domingo, 10 de setembro de 2023

Sucesso x Fracasso Riqueza Espiritual x Pobreza de Espírito

 Sucesso x Fracasso
Riqueza Espiritual x Pobreza de Espírito


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Sucesso x Fracasso
Riqueza Espiritual x Pobreza de Espírito

Esse é o tema de hoje!
Vemos por aí muitos comentários tais como “quimbanda não é para mim”, “fui enganado, ali só tem espírito ruim sem caminho” e daí para pior. Mas já analisaram que esses termos são usados em qualquer momento para qualquer culto, não só afro brasileiro, mas até para quando um adepto se decepciona com as grandes religiões?! Claro. Sabe o motivo? Se não sabe vamos lá:

O principal e grande motivo é que o indivíduo não está ali por devoção e amor, está ali por uma promessa da cabeça dele em se tornar um segundo “Bill Gates” da vida, ou um grande Bruxo como Abramelin, Salomão, Cipriano, Bruxa de Evorat e por aí se estende. A pessoa quer dar o mínimo obrigatório e quer recebe o máximo de poder espiritual. Uma suma muito importante, até conhecida de muitos pois foi repetida pelo Santo Católico Francisco de Assis: “é dando que se recebe!”, ninguém lembra né?! Claro. É mais fácil chorar e se afogar em suas lágrimas do que levantar-se do seu sofá para fazer algo relevante perante os espíritos.

Voltando a Quimbanda, vamos nos ater ao termo assentamento para qualquer representação física de Exu, ok?
Então um indivíduo se inicia, faz seu assentamento de seus Exus, conforme todo o fundamento praticado pelo seu iniciador, com todo carinho e seu Exu fica as vezes na casa de religião do iniciador, sem vela, sem bebida, só sendo “visitado” uma vez por mês se for pedir muito... mas aí alguém vai falar: mas o zelador tem que cuidar dos Exus. Sim. Claro. Não é obrigação nossa cuidar de Exus alheios. Mas sim. Eu concordo. E vamos ao segundo ponto, se eu cuido, se eu alimento, esse Exu responderá em minha vida e não na vida do filho dele, sabe o porque? Porque foi abandonado pelo neófito.
Ou, por outro lado, até levou os assentamentos para sua própria residência, fez uma casa qualquer e colocou eles lá e quando lembrava ia lá e ofertava o básico do básico para não passar em branco. Ou quando não é isso, tocou os aprontes debaixo de seu lavatório na área de serviço, enfurnou num armário ou baú para esconder e ainda usa de desculpa isso para nem velas dar, ou colocou num canto baldio de sua casa como um indigente espiritual, mas vamos lá. Assentamento é uma vida, o espírito reside ali, largar aquilo de mão assim você acha q será bem visto por suas entidades? Se você tem vergonha, não o fizesse. Se tem medo, não buscasse. Se não entende, não falasse sobre.

Ai vamos lá, Exu vive do básico mas todas suas vontades você realiza, não deixa de beber 10 cervejas para beber duas ou três ou mesmo cinco e guardar o valor das restantes para incluir no trato de seus mentores. Foi a uma loja comprar roupas, onde poderia economizar gastou tudo. Ai passou na lojinha de macumba e comprou uma caixa vela palito, uma cachaça barata e sidra mais barata, pois era o que não iria “pesar” no orçamento e seus Exus “se contentam com o mínimo”. Podem até se contentar mas você terá que se contentar em sua vida ser sempre o mínimo. Mas o sacerdote iniciador “é safado, roubou meu dinheiro e minha vida não mudou”, mas ninguém lembra que você como pessoa não mudou, não deu seu salto de fé como seu feitor o fez um dia e ainda faz, quando as vezes olha um animal belo para Exu e vai lá paga mil pratas e fica talvez com menos da metade do valor no bolso, mas sabe que é dando que se recebe, sabe que aquilo ali não é gasto, é sim um grande INVESTIMENTO. É por isso que a vida do seu feitor anda, cresce, não é porque pega dinheiro de suas artes feiticeiras, afinal, tem muitos sacerdotes que tem seu trabalho normal, e dele vive, usando a espiritualidade apenas para um acréscimo nas finanças ou mesmo apenas para suprir o culto dele mesmo, e sempre inteirando um a mais com o que consegue no seu trabalho comum fora da religião.

Ser quimbandeiro exige responsabilidade, exige perseverança. Exige aqui um salto de fé muitas vezes. Mas esse salto sempre esteve, está e estará firmado na base sólida de que Exu proverá, se você quer muito, de muito, sua vida vai se transformar. Ninguém passa faca em nada de sacanagem, de brincadeira, a não ser se for maluco, ai é caso de hospício e tratamento psiquiátrico. Isso não serve apenas para Quimbanda não. Isso serve para Umbanda, Candomblé, Jurema, o culto que for. Sempre essa premissa estará lá.

Não é seu feitor ou o culto que é ruim, e sim é você que não foi bom iniciado. Falta de atitude e passividade extrema associado a fraqueza mental e pobreza espiritual. Mas a ideia de ser igual seu sacerdote não muda, tanto que a maioria muda de sacerdote, muda de culto mas se mantém na mesma linha de culto.

Uma observação importante, claro que estou falando aqui de pessoas envolvidas com cultos e sacerdotes sérios, sabemos que infelizmente existem vários charlatões e pilantras no meio afro ameríndio assim como em outras religiões.

Ser Quimbandeiro é ser vitorioso, é ser estrategista, saber traçar planos, metas e alcançar objetivos. Confiança é a base. Confie nos espíritos e eles te respondem. O culto existia antes de você, se fosse ruim, ele não existiria. Mas se você é uma “laranja podre” o próprio culto de tira da cesta de “ laranjas boas, saudáveis e doces” e te “joga no lixo”

Abraços a todos.
Agô na Gira!

Laroye Exu, quem pode mais!
Tata Marco do Marabô.

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