1-O Catimbó e as religiões Afro-BrasileirasO Catimbó não está ligado aos Orixás africanos. No Catimbó trabalham os Mestres, que foram pessoas que viveram e ao morrerem
se "encantaram". Geralmente os mestres são ex-Catimbozeiros. O Catimbó não era cultuado na África e o Catimbó não cultua os
Orixás das nações, de forma que os Mestres não lhes fazem ou devem obediência hierárquica. É claro que se o consulente ou o
discípulo já for do Povo de Santo então existe um enredo, fundamento maior que o Catimbó, que deve ser respeitado devido ao
nível espiritual maior dos Orixás.
Catimbó não é umbanda e se desenvolveu de forma paralela e independente. O Catimbó encontrou a umbanda nos grandes centros
e ao receber pessoas que se desenvolveram na Umbanda, estas podem passar a receber suas entidades também no Catimbó,
principalmente os Cablocos e Exus. Pelo mesmo processo no qual as pessoas que atuam na Umbanda vão agregando ao seu ritual
prática de outros que eles encontram, o Catimbó foi confundido com a Umbanda.
De fato existem algumas similaridades na forma entre um e outro, mas a essência é outra. Considerar o Catimbó uma forma de
umbanda, pode ser uma simplificação grosseira ou até mesmo um preconceito. O Catimbó é uma manifestação puramente Brasileira
sem a importação de africanismos.
Mas até certo ponto esta confusão é justificável, ainda mais partindo da base de quem escreve sobre estas manifestações é de
grandes centros e nestes locais vai encontrar muitas vezes os mestres misturados com os cablocos e exus de Umbanda.
Mas o Catimbó é bem diferente das religiões afro-brasileiras. Todo o trabalho e a força do Catimbó esta na Fumaça, e nas ervas,
sendo o fumo, especialmente preparado, a sua forma primária de trabalho. O Catimbó não "arria" trabalho no chão de a sua magia
vai pelo ar, no tempo, junto com sua fumaça. Muitos tem, com razão o que temer do Catimbó, mas, pessoas do bem nunca devem
temer a ninguém.
No Catimbó São Pedro é São Pedro e não Xangô. Santo Antônio é Santo Antônio, Santa Terezinha é Santa Terezinha e assim por
diante.
O Catimbó cultua ervas, símbolos e santos católicos, mas se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não ha
dúvida que são as ervas. O Catimbó tem como principal elemento a árvore da Jurema e todos os Mestres tem um erva de
fundamento.
É claro que podem dizer que o Candomblé também é fundamentado em ervas e sem erva não se faz santo, mas, observe que
apesar de importante as ervas (Ewé) no Candomblé, estas são um dos elementos que compõe o fundamento de cada Orixá. No
Catimbó este é "o elemento" principal.
se "encantaram". Geralmente os mestres são ex-Catimbozeiros. O Catimbó não era cultuado na África e o Catimbó não cultua os
Orixás das nações, de forma que os Mestres não lhes fazem ou devem obediência hierárquica. É claro que se o consulente ou o
discípulo já for do Povo de Santo então existe um enredo, fundamento maior que o Catimbó, que deve ser respeitado devido ao
nível espiritual maior dos Orixás.
Catimbó não é umbanda e se desenvolveu de forma paralela e independente. O Catimbó encontrou a umbanda nos grandes centros
e ao receber pessoas que se desenvolveram na Umbanda, estas podem passar a receber suas entidades também no Catimbó,
principalmente os Cablocos e Exus. Pelo mesmo processo no qual as pessoas que atuam na Umbanda vão agregando ao seu ritual
prática de outros que eles encontram, o Catimbó foi confundido com a Umbanda.
De fato existem algumas similaridades na forma entre um e outro, mas a essência é outra. Considerar o Catimbó uma forma de
umbanda, pode ser uma simplificação grosseira ou até mesmo um preconceito. O Catimbó é uma manifestação puramente Brasileira
sem a importação de africanismos.
Mas até certo ponto esta confusão é justificável, ainda mais partindo da base de quem escreve sobre estas manifestações é de
grandes centros e nestes locais vai encontrar muitas vezes os mestres misturados com os cablocos e exus de Umbanda.
Mas o Catimbó é bem diferente das religiões afro-brasileiras. Todo o trabalho e a força do Catimbó esta na Fumaça, e nas ervas,
sendo o fumo, especialmente preparado, a sua forma primária de trabalho. O Catimbó não "arria" trabalho no chão de a sua magia
vai pelo ar, no tempo, junto com sua fumaça. Muitos tem, com razão o que temer do Catimbó, mas, pessoas do bem nunca devem
temer a ninguém.
No Catimbó São Pedro é São Pedro e não Xangô. Santo Antônio é Santo Antônio, Santa Terezinha é Santa Terezinha e assim por
diante.
O Catimbó cultua ervas, símbolos e santos católicos, mas se tivermos que caracterizar qual é o principal objeto de culto não ha
dúvida que são as ervas. O Catimbó tem como principal elemento a árvore da Jurema e todos os Mestres tem um erva de
fundamento.
É claro que podem dizer que o Candomblé também é fundamentado em ervas e sem erva não se faz santo, mas, observe que
apesar de importante as ervas (Ewé) no Candomblé, estas são um dos elementos que compõe o fundamento de cada Orixá. No
Catimbó este é "o elemento" principal.
2-Santeria (literalmente, caminho dos santos - os termos preferidos entre praticantes incluem Lukumi e Regla de Ocha) é um conjunto de sistemas religiosos relacionados que funde crenças católicas com a religião tradicional iorubá, praticada por escravos e seus descendentes em Cuba, no Brasil (onde o Candomblé apresenta semelhanças com a Santeria), em Porto Rico, na República Dominicana, no Panamá e em centros de população latino-americana nos Estados Unidos como Flórida,Nova York e Califórnia. "Santeria" significa "caminho dos santos", originalmente um termo pejorativo aplicado pelos espanhóis à devoção excessiva aos santos. Os proprietários cristãos dos escravos não permitiram que praticassem suas várias religiões animistas da África Ocidental, o que fez com que os escravos contornassem essa proibição adorando seus deuses africanos sob a forma exterior dos santos católicos.
O ritual da Santeria é altamente secreto e transmitido principalmente por via oral. As práticas conhecidas incluem sacrifício animal, dança extática e invocações cantadas aos espíritos. As galinhas são a forma mais popular de sacrifício; seu sangue é oferecido aos orixás, que correspondem aos santos cristãos. A música dotambor, atabaque e dança são usadas para produzir um estado do transe nos participantes, que podem incorporar um orixá. Os antepassados são tidos em alta estima na Santeria.
Muitos ativistas de direitos dos animais atacam a prática da Santeria de sacrifício animal, declarando que é cruel. Os seguidores de Santeria alegam que as matanças são conduzidas da mesma maneira que animais são abatidos para consumo e isto não é necessariamente sádico. Além disso, o animal é cozido e comido mais tarde.
Em 1993, a Corte Suprema dos Estados Unidos estabeleceu que leis de crueldade contra animais dirigidas especificamente contra a Santeria eram inconstitucionais e a prática não viu nenhum desafio legal significativo desde então.