África[editar | editar código-fonte]
Na mitologia Yoruba, no Benim, Olóòkun ou Olokun é considerado como divindade do mar. Depois (Olo) dos Oceanos (Okun).
- Citação: "Yemoja/Olokun é o nome de duas Forças Espirituais na tradição religiosa da África Ocidental chamada "IFA". A palavra Yemoja é uma elisão do Yoruba Oriki (nome do louvor) "Yeye mo oja" que significa Mãe dos Peixes. "A palavra" Olukun " "é uma contração de Olohun que significa" dono "e" okun "que significa" oceano ". Ambas as palavras são os nomes dados para descrever uma convergência complexa de forças espirituais que são elementos fundamentais no conceito IFA de fertilidade. As Forças Espirituais que formam a base do papel de Yemoja e Olokun no Reino do Espírito relacionam-se com a relação entre a água e o nascimento."[2]
Olokun é o Orixá Senhor do mar, é um tritão, metade homem e metade-peixe de caráter compulsivo, misterioso e violento. Tem a capacidade de transformar. É assustador quando irritado. Na natureza é simbolizado pelo mar profundo e é o verdadeiro dono das profundezas do presente, onde ninguém jamais esteve. Representa os segredos do fundo do mar, como ninguém sabe o que está no fundo do mar, apenas Olokun. Também representa a riqueza do fundo do mar e da saúde. Olokun é um dos Orixás mais perigoso e poderoso do culto aos Orixás.
Diz-se que ele foi acorrentado ao fundo do oceano, quando ele tentou matar a humanidade com o dilúvio. Sempre retratado com escudo. Seu culto é na cidade de Lagos, Benin e Ile Ifé. Seu nome vem do yoruba Olokun (Olo: Depois - Okun: Mar). Representa a riqueza dos fundos marinhos e a saúde. Todo os Babalawôs devem cultuá-lo e sempre deve ser assentado com suas 18 ninfas que são suas esposas, as 9 Olossás e as 9 Olonas. Elas são ninfas da água, representa os rios, córregos, lagoas, cachoeiras, nascentes, lagoas, extensões marinhos e de águas pluviais.
Brasil[editar | editar código-fonte]
No Brasil é cultuada como pai de Iemanjá e senhor do mar (Olokun).
É cultuado nas casas de candomblé tradicionais, mas não toma parte nas festas, não são entoados cânticos no "xirê", assim como acontece com outros orixás (Orunmila, Oduduwa). São assentados mas não são "iníciados" iawos para estes orixás.
Com a vinda de sacerdotes africanos para o Brasil, hoje tenta-se resgatar o culto, porém sem identificação pelos fiéis. Talvez por não se ter conhecimento e sincretismo.
É homenageado durante a Festa de Iemanjá.
Cuba[editar | editar código-fonte]
Em Cuba, Olokun foi ligado ao fundo do oceanos por Oxalá pra evitar que sua força fizesse calamidades