumidas se estiverem de acordo com a Verdadeira Vontade, caso contrario devera ser exterminada, pois como é citado a essência inteira da vontade é que ela é única e não existe nenhum poder que não possa ser voltado ao serviço da Vontade Mágica;
Quando a Vontade é suficientemente bem treinada se eleva ao nível de destino, e assim ela é assegurada pelo magista.
No final do capítulo somos alertados a deixar de lado tradições, hábitos e tudo mais o que possa obstruir nossa vontade, assim conquistamos resistência interna, e nossa alavanca, nossa vontade estará pronta para impulsionar qualquer magia. Citando –“ Foi dito antes que a Verdadeira Vontade Mágica deve ser em direção ao mais elevado feito, e isto nunca pode acontecer até que a Compreensão Mágica floresça. É necessário fazer com que a Baqueta cresça em alcance ao mesmo tempo que ela cresce em poder, ela nem sempre faz isto por si mesma”.
Para aumentar o poder de nossa Baqueta torna-se indispensável destruir antigos conceitos enraizados, e recomeçar de modo mais livre, abandonando o orgulho que é nossa verdadeira serpente a mando de Chorozon, lembrando que o ano do probacionista é um ninho de marimbondos.
O Fogo é o Elemento representante da espiritualidade no ser humano, enquanto a Terra por sua materialidade, a Água por seus sentimentos e emoções e o Ar por sua racionalidade.
Ele rege toda potencia energética e espiritual capaz de transformar a realidade e o mundo físico, pois o fogo é o representante da libido e da vontade.
A libido, em correlato ao ectoplasm...a, é a energia criativa que motiva e alimenta nosso espírito, a energia que direcionamos através de todas as nossas ações e pensamentos.
Dessa forma o entendimento do fogo é fundamental para qualquer prática espiritual, pois além de reger o espírito e toda sua movimentação energética, o fogo é o elemento da Vontade.
A Vontade é o direcionador da energia, por isso o mago deve ter sempre um nível maior de clareza sobre sua verdadeira vontade.
Um dos instrumentos mágicos sagrados ao fogo, como direcionador da Vontade do mago, é a baqueta, ou varinha de poder.
Sobre isto, acrescento aqui um comentário de minha autoria sobre um maravilhoso texto de Aleister Crowley - Líber ABA, Livro IV.
A primeira coisa que me chamou atenção no Líber, foi seu título e o título de seu capítulo que em muito me trouxeram expectativas sobre o conteúdo do livro.
Começando por seu título – Líber ABA, ABA em hebraico quer dizer pai, isto é a potencia masculina da criação o lado ativo da divindade, lembrando também que ABA é um dos títulos conferidos a Sephirah Chokmah, que quer dizer Sabedoria.
A Sephirah Chokmah é a segunda sephirah da criação e a nona quando olhamos a Cabalah no sentido do retorno, sendo também um dos graus mais altos dentro da A.A.
Chokmah é a sephirah que recebe toda a emanação divina de Kether, e a impulsiona, é pulsante em energia pois, é a primeira manifestação divino junto a uma polaridade a polaridade masculina, Chokmah em sua energia impulsiva e caótica leva sua emanação à Binah onde tudo passa a ter uma forma ainda que sutil, sendo Binah sua polaridade feminina.
Lembrando também que Kether sendo a manifestação divina tem sua primeira emanação no verbo, e o verbo esta também em Chockmah, sendo esse primeiro impulso da criação.
Dessa forma entendo que esse líber trata sobre a força impulsora do universo, a polaridade positiva, o fogo que cria e ilumina, e isso é confirmado quando analisado o título do cap. 4 – Baqueta.
A baqueta em Magia cerimonial é um instrumento ligado diretamente ao fogo, utilizado com expressão da vontade do magista, a baqueta é análoga ao próprio falo, lembrando novamente de ABA, e assim de Chokmah.
Voltando-nos a leitura do próprio texto percebi que os primeiros parágrafos falam sobre o poder e a utilização verdadeira da Vontade (Thelêma) dentro da magia, e isto justamente nesse capítulo intitulado Baqueta.
No começo do capítulo Crowley já explica a necessidade de ver e de seguir a verdadeira vontade, que é a coisa suprema, quando diz querer qualquer coisa menos a coisa suprema é desviar-se mais ainda dela, qualquer vontade que não seja a de entregar-se ao BEM AMADO É MAGIA NEGRA.
Nesse momento ele alerta para a necessidade de treinar a própria vontade, para que essa não seja um mero capricho e desejo tolo, e principalmente para que ela seja forte o suficiente para impulsionar a magia, para que avancemos em nossas buscas e não nos tornemos vítimas de Chorozon (demônio enochiano da loucura e confusão) como a maioria.
Sendo assim, a Verdadeira Vontade é uma alavanca para a perfeição da arte mágica pois, é ela que a impulsiona, lembramos assim novamente de Chokmah.
Confirmando minhas expectativas ele diz: “Esta Vontade Mágica é a Vara em sua mão pela qual a Grande Obra é executada”
Dessa forma a baqueta é a verdadeira arma, é o pincel do magista, com esta ele impõe verdadeiramente sua vontade assim como, pinta e constrói sua magia.
Ao domínio da Vontade é necessário o Juramento Mágico, este coordenará a vontade, treinando-a da melhor forma possível. Sendo assim o estudante deve assumir sua vontade fazendo Juramentos mágicos.
A Vontade é verdadeiramente dupla, pois está em Chockmah, Chokmah é o verdadeiro logos, a palavra e a razão, análogo a Thoth, a Hermes e aos deuses correspondentes à mercúrio (seu símbolo sendo a mônada perfeita), e mercúrio corresponde exatamente à intelecto e palavra.
Sobre a Vontade percebo que existe uma grande vontade, a Verdadeira Vontade, e que esta acima de qualquer outra, e que outras tantas só devem ser assumidas se estiverem de acordo com a Verdadeira Vontade, caso contrario devera ser exterminada, pois como é citado a essência inteira da vontade é que ela é única e não existe nenhum poder que não possa ser voltado ao serviço da Vontade Mágica;
Quando a Vontade é suficientemente bem treinada se eleva ao nível de destino, e assim ela é assegurada pelo magista.
No final do capítulo somos alertados a deixar de lado tradições, hábitos e tudo mais o que possa obstruir nossa vontade, assim conquistamos resistência interna, e nossa alavanca, nossa vontade estará pronta para impulsionar qualquer magia. Citando –“ Foi dito antes que a Verdadeira Vontade Mágica deve ser em direção ao mais elevado feito, e isto nunca pode acontecer até que a Compreensão Mágica floresça. É necessário fazer com que a Baqueta cresça em alcance ao mesmo tempo que ela cresce em poder, ela nem sempre faz isto por si mesma”.
Para aumentar o poder de nossa Baqueta torna-se indispensável destruir antigos conceitos enraizados, e recomeçar de modo mais livre, abandonando o orgulho que é nossa verdadeira serpente a mando de Chorozon, lembrando que o ano do probacionista é um ninho de marimbondos.