Simbologia[editar | editar código-fonte]
A Lua parece atrair (ao contrário do Sol) dezenove manchas de cor, em forma de lágrimas. Essa direção das gotas variam com as diferentes desenhos, mesmo entre as versões clássicas[1].
Embaixo da Lua há dois cães e, mais atrás, duas torres. Alguns autores reconhecem um dos animais como cão e, o outro, como lobo. Em primeiro plano, um lagostim (a maioria das descrições fala em “caranguejo”) encontra-se num tanque que, com suas bordas retas, parece construído; os dois cães têm a língua para fora, dando a entender que querem lamber as gotas. Do chão brotam várias plantas (ou apenas três, em algumas versões).
As duas torres parecem delimitar e proteger o espaço no qual se encontram os animais e o tanque. A Lua está ao mesmo tempo cheia e crescente; dentro desta última figuração vê-se o perfil humano. Os raios são de dois tamanhos. As dezenove lágrimas estão dispostas em forma de colar, numa fileira dupla e com a ponta para baixo.
Mensagem[editar | editar código-fonte]
A inteligência instintiva, os ciclos vitais. Os elementos, o mundo visível, a luz refletida, as formas materiais, o simbolismo. Imaginação. Reflexão e reflexos. Aparências. Ilusões. O momento de reavaliar a direção em busca do retorno à fonte.